Duas pessoas que se conhecem por acaso. Um amor, uma história e uma besteira que vai distancia-los. Só que quando existe amor, nada é impossível e algo vai mudar a vida deles para sempre.
Mesmo a vida deles mudando para sempre e ainda existindo amo...
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GABRIELA| dia seguinte
Estava amando toda essa sensação de que sou oficialmente mãe de menino.
Ansiosa para começar a decorar o quarto do bebê. Aliás, preciso decidir o nome do meu filho. Melhor, decidirmos. Vou falar com Hugo sobre isso.
Meu pai desceu as escadas falando com alguém no telefone e dizendo que iria ver se dava certo. Eu, uma grande curiosa, queria saber sobre o que meu querido pai estava falando e com quem.
Por incrível que pareça, ele sentou ao meu lado no sofá e assim que desligou a chamada pegou o controle da tv e ligou.
— Com quem estava falando, pai? - pergunto, me virando para olha-lo.
— Com o Guilherme. - diz, atento na televisão.
— Vai sair com eles?
— Ele chamou para irmos continuar a comemoração de ontem lá na casa do Hugo. Vão fazer um churrasco. Só que o pessoal ainda está aqui em casa. - ele explica e fico em silêncio.
— Ué, e por que não chama eles para virem para cá? - sugiro. — Pelo menos o pessoal está aqui e ainda tem cervejas de ontem, porque sobrou.
— Boa, minha filha. - ele responde todo sorridente. — Você sempre tem ideias incríveis! - deu um beijo em minha cabeça.
— Era só pensar um pouco, pai. - ri. — Mas obrigada. - sorri.
— Vou falar com ele - pega o celular novamente e digita o número do Guilherme.
— Continuação de ontem - ri — Só o Guilherme mesmo.
— Pronto, minha filha. Guilherme e Clara toparam. Hugo não sei. - ele diz.
— O importante é que os pombinhos estarão aqui. - digo.
— Ok. Ok. - meu pai responde, balançando a cabeça de um lado para outro.
— O que foi, pai? - pergunto.
— Nada não. - responde.
Meu pai levantou e para pegar sua garrafa de água e voltou para o sofá. Quando prestei atenção na televisão, era algo que envolve polícia.
Não sei direito o que é.
Também não demorou muito para que os pombinhos chegassem. Rápidos até demais! Com certeza já estavam preparados.
— Gabizinhaaaaaa - Guilherme me abraça — Que saudade de vocês!
— Nem parece que nos vimos ontem. - ri, abraçando ele.
— Nem parece mesmo! - se afasta rindo. — Cheguei família! - ele diz, indo até a cozinha.
— Coloca ordem nesse menino. Parece que é da família. - Clara diz, me abraçando.
— Parando para analisar, com certeza já é. - digo.
— Você que lute com o Guilherme dentro da sua casa. - rimos.
— Imagine quando o bebê nascer. - falo, realmente imaginando.
— Aí vai trazer as coisas dele para cá. - ela fala e começamos a rir.
— Nem dê ideia, pelo amor! - falo.
Ouvimos risadas e fomos até o cômodo onde estavam três bestas: meus irmãos e o Guilherme. Tudo rindo de um meme de uma galinha que viram no Instagram.
Ai, meu filho, vamos ver muita coisa ainda.. e haja cabeça para lidar com esses três. Olha que não contei com meu pai.
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