Entrando em uma fria | Hyunlix

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Hyunjin On:

A quase três anos eu venho observando Felix. 

No primeiro dia que o vi entrar pela porta do meu restaurante, eu pensei que ele seria apenas um adolescente curioso, até mesmo porque ele não seria o primeiro e nem foi o último a entrar ali apenas por curiosidade. Achei fofo ver o garoto todo tímido quando me aproximei dele para poder o atender, e achei até um pouco engraçado ver o garoto arregalar os olhos ao ver os preços do restaurante. Pude ver de longe as suas expressões quando o mesmo comia e apreciava a comida, e eu me senti satisfeito por mais um cliente ter gostado do de um dos meus pratos.

Com o passar dos dias, fui percebendo que ele começava a vim com mais frequência. Ele vinha pelo menos uma vez por semana para almoçava ali, e vez ou outra ele vinha com uma câmera fotográfica, tirava foto de alguma coisa na rua ou até mesmo do restaurante, e depois começava a desenhar no caderno que sempre trazia com ele dentro de sua mochila. Tinha dias que ele ficava ali no restaurante por horas.

Alguns meses depois eu já havia me acostumado a vê-lo por ali e começava a reparar o quanto ele vinha mudado, o quanto ele ia ficando cada vez mais bonito, e principalmente mais gostoso.

Sim, o garotinho fofo e tímido de meses atrás estava se transformando em um puto de um gostoso, e parecia que aquele garoto vinha com aquelas calças de couro coladas, deixando aquelas belas coxas marcadas de propósito, apenas para me provocar. Okay, eu até posso estar exagerando um pouco, mas eu não podia negar que agora eu ficava ansioso a cada semana para poder vê-lo e apreciar a sua beleza de longe. 

Mas eis que em um belo dia eu acabei flagrando o mesmo tirando uma foto da cozinha, um dos atendentes ao ver que eu tinha percebido o garoto tirando foto me explicou que Felix fazia faculdade de artes e que às vezes tirava fotos do interior do restaurante, ou de alguma coisa interessante na rua na visão dele, e até mesmo pessoas para poder desenhar uma réplica em seu caderno. Em um ato de curiosidade eu acabo levando o prato que ele havia pedido, e ao me aproximar dele pude ver que ele estava desenhando o meu rosto de perfil ali em seu caderno, isso fez com que um pequeno sorriso surgisse em meus lábios.

Desde aquele dia comecei a fazer questão de levar os seus pedidos, e vez ou outra fazia o mesmo experimentar algum prato diferente apenas para agradá-lo um pouco e tentar descobrir um pouco mais sobre o rapaz. No início Felix falava pouco, suas bochechas ficavam vermelhas rapidamente, mas conforme nós fomos nos aproximando mais, ele ia se soltando mais comigo também, me mostrando mais da sua personalidade.

Nós conversávamos pouco, pois eu tinha que voltar ao trabalho, mesmo querendo ficar perto do garoto. Eu quase soltei fogos de artifícios quando o mais novo pediu o meu número de modo tímido, se atrapalhando todo enquanto tentava justificar o motivo de estar pedindo o meu número. Trocamos algumas várias mensagens, e eu me segurei para não ligar para Felix quando ele me mandou uma mensagem com teor sexual, pois conhecendo um pouco da sua personalidade, as chances dele me atender era grandes, e as chances dele estar envergonhado e com o rosto todo vermelho eram maiores ainda.

Desde então eu vinha o provocando, seja por mensagem ou até mesmo quando ele vinha no restaurante. Infelizmente ele ficou uma semana sem vim depois de termos tido aquela primeira conversa, o que quase me enlouqueceu por não o ter visto, mas eu não iria deixar aquele menino escapar e continuei o provocando até ele voltar na semana seguinte.

— Eu ainda iria fazer Lee Felix ser o meu garoto. — era o que eu sempre falava para mim mesmo, toda a vez que eu ouvia o mesmo me mandando algum áudio de modo tímido, mas audacioso.

Ouvir os gemidos daquele garoto pelo celular só vazia a minha vontade de ouvi-los pessoalmente aumentar ainda mais, e ao invés dele se tocar eu iria fazer questão de tocar cada parte do corpo dele e faria ele gemer meu nome bem auto, faria ele ter um dos melhores orgasmos de sua vida.