CAPÍTULO 15

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CAPÍTULO 15

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Os poros de W dilatam no mesmo instante. Sua pálpebra se abre e as pupilas encolhem. Quando vira de vagar para trás, já planejando o proximo golpe que iria dar, sua cabeça se inclina par cima, mostrando a imagem de um homen moreno alto, vestido de terno e um crachá solto em seu pescoço.
- Arh, W! Você me deu um susto!
O policial exclama, tirando a lanterna do rosto da mulher. Ela se ergue e tira o capuz.
- Meu Deus! Eu quase te matei! O que está fazendo aqui? Entrou no caso da detetivezinha?
- Vim visitar aqui com alguns policiais. Deu sorte que fui eu quem abriu essa porta. Melhor tomar mais cuidado.
- Conseguiu vazar as imagens?
- Sim. Isso paralisou o prédio inteiro. Falaram disso por mais de uma semana.
A mulher coloca a mão na boca, surpresa que seu plano deu certo. W gargalha e curva suas costas para pegar a bolsa no chão.
- Bom, estou indo agora. Precisaremos de você mais em breve. Se cuide.
Bota o capuz. Sai de lado caminhando devagar entre paredes do quintal de trás da casa.
- Hey! Por que está parado aí?
- Senhor, acredito que alguém deixou a porta dos fundos aberta. Apenas vim conferir.

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O chefe de polícia se sentou na ponta da mesa. Encarou a morena que estava analisando cada pedaço daquela sala novamente.
- Faz tanto tempo assim que não venho aqui? O senhor reformou tudo.
- Bom, apenas mudei algumas coisas. Mas não é por isso que estamos aqui.
Ele joga uma papelada na mesa, na direção de Jennie.
- Aqui está. Nenhum desses testes tinha o seu DNA, apenas o sangue que você pisou.
- Espera!? Então estou isenta do caso?
- Bom, isso é uma palavra forte já que, se a senhorita Kim não foi a culpada, quem mais seria? Precisamos acusar alguém ou algo.
O Senhor dá meia volta à mesa e senta em sua cadeira. Abre a gaveta esquerda ao seu lado e pega mais alguns papéis. Posiciona-os ao lado do espaço vazio que sobrou quando a jovem acatou os outros documentos.
- Felizmente conseguimos entrar em contato com a terapeuta da vítima. Estamos abrindo mais uma investigação.
Ela hesita, franzi a sobrancelha e coloca os papéis de volta à mesa.
- Um segundo... Vocês estão suspeitando de um suicidio?
Abaixa a cabeça, analisando o arquivo parado em sua frente.
- Isso mesmo. Ele tem um histórico de vícios em remédios anti-depressivos. Também descobrimos que, algumas semanas antes do falecimento, ele apresentou uma queda na última consulta. Talvez ele fosse um suicida, não sabemos ainda.
Jennie apoia seu braço esquerdo na mesa, aconchegando o rosto na sua mão. Sua barriga dói apenas ao ouvir essa palavra. Por que alguém faria isso em sua casa? Talvez para incriminá-la, ou apenas por se sentir mais seguro, já que estava com uma policial por perto. Em sua cabeça, mais nada fazia sentido.
- E a faca? Descobriram de quem foi o sangue?
- Bom, ela foi levada para outro laboratório. Aparentemente, o líquido que estava nela era de algum animal. Provável que, quando fizeram seu serviço de quarto, deixaram escorregar ela sem querer.
- Óh, céus. Eu fiquei tão preocupada.
- Bom, mas acho que sua preocupação pode parar por agora. Irei te realocar dentro de um mês. Não conte isso a ninguém. Apenas fique em casa até a poeira baixar. Emitiremos uma nota mais tarde. Já está liberada.
Ela se espanta de forma alegre. Levanta e se curva em forma de agradecimento. Sai da sala.
Jennie curva alguns escritórios do local, mais cedo ou mais tarde, ela percebe o olhar enojado de algumas pessoas em sua direção. Não aflita, ergue seu corpo e cabeça e olhar esnobe de sempre. Estava concentrada na visão à sua frente, quando um rosto familiar passa de longe por sua esquerda. Ergue as pupilas e caminha com o olhar para ver quem era. quando percebe que Kim Taehyung já havia avistado, coloca com a mão uma mecha de trás da orelha para a frente do rosto, acelera o passo.

Segura no pulso.
- Jennie! Podemos conversar?

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O policial ajeita a franja que estava voando para trás por conta do vento do terraço. A mulher abre uma cartela de cigarros e acendeu um na boca.
- Eu vacilei com você. Me desculpe.
Ela ficou confusa.
- Vacilou? O que você fez? Não estou lembrada...
Debocha.
- Bem, sei que fiz algumas coisas confusas.Eu não escolhi sair do caso. Apenas me tiraram.
- Só isso que tem para me falar? Não me diga o óbvio.
- Eu também estou atrás de quem tirou aquelas fotos. Já abri um processo quanto a isso. Acho que deveria fazer o mesmo.
- Eu não me importo.
- Por que está tão seca comigo?
O sangue da morena corre mais rápido. As bochechas ficam vermelhas, no sinal da raiva subindo dos seus pés à cabeça. Pensa em brigar, mas algo dentro dela faz dar um passo para trás nessa ideia.
- Por que você está fazendo isso?
Joga a bituca no chão. Complementa.
- Sabe, depois de quando você começou a ser gentil comigo, parece que tudo piorou. Fotos vazaram, eu achei uma faca com sangue no meu quarto, e ainda por cima, todos estão contra mim.
- A que ponto quer chegar?
- Não é esquisito para você? Uma pessoa que você mal convive entra na sua casa, de repente, quando alguém está morto no seu banheiro, se aproxima de você, te leva para sair em público e, como se não bastasse, ainda vaza fotos suas e dela, fazendo sua reputação cair mais ainda! Você acha isso normal?
A mulher se aproxima, encoxando ele na beirada da sacada,fazendo a grade se mover um pouco para trás.
- Espere um pouco. Está tentando me acusar, Jennie? Depois de tudo que fiz por você?.
Empurra ela, mas sem machucar.
- Você nunca foi assim comigo, Kim Taehyung!v Não banque o gentil agora.
Uma lágrima minúscula pensa em escorrer por suas bochechas, porém o ato de piscar os olhos, anula isso.
- Nini. Por favor, me escute. Não tenho nada haver com tudo que está acontecendo. Pensa que também não fui prejudicado quando tudo vazou?

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Ei, vc 🫵 Jesus te ama

WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)Where stories live. Discover now