Capítulo 16: Uma escolha, parte final.

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— Alguém chama a polícia

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— Alguém chama a polícia... — Hobin relaxa os seus ombros, com a voz trêmula, antes de abrir sua boca em um longo bocejo, qual chama a atenção de sua colega de trabalho. — Porque estão me matando de tédio.

— É sério isso? — Os olhos travessos, entretanto amargos de Ye-Na travam em sua direção. — A gente acabou de atender uma porção de clientes, deveria estar feliz por termos conquistado um segundo de paz.

— Eu vim para trabalhar, não ficar parado olhando para o tempo. — Ela revira os seus olhos, mas logo dá um leve sorriso que estampa seus esbeltos lábios preenchidos com um batom leve de cor cereja, sentando-se em uma cadeira.

Haw Ye-Na é uma jovem garota que senhor Song contratou para ajudar no movimento alto do verão há um ano, entretanto graças ao seu potencial e alta capacidade foi aceita para trabalhar definitivamente. Mas ela esteve doente nas últimas duas semanas, o que deixou Hobin com todo o trabalho extra para a sua alta insatisfação, pois fica muito mais tempo na cozinha — o lugar que ele mais adora — invés de atender clientes na sua presença e não pôde fazer isso com ela estando fora.

Ye-Na é o que pode ser descrita com uma linda garota, além de sempre parecer escutar atentamente cada palavra que qualquer pessoa sinta vontade de expressar, não importa quão antipática ou grosseira seja, o que a torna tão boa em lidar com o público. E ainda está sempre exalando um ar de feminilidade com os seus perfumes doces e acessórios de qualquer modelo que sempre são da cor rosa — assim como o seu próprio cabelo pintado — tais como os seus brincos ou pulseiras. Isso por algum motivo leva alguns clientes "rebeldes" a tratarem bem e evitar fazerem bagunça.

— Você não precisa ser grosseiro. E se você quer um pouco de atividade recomendo ficar na frente da barraca anunciando nossa comida, com direito a aquela plaquinha que o senhor Song fez, vai que alguém presta a atenção em você e sente vontade de comer algo, hein. — Ela ri, o forçando a revirar os olhos também.

Senhor Song saiu já faz um tempo para comprar alguns ingredientes que estão em falta, se estivesse aqui não os deixaria "fofocando" atoa.

— Quase me engasguei de rir, sua palhaça. — O seu tom é sem-graça, mas ele não deixa de se sentir confortável de devida maneira estando ao lado dela.

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