CAPÍTULO 20

41 9 14
                                    

CAPÍTULO 20

Ler descrição antes de iniciar a história!

____________________________

   A brisa leve fazia seus cabelos serem levados para trás. O jovem moço deitado em uma maca, estava sendo carregado correndo pelos médicos, sendo direcionado a um local de raio X. Antes que pudesse responder a qualquer ruído falado, sua vista escurece de novo, não lembrando de nada a seguir.

   Por volta das sete da manhã, Jeon pula de sua carteira com o celular no ouvido, atraindo olhares.
– Como assim "acidente de carro"? Ele tinha me deixado no hospital essa noite!
   Algumas meninas que estavam bebendo com ele na noite anterior, se aproximaram, perguntando o que houve. Desligando o celular, ele se sentou frustrado.
O que aconteceu?
– O policial Kim sofreu um acidente de carro. Ele foi internado.
   Se curvou e saiu de lá.
   Chegando à porta do hospital, não pensou duas vezes em ligar para Jennie. Tocou, tocou, tocou. mas uma hora, ela atendeu.
– Bom dia, Jennie. Desculpe se eu te acordei, mas tenho que te avisar algo.
   Com a voz sonolenta, a chamada é respondida.
– Diga. O que ocorreu?
– Kim Taehyung sofreu um acidente de carro e agora está internado.
   A chamada cai no mesmo segundo em que diz as palavras.

   Algumas horas se passam. Após o horário de almoço, o local de espera para visita estava infestado de mulheres e homens com ternos e crachás. Golden, que permanecia largado em uma das cadeiras, avista a silhueta de Jen entrando pela porta, fazendo um silêncio ecoar pelo local.

O que ela tá fazendo aqui?
Eu não falei que os rumores eram reais?

   Ignorando tudo, ela se dirige a uma colega próxima.
– Você sabe o que houve?
– Apenas o carro dele destruído foi encontrado na frente de uma rua sem saída, abandonada.
– Eu não pensei que fosse tão sério. Obrigada.
   Se curva e se senta ao lado de Jeon.

   Pouco a pouco, a entrada de visitantes foi liberada. Trios entravam e saiam rapidamente, se despedindo e desejando melhoras. Primeiro os chefes, líderes, colegas próximos e distantes se preocupavam. No último trio que fechou a porta, Jungkook decidiu falar. Sério e um pouco nervoso com a situação, solta algumas palavras desajeitadas. Em um curto papo sobre a vida, questiona sem pudor algum:

– Por que não entrou primeiro que todo mundo?
   Hesita para trás e mordeu os lábios pensativa.
– Claro que não. Isso seria muito estranho e só causaria mais murmurinhos.
   Reclinou a cabeça para trás.
– Irei falar uma coisa séria agora. Vocês dois precisam parar de se bicar tanto.
   Encarou ele confuso. Por que estaria falando uma coisa dessas justo agora?. Ela ergueu a sobrancelha e fechou a cara. Vendo a reação dela, continuou:
– Não falo isso para seu mal, Nini. Taehyung gosta muito de você, e tenho certeza que é recíproco.
   Tomou o fundo de café frio que estava no copo e fez um arremesso a cesta de lixo mais próxima.
– Como eu poderia ter certeza disso? Ele passou esses anos inteiros me ignorando e namorando minhas amigas.
– Bom...
   Se levantou e ergueu um pouco a calça de volta para a cintura, em sinal que iria partir. Concluiu:
– Já faz umas semanas, mas ontem, especialmente, ele não parava de falar de você. Mesmo sóbrio naquele bar. Quem acha que pagou sua conta e aqueceu suas mãos? Vai por mim. Kim não é de demonstrar afeto.
   Saiu da conversa junto com os que saíram da sala de Taehyung. Entrou e fechou a porta para ficar sozinho.

   Alguns minutos longos, a policial se levantou quando ouviu a porta de vidro deslizar. Jungkook sorriu para trás, diretamente para seu melhor amigo. Fecha a porta e caminha até Jen. Segurou a mão dela.

– Faça o que seu coração mandar. Deixe a rivalidade de lado...
   Fez bico quando Golden saiu caminhando. Insegura, aguardou míseros segundos para ser a última visita.
   Já aliviado que as visitas acabaram, pegou a pimenta revista ao seu lado, desceu o corpo mais para baixo na maca, mantendo "meio deitado". Tapou a luz forte vindo em sua direção com o panfleto, podendo só focar nas imagens destacadas. Ouvindo a porta se abrir, pensou que era apenas mais uma enfermeira vindo o examinar, mas suas conclusões caem por terra quando o peso do corpo de alguém se senta no pé da maca.

Abaixou a revista espantado.
– Jennie!?
   A morena olhou para os pés que balançavam no ar, se constrangendo quando lembrou de tudo que falou anteriormente. eles trocam alguns olhares e começam uma conversa cotidiana.
– O que aconteceu? Você estava bêbado?
   Olha surpreso.
– Sei que estou fora do seu caso, mas ainda sou policial. Sei das leis de trânsito.
   Os dois riem, transformando aquele clima constrangedor em algo mais calmo. Complementou ele:
– A única coisa que me lembro é de procurar uma conveniência e acordar aqui.
– Mas me conta, você foi a noite passada ao hospital, certo?
   Troca de assunto imediatamente, pensando que aquilo poderia ser massante para ele.
– Sim, eu fui. Jungkook estava fraco demais por conta da bebida.
   Concorda com a cabeça, e se arrasta para sentar mais próxima de Taehyung.
– Por que se apresentou como meu namorado?
   Olha assustado para ela, mesmo sabendo que ela iria descobrir isso uma hora ou outra. Em um passo rápido, trouxe o soro, que estava conectado em sua veia, para mais perto de Jennie, movimentando o corpo próximo dela. Puxou o braço, que estava oposto a ele, e a encaixou em um abraço.
Porque eu amo você.

   Mesmo que ela tenha sabido disso antes, através de Jeon, ouvir essas palavras tão gratificantes foi o suficiente para que suas bochechas rosarem e seu coração ficar audível aos ouvidos de Tae.
   Apertou delicadamente as costas dele, tentando ao máximo não encostar nas feridas e roxos. Ela arfou o pescoço dele, deixando mais quente por conta da respiração. Sem dizer nenhuma palavra, já era uma resposta para o policial. A maneira que ela o tratava, dessa vez, era nítido que havia aceitado seus sentimentos.

– Dês de quando tirou essa conclusão?
   Joga a cabeça para trás, olhando para ele sem desgrudar do abraço.
– Bom, já faz um tempo... Mas acredito que só percebi agora.
   Jen dá um sorriso de canto de boca, passando uma de suas mãos no rosto gelado dele. Sacou em seu casaco duas bolsinhas térmicas. As agitou e colocou sobre as bochechas.
– Não precisa fazer isso... eu estou bem.
   Falou com uma voz um pouco sensual, dando um sorriso bobo com as pálpebras meio abertas. Passou uma das mãos do cotovelo da policial até os dedos, inclinando o rosto para se confortar mais. Mesmo sem saber o que se passava na cabeça dela, continuou a se declarar, na esperança de que aquilo pudesse mudar algo.
– Sabe, Nini... Eu nunca neguei meus sentimentos por você, mas se alguma hora eu desconfiei, soube essa madrugada que, o que eu sinto, é de todo meu coração...
– O que te faz pensar assim?
– Eu não me lembro do porquê estar lá, de como fui parar lá, mas de uma coisa eu me recordo. Sei que, antes de desmaiar, consegui ver uma imagem completa sua, perto de mim. Lembrei de muitas memórias que você fez para eu. Naquela hora, soube porque gostava de você. Não consigo compartilhar essa emoção ainda, mas você foi a única que andou pela minha cabeça naqueles poucos minutos acordado.
   Se impressionou como aquelas palavras, que pareciam projetadas, saíram de uma forma muito natural. Jen se sente sufocada, mas não de uma forma ruim. Só ela sabia o quanto era difícil ser amada por alguém por conta de sua infância. Seus olhos se enchem de lágrimas, logo ela se encolhe nos braços dele, soltando as bolsas térmicas na cama. Abraçou por debaixo das axilas.
– Eu também te amo...
   Ele sorri de forma aliviada. Desgruda ela para olhar nos olhos vermelhos de choro.
– Podemos tentar algo?
   Ela limpa as lágrimas, e acena que sim.
– Feche os olhos.
   Pegou uma toalha de papel, a enrolou e fez um mini nó. Colocou sobre o dedo de Jen. Eles riem de forma simbólica, e acompanham um beijo logo em seguida.

–––––––––

Ei, vc 🫵 Jesus te ama

WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)Where stories live. Discover now