+16 | Ele é o puro diabo, ele é a pura maldição. Mas, ele é a maldição que eu mais desejo.
MAEVE FAWLEY uma garçonete de 17 anos que trabalha em uma cafeteira no centro da cidade considerada uma das cidades que é frequentada por terroristas. Mas to...
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Maeve Fawley.
Minhas unhas batucavam no balcão de madeira repetidas vezes, a voz de Ivanna entrava por um dos meus ouvidos e saía no outro - Eu lamentava não prestar atenção na sua bela descrição sobre livros.
Porém, minha atenção estava em um dos vídeos que rodava repetidas vezes no meu aparelho, sem parar. Ivanna pareceu perceber.
Pós logo, senti um tapa ser transferido em minha testa, me fazendo despertar da atenção. Logo ergui minha cabeça em sua direção.
— Estou prestando atenção! — Indaguei com um tom de voz alto.
— Mentirosa — bufou. — já tô chamando pelo seu nome várias vezes.
— Perdão — Suspirei. — Sobre o que estava falando?
Ela abaixou seu livro cuidadosamente, um baque pode ser escutado ao livro ser deixado contra o balcão.
— Estava falando sobre o quanto o Michael Crist é um gostoso — Declarou sorrindo. — E você nem se importa.
Meus olhos rolaram para trás, um sorriso ladino se fez em meus lábios avermelhados.
— Sinceramente — fisguei a língua em meus dentes. — Prefiro o Will e o Damon.
— E também — acrescentei — Não podemos esquecer o padre Kai.
Ivanna sorriu afirmando-se, pousando o queixo nas palmas das mãos. Olhando para os lados da cafeteria.
— Mudando de assunto... — Levantou o olhar. — O que estava vendo aí nesse celular?
Novamente, me lembrei do vídeo. Agarrei meu celular abaixo da bancada, o levando para cima agora.
— A loja de penhores foi furtada na noite passada — informei.
Seus olhos estreitos pousaram em mim, assistindo ao vídeo de canto. Como se não fosse nada demais, algo simples e cotidiano.
— É que neste mesmo horário, eu passei por está mesma rua — esclareci. — E eu percebi, mas eu nem fiz nada. Não ousei nem chamar a polícia.
Ivanna soltou um suspiro em riso, abaixando a cabeça, logo voltando seu olhar. Agora direcionado em mim.
—;Você ficou louca, Eve. — riu descontraída — Virou ajudante de ladrão?
Meus olhos se reviraram, desacreditada. Eu só não consegui, eu não consegui fazer nada naquele momento que eu vi uma pobre mulher furtando a loja. Pobres crianças esperando a mulher com um olhar cabisbaixo em frente a loja.
— Desculpa, Eve. — seus olhos se voltaram para mim. — É só que o certo seria que você chamasse a polícia naquele momento, a loja de penhores era valiosa demais na cidade.
