Meu Namorado De Mentira | Romance Gay

Capítulo 17 - love story.

Estava no estacionamento da escola com o Noa, ele estava me contando sobre o que aconteceu com o Parker.

–Me surpreende ele ainda querer alguma coisa comigo. – falei

–Pois é, ele me perguntou se eu gostava de você de verdade. – Noa me contou. –Inclusive... vem cá!

Ele me puxou pra perto dele, me colocando no meios de suas pernas. Noa sacou o celular e tirou uma foto nossa.

–Pra que isso? – o questionei

–Que tipo de casal não posta fotos juntos? – o garoto respondeu enquanto escrevia algo no celular.

–Você tem razão. – eu peguei o meu celular e tiramos algumas. –Até que somos um casal fofo.

–Você acha que seus pais vão deixar você ir comigo pra New Hampshire? – Noa me questionou

–Eu acho que sim, seus pais vão estar la. – respondi

–Nossa, o namoro tá sério mesmo! – Marc chegou ali com a Brianna, as duas estavam de braços dados

–Nos só estávamos tirando fotos. – me levantei, e as duas se entreolharam com um sorriso malicioso

–Vamos pra sala? – Noa se levantou e pegou minha mão

–Você não se sente desconfortável segurando a minha mão? – o questionei

–Nem um pouco. Você se sente ? – ele respondeu

–Não. – falei.

As aulas se arrastaram, os dias foram se passando, o casamento do irmão do Noa se aproximava e eu ainda não havia pedido para os meus pais pra poder ir. O Seth se aproximou de nós, mas conversava mais com a Mia e a Marc do que com o resto de nós, eu e o Noa estávamos cada dia mais próximos.

Estava em casa, Jensen e Noa treinavam os arremessos no jardim e eu estava com a Marc no deck da piscina.

–E aí como vai seu plano? – Marc me perguntou

–Nada bem. – respondi

–Eu acho que ele tá interessado em você, ele não fica com ninguém e meses. Ele nunca comentou de querer ficar com outra pessoa? – minha amiga me questionou

–Não, ele não comentou. – respondi. –Será que ele quer?

–Não faz mal perguntar. – a loira disse

–Mas aí vou parecer desinteressado. – falei

–E vocês dois? Nem uma bitoquinha nem nada? – ela me perguntou

–Nada, ele só me dá uns beijos na bochecha. – contei

–Você tá muito cego. – ela pôs a mão no rosto

–Ei, filho? – minha mãe me chamou. –É; a Martha me ligou e perguntou se vai poder confirmar o seu nome no casamento do Aidan. Porque não me disse que ele havia te convidado?

–Eu fique adiando pra pedir sua permissão. – respondi receoso

–Eu confirmei. – ela respondeu. –Faz parte, você ir nesses eventos com o seu namorado. Nunca iria te proibir, e a Martha e o Thomas estarão lá.

–Eu só ... pensei besteira. – dei de ombros

–E bom, sabe quem apareceu na P-Flag? - minha mãe me questionou

–Quem? – perguntei a ela

–O Thomas, ele tá querendo entender as coisas, mas confesso que eu não tô pronta pro Noa voltar pra casa dele. – ela respondeu

–Ele vivia aqui em casa mesmo antes de morar com a gente. – cruzei os braços e minha mãe sorriu

–Eu tenho que ir, tenho que fazer compras para o almoço da amanhã. – minha mãe jogou vários beijos

–Até mais tarde tia Kiki. – Marc acenou

Voltei minha atenção para o garoto sem camisa no meu jardim, até decidirmos tomar um banho de piscina.

–Noa, você quer ficar com outras pessoas? – perguntei e ele me jogou um olhar curioso

–Na verdade eu não quero, tô num momento de alto descoberta. E nosso namoro de mentira tá me ajudando, ninguém da em cima de mim. – o garoto sorriu

–O namoro de mentira que mais parece de verdade. – Jensen comentou

–Vocês estão a tempos sem dar nenhum beijo em outras pessoas. – Marc disse

–Se beijem entre si pelo menos. – meu irmão implicou

–Já ofereci várias vezes, mas o Atlas e mais difícil do que parece. – Noa respondeu

–Meu Deus! – falei sem graça

Depois de um tempo nós entramos, Marc e Jensen ficaram assistindo filme na sala eu e o Noa fomos fazer pipoca.

–Então, o Jensen deixou eu usar a moto. Tá afim de dar uma volta? – ele me perguntou

–Tô sim! – respondi

Entregamos a pipoca para o dois na sala e eu fui para o meu quarto, troquei de roupa coloque uma calça e peguei uma jaqueta jeans.

–Vamos?! – chegue na sala e o Noa me esperava com o capacete nas mãos, ele usava uma jaqueta de couro e os cabelos penteados para trás

–O sol já está quase se pondo. – ele se apressou jogando o capacete pra mim

Noa me levou até o alto da montanha, onde tínhamos vista para o píer da cidade. Apesar do sol brilhar o dia todo, estava mais frio que o normal ao fim da tarde.

–Que lindo! – falei deslumbrado com a vista

–Pois é, mas só é bonito assim no por do sol. – Noa me disse

–Gostei do passeio. – me virei pra ele, que estava sentado na moto tirando uma foto

–Ficou lindo. – ele disse me mostrando a tela do celular

–Para, eu sorri ainda. Apaga isso! – tentei pegar o celular

–Para com isso, Atlas você ficou lindo. – nossos olhares se cruzaram e o meu coração acelerou ao mesmo tempo que todo em volta havia ficado em câmera lenta, o raios do sol em seus rosto com aquele cabelo bagunçado por causa do capacete

Saquei meu celular e tirei uma foto dele.

–Eu não estava preparado! – o garoto disse

–Revanche. – joguei meu olhar infame, Noa ficou encarando

–Chega aqui! – ele disse sério

–Que foi? – perguntei confuso

–Tem uma coisa no seu rosto. – Noa me puxou para o meio de suas pernas, como sempre fazia, e me deu um beijo eu não resisti no começo, sua boca fria passeava pela minha, seu toque firme na minha cintura me deixava arrepiado, segurei em seu rosto e me entreguei a vontade que estava de fazer aquilo.

–Noa, não ... não faz isso. – me afastei quando voltei a mim

–Por que não? – ele me olhava confuso

–Porque não é o que você quer, você quer experimentar. Eu não quero ser um experimento. – respondi

–Atlas ... não é isso. – ele insistiu

–Você precisa mesmo ficar com outra pessoa. – falei. –Amanhã nós vamos ao casamento do seu irmão e depois a gente acaba com isso e você vai experimentar todas as vertentes da sua sexualidade.

Noa ficou me encarando incrédulo por alguns segundos.

–Vamos embora, vem. – ele pôs o capacete e subiu na moto ...