Depois de sete anos um capitão do corpo de bombeiros retorna para sua cidade natal, lá ele conhece uma misteriosa e excêntrica bibliotecária que o encanta. Uma estranha coincidência os une:Ela é a melhor amiga mais nova de sua mãe, oque para muitos...
Não sei se estou errada mas, desde o segundo dia me ajudando com a loja o Owen parece distante, ele não fala muito ou conversa comigo, claro que ele é educado mas só fala o básico.
Todo dia a mesma coisa, "Bom dia''; Vou fazer aquilo";"Esse é o pedido";Boa noite".Isso há quase uma semana!Amanhã é o dia que o café não abre e ele está deste jeito, toda vez que eu tento falar com ele ele foge.
Ouço o barulho da porta se abrindo e levo minha cabeça na direção que antes estava entre minhas mãos enquanto lamentava oque estava acontecendo provavelmente pegar seu avental.
-Bom dia Owen, como você está?-Meu tom sai um pouco mais desesperado do que eu queira.
-Estou bem e você?-Ele passa por mim e vai para o salão.
-Estou bem...-Ele não me responde, o pior é que nem sei se ele está aqui ainda
O dia passou da mesma forma, sem conversarmos direito.Fecho a loja após a sua saída e me deixo cair na porta, meu vestido se enrola em minhas pernas, pego a ponta dele e começo a enrolar no dedo.
-Oque está acontecendo?
Fico ali pensando nos possíveis motivos do seu comportamento.
Depois de um tempo me levanto e pego meu telefone e ligo para a única pessoa que conhece o Owen.
-Estava pensando em irmos no restaurante perto da igreja.
-Eu amo a comida de lá, vamos sim.
-As onze e meia está bom para você?
-Sim está ótimo, eu vou sozinha ?
-Sim você vai sozinha.
Escuto a voz de Owen no fundo.
-Ok querida, tchauzinho até amanhã.-Ela sussurra para mim.
-Até Miranda.
Termino a ligação e suspiro, não sei se tenho o direito de perguntar a minha melhor amiga sobre o filho dela, mas estou realmente preocupada.
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Ajeito meu vestido mais uma vez, sempre me encontrei com Miranda mas essa é a primeira vez que fico nervosa.Será que é pelo motivo do encontro?Para falar a verdade não sei oque deu em mim, ligar para uma mãe para questioná-la sobre o filho.
-Oi Claire, como você chegou aqui?Eu passei na sua casa pra te buscar mas você não estava lá.-Sinto um beijo estalar na minha bochecha e um leve carinho em meu cabelo.
