Sinopse
Chegou o Segundo Livro da Série "A Força do Amor"...
"LAÇOS de FAMÍLIA"
Eles foram intensamente apaixonados de uma forma que marcaria suas vidas para sempre.
Paola Mello e Felipe Braxton Turner não estavam procurando o amor qu...
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Você é a página mais linda que o destino escreveu em minha vida.
— Como se sentiu ouvindo isso?
— Dei graças aos Céus por ainda não ter me tornado um monstro diante dos horrores da guerra!
— E depois o que houve?
— Já era madrugada e agora quem fazia a vigília era o soldado vietamita, suas pálpebras teimavam em fechar, enquanto ele lustrava seu capacete com um lenço qualquer. Seus cabelos eram curtos, não havia barba alguma e seus olhos eram mais pequenos que dos outros. Súbito, algo pareceu se mexer entre as árvores e fez o soldado se levantar assustado. O soldado olhou em volta empunhando sua arma e procurando por qualquer sinal de movimento. Nesse instante ele sentiu uma mão agarrar sua perna o fazendo saltar para trás e apontar a arma para baixo.
— "O que você pensa que está fazendo?" — Disse o Cuong, que dormia alí em baixo sem o capacete. Seus olhos tinham uma cor amendoada e seu cabelo curto e barba farta eram bem escuros.
— "Ah, o senhor me assustou." — Disse ele. — "Eu pensei ter visto um vulto entre as árvores, não sabia que tinha se levantado."
Cuong, ainda deitado, encarou o soldado por mais alguns segundos.
— "Mas eu não levantei." — Disse ele. — Repentinamente uma bala zuniu até atravessar a cabeça dele, de uma orelha a outra o sangue desceu. Antes que o soldado pudesse cair sobre as folhas secas desfalecido, Cuong puxou sua arma e começou a desferir disparos para todos os lados da mata. O grupo todo se levantou assustado e logo Cuong ordenou a retirada imediata do local. Do jeito que estavam saíram, sendo seguidos por balas que pareciam vir de todas as direções. Em meio a escuridão noturna da mata fechada o grupo correu revidando o ataque com os disparos de suas armas apontadas para todos os lados. Vultos e sombras eram vistos de uma distância razoável. No calor da correria Cuong, que como todos os outros deixara muitos pertences para trás, procurava algo em seu traje, mas não encontrava.
— "Cuong!" — Gritou o tenente. — "Diga que ainda tem um dissipador!"
Em resposta Cuong, que corria logo atrás dele, lhe arremessou o objeto.
— "Esse é o último! O resto ficou para trás!" — Exclamou o soldado.
— "Onde vai jogar? Nem consigo vê-los!" — Gritou Xuan, que vinha por último.
— "Eles também não vão nos ver." — Disse o capitão Cuong mais para si mesmo. — Não houve tempo para se preparar, em questão de segundos Chien arremessou o objeto no chão mais a frente e uma forte explosão seguida da fumaça violeta encobriu o caminho do grupo, os fazendo sumir no caos. Poucos segundos depois a saraivada das metralhadoras cessou e apenas o som natural da mata imperava. Esse momento durou alguns minutos, até que finalmente a fumaça se dissipou, mas o grupo já havia sumido. Mais distante dali o capitão e Chien se arrastavam entre as folhagens, subindo num terreno mais alto eles ganharam vista privilegiada do local e por ali permaneceram entre arbustos até o momento determinado. Fomos praticamente arrastados por todo o caminho, não conseguia sentir mais os meus membros. Tudo em mim estava dolorido.
