SEVERUS E ADHARA ERAM UMA DUPLA PERFEITA. Os treinos para viagem no tempo não paravam e a cada minuto eles ficavam mais tensos sobre a viagem, não só os dois, todos eles. Só que ambos sabiam que se chegassem no futuro e Voldemort tivesse perdido, eles seriam mandados pra Azkaban.
Portanto eles tinham que enganar as autoridades do futuro, e só tinha duas formas de fazer isso. As únicas duas formas dos bruxos saberem se era verdade ou não. Legilimencia e Veritaserum.
Então eles se dividiram, os dois seriam medianos nas duas, mas cada seria excelente em uma. Snape com legilimencia e Adhara com Veritaserum, ambos sendo bons em oclumência.
— Vai. — Adhara bebê o frasco na mesma hora e Severus olha sério pra ela. — Nome?
— Adhara Black. — Fala e Severus assente.
— Cometeu algum crime? — Ela abre um sorriso.
— Não. — Severus assente. — Desde de que roubar balas do meu irmão não conte.
— Tem irmão? Qual o nome? — Ela fecha o sorriso.
— Sirius. — Diz com semblante sério.
— Só tem ele? — Ela fecha os olhos com força, soltando um palavrão antes de falar sobre Régulos. — Detalhes ainda são difíceis?
— São. — Ela passa mãos no cabelo exausta. — Eu sou horrível nisso.
— Não é não. — Diz se virando pro caldeirão, voltando a fazer sua poção. — O negócio é nível Dumbledore, você já melhorou muito.
— Eu sou horrível. — Ela se joga no sofá, olhando pro teto da sala precisa. — Sabe os McKinnon?
— Como não saber? Todos estão chocados com o que aconteceu, como mataram aquela criança. — Uma lágrima escorre do olho dela, Severus olha pra ela ao perceber o silêncio e seu semblante muda na hora. — Foi você?
— Foi culpa minha, mas não fui eu. — Diz com a garganta trancando. — Ela foi esfaqueada no meu colo Severus, doeu como se fosse Régulos.
— Você é a Comensal da linha de sangue. — Ela assente, sabendo que ele estava se referindo a ferida nas bochechas. — Adhara, você é a maior assassina do Lorde.
— É, sou eu. — Ela conjura a katana e olha pra ela. — Eu matei uma criança por causa disso, e tenho que carregar constantemente comigo, não sou mais inocente dos meus atos e isso é o fardo.
— Não foi sua escolha ter essa marca no braço. — Severus fala tentando consolar.
— Foi minha escolha permanecer com ela. — Ela fala com a voz amarga.
— Fez isso por Régulos. — Severus fala olhando pra katana. — Fez isso pra proteger ele.
— Ele vale tudo isso? — Ela pergunta olhando para o braço coberto de uniforme. — Ele vale mais do que a minha vida? Vale mais do que todas essas vidas?
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Puro Sangue, A Essência do Sangue Azul.
FanfictionNenhuma arte pode ser substituída, nenhum artista pode ser substituído. Ninguém pode parar um artista de fazer arte, apenas ele mesmo. Todos os dias na mansão Black, desde de 1962, todos os presentes na casa podiam escutar um piano e um violino. Era...