07 | A fuga

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— Abby?

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— Abby?

— Oi. — Abby sorriu sem graça e Bucky ainda confuso esticou a mão para acender o abajur para ter certeza que aquilo não era um sonho.

— O que está fazendo aqui? — Bucky perguntou passando a mão no rosto tentando despertar já que ele ainda estava sonolento. — Você está bem?

— Se importa de vestir uma roupa? — Abby olhava para o teto com os bochechas vermelhas da cor de um tomate e só agora Bucky havia percebido que a toalha que estava amarrada em sua cintura não estava mais ali.

— Está exigindo demais para alguém que invadiu o meu quarto. — Bucky se levantou pegando suas calças a vestindo quase que imediatamente.

— Eu não invadi. — Abby estava com a mão em frente ao rosto tampando sua visão.

— E como explica entrar na casa de alguém sem permissão? — Bucky perguntou fechando o ziper da calça de frente a Abby que agora estava de olhos fechados.

Bucky abaixou o braço dela para que olhasse em sua direção atrás de respostas mas ao vê-lo sem camisa apenas com aquela calça jeans surrada que estava caída em seu quadril deixando a linha V do final de seu abdômen bem acentuada, Abigail virou as costas.

— Te fiz uma pergunta. — Bucky insistiu.

— Eu pedi para que se vestisse. — Abby disse nervosa.

— Estou vestido. — Bucky deu um sorriso safado ao vê-la se virar e se perder por alguns segundos olhando para o seu abdômen definido.

— Eu não invadi nada. — Abby se defendeu. — Sua irmã me deixou entrar.

— A Becca? — Bucky bufou de raiva. — Eu vou mata-la!

— Ela e sua mãe são os únicos descentes dessa família?

— Veio até aqui me insultar? — Bucky perguntou irritado com a provocação dela. — Pensei que tivesse me mandado embora da sua vida.

— Eu vim pedir ajuda mas estou começando a me arrepender disso. — Abby respondeu e só agora os olhos de Bucky focaram na maleta no chão de seu quarto.

— O que é isso? — Bucky apontou assustado.

— Minhas coisas.

— Suas... — Bucky nem conseguiu repetir aquelas palavras. — Você não está pensando em morar aqui, está?

— Séria tão ruim se fosse? — Abby perguntou endireitando a postura. — Me lembro de você oferecer ajuda e agora quer dar para trás?

— Não desse jeito. — Bucky exclamou. — Não pode morar comigo.

— Eu jamais iria querer morar com alguém como você.

— Alguém como eu? — Bucky repetiu as palavras dela rindo achando graça. — E para que essas malas?

ROULETTE | BUCKY BARNESWhere stories live. Discover now