Capítulo 2

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POV

===== > Emma < =====

Quando entrei no banheiro, pude ver claramente que a mulher esfregava o pulso no local onde o Sr. Gold havia segurado. Através do seu reflexo no espelho, eu também pude ver os olhos dela brilhando em lágrimas que tentava segurar, e senti o sangue ferver em minhas veias. Sabia que não a conhecia, mas estava na cara que ela não estava nada bem, e meus instintos gritavam desesperadamente para que eu a ajudasse de qualquer maneira. 

— Sra

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— Sra. Gold, está tudo bem? Precisa de alguma coisa? — Me arrependi imediatamente de ter perguntado, porque ela se assustou ao ouvir minha voz e tentou esconder suas lágrimas, obviamente constrangida. Segui-la até ali havia sido realmente uma péssima ideia. — Eu... uh... desculpa, não quis atrapalhar.

Eu já estava me virando para sair e deixá-la sozinha, quando a ouvi falar, baixinho:

— Você não está atrapalhando. — Quando virei para olhar novamente para ela, vi que tentava enxugar o rosto sem borrar a maquiagem perfeita. — Eu só precisava de um pouco de ar.

— Oh! Bem, se quiser, posso levá-la até o jardim. O ar lá com certeza é muito melhor do que o daqui — Soltei uma risada nervosa, o que a faz soltar um breve riso nasal também. Eu tinha me aproximado o suficiente para confirmar que era dela que vinha aquele aroma extasiante, e pude também perceber que ela era um pouco mais baixa do que eu, mesmo usando salto, e estava vestida de forma bastante elegante. Ela tinha uma silhueta muito bem definida, sinal de alguém que cuidava muito bem do próprio corpo.

— Sim, provavelmente sim — Ela respondeu, me fazendo parar de reparar em sua aparência. — Mas tenho que voltar para a mesa antes que tenha mais problemas.

O semblante dela se tornou ainda mais triste ao dizer essas palavras. E eu não sei dizer exatamente o que deu em mim, mas, quando ela caminhava em direção à porta, eu segurei sua mão, o que a fez olhar imediatamente para mim, confusa.

— Olha, Sra. Gold, eu sei que não é da minha conta, mas percebi que você não está bem. Será que há algo que eu possa fazer por você? — Eu disse, apesar de não ter muita certeza do que estava fazendo. — Se está com algum problema ou se não está se sentindo bem, por favor, deixe-me ajudá-la.

E, então, pela primeira vez, ela abriu um sorriso sincero. Ainda tímido, porém totalmente sincero.

— Sei que sua intenção é das melhores e, devo admitir, você tem um ótimo sexto sentido, — Ela ri — mas logo tudo ficará bem. Às vezes eu só preciso sair um pouco de perto dele.

— Ele? O seu marido? — Perguntei, como se não soubesse a resposta, e ela assentiu apenas. — Posso dar uma sugestão? Talvez pareça loucura, mas... Não custa nada tentar.

— Claro, pode falar, senhorita...?

Só então eu percebi que não havia me apresentado a ela ainda.

Jogo do Destino | SwanqueenWhere stories live. Discover now