Capítulo 47

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Amaya Espinosa

Um tempo havia se passado, estava tudo tranquilo, Carl estava bem, o que me deixou muito feliz, eu estava indo até a enfermaria pois comecei a treinar para ser enfermeira junto de Denise, no caminho eu acabo encontrando com Carl, ele me rouba um selinho assim que me vê e eu sorrio.

- Tá indo pra enfermaria? - Eu pergunto.

- É, tenho que trocar o curativo.

- Posso trocar se quiser.

- Nã-não precisa, Denise troca pra mim.

- Ah qual é Carl, sabe que eu posso trocar, não confia em mim?

- Eu confio, é só que... deixa pra lá, não precisa, Denise troca - Ele diz me dando um leve sorriso, eu acho que ele está com medo que eu fique com nojo do machucado dele, insegurança talvez? Eu paro de andar ficando na frente dele.

- Sabe que não importa o que aconteça eu vou continuar te amando né?

- Sei... é só que, é feio, e nojento.

- Eu não me importo Carl, sabe disso, não vou ficar com nojo e nem parar de gostar mais de você por isso.

- É, talvez... você pode trocar - Ele diz.

- Certeza? Sabe que não precisa se sentir obrigado né?

- Não, tudo bem, eu confio em você - Ele diz e eu sorrio me aproximando dele e sentindo sua respiração ficar mais tensa.

Eu rio juntando nossos lábios e sinto Carl colocando as mãos em minha cintura, eu suspiro com o toque colocando minha mão em seu rosto mas Carl recua de meu toque, eu paro o beijo o olhando.

- Desculpa, eu só... tô tentando ainda - Carl diz, é, ele está inseguro, mas vou mostrar pra ele que ele não precisa ficar assim.

Eu lentamente coloco minha mão novamente em seu rosto e acaricio o curativo o vendo sorrir de leve.

- Eu te amo Carl, e isso nunca vai mudar.

- Eu também te amo Amaya - Ele diz e me beija, como eu amo isso, seu beijo, seu toque, ele é tão maravilhoso.

Cinco minutos depois nós chegamos na enfermaria, eu o peço para sentar em uma cadeira e me esperar, eu pego as coisa que precisa e me sento em uma cadeira na frente de Carl, eu toco seu rosto tirando lentamente o curativo, eu olho para a cicatriz em seu rosto, estava bem feio.

- Tá muito feio né? - Carl pergunta inseguro.

- Não, parece bem melhor, eu vou fazer um novo curativo - Eu digo e começo a fazer o curativo, eu percebo Carl me encarando e o olho rindo - Pronto.

- Obrigado - Ele diz e sorri pra mim - Vou pra casa, você vem? Vou ficar com Judith

- Claro, só vou ver com Denise se posso ir.

- Não precisa, não tem ninguém aqui, só nós, vamos.

- Tá, vamos - Eu digo sorrindo e vamos para a casa de Carl, ele passa Judith pro meu colo e a pequena ri pra mim me fazendo sorrir.

- Ela gosta de você - Carl diz e eu sorrio para a pequena - Eu tô começando a ficar com ciúmes de você - Carl diz brincando e eu rio.

Logo nós vamos para a varanda pois anoiteceu, iríamos ver as estrelas, Carl estava com Judith no colo mostrando as estrelas, eu olhava sorrindo, Michonne chega.

- Oi - Ela diz.

- Oi - Eu e Carl dizemos juntos.

- Tiveram um bom dia? - Ela pergunta.

- Acho que sim - Carl diz me olhando - Vou levar ela pra dentro - Carl diz se levantando.

Vamos para dentro, Carl coloca Judith para dormir e vamos para seu quarto, ele se senta na cama e eu sento ao seu lado, ele deita a cabeça no meu colo e eu faço cafune em seus cabelos.

Ele olha para cima olhando em meus olhos e ri.

- Do que está rindo? - Eu pergunto.

- De você.

- De mim?

- Sim.

- Porque?

- Porque você é linda.

- Para - Eu digo rindo batendo em seu peito, o mesmo se levanta me olhando.

- Que foi? - Eu pergunto.

- Eu quero muito te beijar agora - Ele diz.

- Tá esperando oque?

- Sua permissão.

- Não precisa de permissão bobão - Eu digo rindo e ele me beija colocando a mão em meu rosto, eu coloco minha mão por baixo de sua camisa tocando sua barriga, o beijo passa de calmo para um beijo fervoroso me fazendo ficar com borboletas no estômago, eu sinto Carl colocando as mãos em minha cintura e suspiro durante o beijo, eu amo quando Carl me toca assim.

Ele me faz um pequeno carinho na minha cintura por cima da blusa, sua respiração fica um pouco mais ofegante e eu paro o beijo, eu vejo sua pupila totalmente dilatada.

Ele coloca a mão em meu rosto novamente me puxando de leve e me dando outro beijo, o beijo ficava cada vez mais intenso e eu entendi o que Carl queria, eu paro o beijo lhe dando vários selinhos, ele me olha como se tivesse feito algo errado.

- Fiz algo de errado?

- Não, não fez - Eu sorrio para ele.

- Então porque parou o beijo?

- Porque já estávamos chegando em uma parte em que eu não estava pronta ainda...

- Ah, me desculpa, eu... tava tão disperso enquanto te beijava que nem percebi isso, desculpa, eu não quero te forçar a nada.

- Não precisa pedir desculpas, eu só não to pronta ainda sabe? Eu... não consigo ainda.

- Por causa dos traumas que envolvem seu pai? - Carl pergunta e isso acaba me afetando um pouco, eu não gostava nenhum pouco de lembrar disso, eu apenas assinto com a cabeça para Carl - Podemos apenas ficar deitados um pouco se quiser?

- Claro, apenas a sua companhia - Eu digo.

- Claro, o que você quiser - Carl diz dando um sorriso pra mim e eu retribuo, eu me deito em sua cama e ele se deita ao meu lado me puxando para deitar em seu peito.

- Depois do meu pai nunca achei que confiaria em homem nenhum, mas aí veio você e o Daryl, que me fazem me sentir segura.

- Eu sempre vou te proteger Amaya, não importa onde eu estiver - Ele diz dando um beijo em minha testa e eu sorrio, um tempo depois eu ouço batidas na porta do quarto de Carl, ele se levanta e vai atender, era Rick.

- Que foi pai? - Carl pergunta.

- Amaya sua irmã está lá embaixo te esperando, ela disse que já está tarde.

- Tá bom, já vou descer - Eu digo e Rick vai embora - É melhor eu ir - Eu digo e vou até Carl dando um selinho nele.

- Boa noite - Eu digo

- Boa noite - Ele diz e eu vou embora indo até minha irmã que estava me esperando na porta.

- O que estava fazendo?

- Estava apenas passando um tempo com o Carl.

- Hm, entendi, quando você sai tem que me avisar, já está tarde, eu até olhei na enfermaria e você não estava lá.

- Desculpa, eu esqueci.

- Tudo bem, só avisa da próxima vez.

- Ok general Rosita - Eu digo colocando a mão na testa e minha irmã ri, nós chegamos em casa, Abraham estava no sofá, eu comprimento ele e tomo um banho e caio na minha cama logo adormecendo.

Resistance and loveWhere stories live. Discover now