prólogo

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Flashes atingiram o rosto do advogado no instante em que a porta do carro se abriu. Repórteres ansiosos apontavam seus microfones, lançando-lhe perguntas invasivas e desnecessárias, que serviam de combustível para aumentar seu desconforto causado pela situação.

O homem uniformizado ao seu lado tomou a frente e ordenou com autoridade que abrissem espaço e liberassem o caminho até a entrada da delegacia. A multidão foi sendo deixada para trás conforme Namjoon continuava a seguir sem hesitar seu caminho. Um guarda armado cumprimentou-o na porta com um leve aceno, liberando sua entrada. No entanto, alguém em meio à multidão gritou alto e claro o suficiente para ser ouvido.

— Há boatos de que a falecida sabia de todos os crimes cometidos. Pode confirmar isso, Senhor?

Park Namjoon interrompeu seus passos. Os óculos de sol foram erguidos com lentidão até o topo da cabeça, e o advogado girou sobre as solas dos sapatos Armani.

— Os boatos não são verdadeiros. Jeon Nara, assim como seus filhos, não tinham conhecimento de quaisquer atividades ilegais de Seojoon. — Namjoon ergueu o queixo, mantendo a postura impecável e autoritária.

— Como ficou sua relação com Jeon Seojoon agora? Afinal, Vocês eram amigos de longa data.

O advogado respirou fundo, encarando o homem. Abriu o botão do terno e guardou a mão direita no bolso da calça de linho.

— Só irei responder às perguntas relevantes ao caso, minha vida pessoal não é da conta da mídia. — Disse sem receios. — Tenham um bom dia.

— Senhor Park…

— Por favor, senhor, mais uma pergunta!

— Há quanto tempo você tem conhecimento dos fatos? Acha que sua relação com a família pode interferir no seu trabalho?

— Senhor, uma última pergunta.

Namjoon ignorou com vigor todo o alvoroço e retomou seu caminho. As vozes irritantes ficaram para trás no momento em que adentrou a delegacia. Oficiais perambulavam por todo o espaço, telefones não paravam de tocar nem por um segundo, e na televisão presa ao canto da sala de espera, a notícia se repetia em todos os canais.

— Jeon Jungkook acabou de desembarcar, senhor. — Anunciou o segurança.

Namjoon passou as mãos pelos cabelos loiros, jogando-os para trás. — Merda!

— Não se preocupe, foi proibida a entrada de repórteres no aeroporto. O garoto vai ser acompanhado até a mansão.

— Menos mal. — Suspirou aliviado. — Jungkook deve estar muito perdido com toda a situação agora, ele não precisa de um bando de urubus em cima dele. — Namjoon verificou as horas no Rolex de ouro branco no pulso. — Busque meus afilhados na escola e os leve para casa para ficar com o irmão e avise que vou passar a noite para ver como eles estão.

The EliteWhere stories live. Discover now