CAPÍTULO 9: MEIA-NOITE

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Após a doença, as ondas de desconforto em seu coração diminuíram gradualmente.

No entanto, Type não foi capaz de lutar contra seu feroz colega de quarto, então ele gradualmente desistiu, não lutou mais contra ele. Cada vez que voltava para o quarto, dormia como um morto com os olhos fechados, para não ter que enfrentar o rosto que odiava, embora em seu coração não soubesse porquê a antipatia por ele estava diminuindo).

Porém, mesmo que fosse com ele, Type começou a se sentir estranho. A princípio, pensou que era porque o pesadelo que o atormentava há mais de dez anos não reapareceu. Mas esses dois ou três dias...É muito estranho!

O sonho é realmente estranho.

Assim é. O nojento homem barbudo de sua infância não aparecia mais em seu sonho.

Nos últimos tempos, Type sempre sentiu que alguém estava com ele. Ele sentiu alguém tocar seu rosto, lábios e cabelos suavemente. Ele deveria odiar o toque dessa pessoa desconhecida. Além disso, em todos os sonhos anteriores, ele tremia de medo, mas no período recente, Type não teve medo nenhum. O pior de tudo é que ele pensa... Muito bem.

– Aquela criança tem muita força, mas esse sentimento é muito suave. - Type pensou e sussurrou, imaginando se era um sonho ou real, pensando que não poderia deixar de virar os ombros... Olhando para o cara que estava na frente do espelho do armário. Esse é o garoto?

– Você pensa demais, é só um sonho.

– Se você não está com febre, você está mentalmente doente de novo? Você está falando sozinho aqui. - Talvez tenha sido um pouco barulhento ou talvez o quarto seja muito pequeno. Tharn se virou e olhou para Type. Ele perguntou com um sorriso no canto da boca. Type só queria vencê-lo.

– Mesmo que eu esteja louco, é problema meu. Não é da sua conta - ele disse rigidamente, e Tharn não pôde deixar de rir um pouco mais. Sim, outra coisa estranha é que o personagem de Tharn de repente ficou melhor.

Ele costumava ter um rosto desumano, mas recentemente sempre sorri como um idiota.

– Eu não tenho a mesma doença cerebral que você.

– O que há de errado com meu cérebro? Onde você vê que tenho danos cerebrais? - Tharn, que estava usando um cinto, virou-se para ele e disse que Type precisava olhar para trás. Os olhos de Tharn brilharam e pareciam... de bom humor.

Quanto melhor o humor de Tharn, pior será o humor de Type.

– Ah, por que eu quero falar com você? Esqueça? Te odeio. - Na verdade, ele não se atreveu a brigar com a outra parte recentemente. Talvez tenha cuidado de si mesmo quando estava doente.

– Mas eu não te odeio, garoto.

Tharn disse esta frase em voz baixa. Type se virou para olhar para novamente. Tharn começou a rir novamente. Ele até começou a repetir o que acabara de dizer, palavra por palavra.

– Não te odeio.

– Mas eu te odeio! - Type continuou olhando e enfatizando. Tharn ficou atordoado por um momento. É fácil ver que está um pouco decepcionado, se virou e arrumou o cabelo.

– Eu não te odeio de qualquer maneira. - Depois disso, Tharn pegou sua mochila e saiu para se preparar para a aula. Type olhou para e seus olhos lentamente voltaram ao normal. Sua impressão de Tharn estava melhorando, mas não pôde deixar de pensar.

– No meio da noite, o que você faz...? O que você me faz?

Tenho certeza que não penso nisso dia e noite, então esse cara está fazendo isso comigo? Desta vez, Tharn se virou para vê-lo. Depois de um tempo, havia um sorriso em ambos os lados de sua boca e sua resposta fez Type se sentir mais deprimido.

Tharn Type Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora