Duas pessoas que se conhecem por acaso. Um amor, uma história e uma besteira que vai distancia-los. Só que quando existe amor, nada é impossível e algo vai mudar a vida deles para sempre.
Mesmo a vida deles mudando para sempre e ainda existindo amo...
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GABRIELA| muitos dias depois.
Estudo para lá. Estudo para cá. Estudo, estudo, estudo......
Não aguento mais. Até sonhando com os assuntos eu estou.
Resolvi descansar um pouco porque sou filha do Senhor. Passei no quarto do meu irmão e mandei ele se arrumar.
Vamos sair. Para onde? Nem sei! No caminho a gente acha um lugar.
Estava procurando uma roupa quando ouço batidas na porta.
— ENTRAAAAAA! - grito do closet e ouço a porta sendo fechada.
— Oi maninha, está com roupa?
— Estou de roupão. - respondo, vendo ele entrar no closet.
— Que bom! Ainda assim, Gabriela? - nega com a cabeça cruzando os braços.
— Ainda não decidi a roupa.
— Até parece que não tem. - viro os olhos.
— Vai me ajudar ou vai ficar reclamando?
— Tá! Já pensou em algum?
— Esse! - mostro o vestido para ele que nega com a cabeça.
— Não, não vai sair assim comigo. Esse vestido parece de velha.
Esse garoto é sincero até demais.
— Ei! Olha como você fala comigo. Comigo não, das minhas roupas. - digo, enquanto coloco o vestido no lugar que estava.
— Só estou falando a verdade. Você tem mais roupas bonitas, Gabi. Inclusive, pode dar esse vestido.
— E se eu não quiser?
— Usa em outros momentos menos quando estiver comigo.
— Garoto, você está muito abusado.
— Ser sincero é ser abusado? - ele ri.
— Me ajuda logoooooo! - falo agoniada e me irritando.
— JÁ SEI! - fala batendo palmas e indo na direção das calças jeans.
— Precisa gritar?
— Claro! Um look tão básico, Gabriela. - fala enquanto pega uma calça jeans clara wide leg, um cropped branco, uma jaqueta de couro e meu tênis branco.
Corri para o banheiro para vestir e assim que ele me viu sorriu de um jeito que pensei que a boca iria explodir.
— Perfeita! Pega uma bolsa e vamos.
— Quem vai dirigindo sou eu ou você?
— Você!
— Então para que a pressa?
— Você não está com pressa não? - pergunta, segurando o óculos.
— Não.
— Então tá' bom.
Fomos para os lugares que tínhamos direito naquela hora.
Exagerei, não é? Calma, vou explicar melhor.
Fomos ao shopping e compramos umas coisas, a uma livraria e depois a uma cafeteria.
É, somos dois jovens idosos. Adoramos cafeteria.
— Essa torta está uma delícia! - fala, antes de colocar mais um pedaço na boca.
— Que bom que está gostando. Tirei o dia para aproveitarmos.
— Obrigado, Gabi. Obrigado mesmo! - sorri.
— Não precisa agradecer, meu amor.
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