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Maeve Fawley

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Maeve Fawley.

A INFERNAL MADRUGADA sempre chegava, e eu já estava caindo aos cantos. Minhas pálpebras exaustas, meu corpo estremecendo em exaustão.

Ao olhar para o relógio prateado em meu pulso, marcando as horas exatas - 2:45 AM - Era realmente muito tarde.

Minhas unhas arranhando a bancada de madeira, o som causando arrepios irritantes em minha pele. Meus olhos rolando para trás, visivelmente entediada.

É errado da minha parte pensar desta maneira rude. Mas, eu me pergunto porquê diabos pessoas tendem á vim em cafeterias em plena madrugada. O pior sempre vinha até a garçonete.

E esse caso era especialmente o meu, o trabalho entediante de uma garçonete. Eu estava drasticamente acabada.

Meus dedos de estralavam um atrás do outro. Sem parar, apenas para me manter acordada. Minhas pálpebras estavam caídas de exaustão total.

Pensei que nunca mais sairia da minha maldita cadeira, já que os dois clientes pareciam manter uma eternidade. O que estava me irritando. Afinal, queria estar em casa o mais breve possível.

Quando os clientes começaram a se direcionar até a saída do estabelecimento, era um alívio enorme. Eu sentia que estava tirando uma enorme carga das minhas costas.

Levei minha mão até a faixa que estava segurando meus fios acastanhados, os soltando. Passei as mãos pelos fios, relaxando o cansaço.

- Puta merda... - suspirei, prensando meus lábios - Preciso ir embora.

Minha mão se estendeu até o balcão ao lado, onde meu celular estava. Minha única salvação era Ivanna, minha salvação para vim me buscar neste meio fim.

Ivanna sempre estava despertada em plena madrugada, já que se perdia intensamente em sua escrita. Era incrível, incrível como aquela garota é tão dedicada.

Disquei o número de Ivanna, meus dedos percorriam desesperadamente pelos números, de um jeito enlouquecedor - Em uma plena madrugada, alí não era de certa forma o melhor lugar para estar.

O barulho do toque preenchia a cafeteria silenciosa e solitária. Minhas pálpebras ainda estavam exaustivas, trabalhar em dobro é terrível.

O celular apenas aparentava não estar chegando a ligação, o que me deixava bastante nervosa. Como eu poderia esquecer? Ivanna é tão concentrada ao ponto de deixar o celular desligado enquanto escreve suas longas histórias.

Desliguei a chamada, não esperaria ela ligar o celular nessas circunstâncias da madrugada. Era idiota. Coloquei meu celular e todos os meus pertences novamente em minha ecobeg como eu sempre fazia antes de ir embora.

𝐒̶𝐓̶𝐀̶𝐋̶𝐊̶𝐄̶𝐑̶ ̶𝐍̶𝐈̶𝐆̶𝐇̶𝐓̶ Where stories live. Discover now