02 | Primeiro encontro

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O horário do seu ponto havia terminado há vinte minutos mas Bucky não quis deixar o garoto novato descarregando as caixas sozinho

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O horário do seu ponto havia terminado há vinte minutos mas Bucky não quis deixar o garoto novato descarregando as caixas sozinho. Ele era tão magricelo que era capaz de quebrar os braços ao erguer os caixotes mais pesados.

— Obrigada por me ajudar. — Teddy soltou um longo suspiro cansado. — Me deixa te pagar uma cerveja.

— Não precisa. — Bucky limpava a graxa das mãos com uma flanela suja. — Diz ao Sr. Marshall que eu venho buscar o meu pagamento amanhã.

— Para onde você vai? — Perguntou o rapaz curioso.

— Eu desenrolei um trabalho novo. — Bucky tentou conter seu sorriso. — Meio período mas paga bem.

— Me desenrola um trabalho assim? — Teddy se animou puxando as calças que caiam sem um cinto que as mantivessem no lugar. — A Marissa está grávida de novo e eu preciso encontrar outro emprego rápido.

— Vocês sabiam que existe uma coisa chamada camisinha, não é? — Bucky perguntou dando uma risada abafada mas o homem logo ficou sério.

— Nossa religião não permite usar isso.

— Claro, tem razão. — Bucky balançou a cabeça. Ele não sabia que Teddy e Marissa eram fanáticos religiosos que queimariam qualquer pecador na fogueira. — Eu vou dar seu nome na empresa.

— Uma empresa? — Lewis assobiou. — Está trabalhando com o Howard Stark?

— Quem dera. — Bucky riu. — Seria uma honra um dia conhece-lo pessoalmente.

Bucky jogou a flanela suja em cima do balcão encarando o relógio que indicava que ele estava atrasado.

— Eu preciso ir. — Bucky apressou os passos descendo as escadas e pulando o corrimão dos últimos degraus.

Ele precisava correr se não quisesse perder o bonde que o deixaria praticamente na esquina de sua casa.

Geralmente ele faria todo aquele percurso andando, seguindo pela rua de ladrilhos, descendo uma escadaria e seguindo pela rua principal onde ficava a lanchonete onde Penelope trabalhava.

E foi então que a ficha caiu.

Droga Penelope.

Ele havia prometido que iria encontrar a mulher naquela noite mas seu novo "trabalho" tinha atrapalhado seus planos e a única coisa que lhe restava era inventar uma desculpa bem cabeluda para que a mulher o perdoasse.

— Bucky!

A mulher de cabelos vermelhos em um penteado impecável acenou para ele animada se aproximando com seu vestido floral fazendo a saia balançar conforme ela corria em direção a ele.

— Merda. — Bucky tentou se esconder atrás de uma senhora que segurava um jornal.

— Bucky, oi. — Nicole cutucou o ombro dele.

ROULETTE | BUCKY BARNESWhere stories live. Discover now