Capítulo 16

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Evangeline

Evangeline sentiu seus lábios tremerem com o seu sorriso nervoso, e fez um prato para o vampiro o servindo primeiro, ele parecia menos selvagem e normal.

__ Fui eu quem fiz. - ela diz, dragomir assentiu casto. - mas tarde eu acho que podemos conversar sobre o meu salário. - ela olha para Hakon, que torce o rosto em desgosto ao fitar o vestido sujo.

__ Você se comporta como uma serva. - grulhe. - não vai trabalhar na cozinha humana.

Ela para o prato de torta no meio do caminho com a resposta.

__ Por que não? Eu estarei fazendo algo  que eu gosto. - o encara frustada, mas o lobos fica em silêncio como se desse aquilo por encerrado.

__ Quer saber, você não merece nenhuma torta. - ela enche a boca com o doce que seria para o homem. - ser idiota é algo de família, você é Agelor são dois escrotos. - mumurra com raiva.

__ Onde o meu irmão entra nisso? - pergunta com o cenho franzido.

__ E o jeito que ele trata Herin? Ou vocês também normalizam um relacionamento tóxico? Espere um pouco...- sua queixa é pausada um minuto para comer o restante do doce. - E um absurdo que vocês deixem um garoto pequeno, magrelo e frágil feito Herin nas mãos desse doido. Eu sei que é o seu irmão, mas aquele lá é um psicopata. - acrescenta.

__ Não é um problema meu o que Agelor faz ou não com o companheiro, cuide da sua vida, intrometidos não vivem muito em Temär.

__ Ameaçando nossa companheira Camdam? - Dragomir questiona sua voz é calma, mas nota sua irritação. - outra divergência entre nós lobos é vampiros. As nossas mulheres são veneradas e respeitadas, não aterrorizadas. - o homem se levanta e segura a cintura da negra protetoramente.

O loiro praticamente pula de sua cadeira mostrando as presas para o outro. A maneira como seu rosto está vermelho, diz a Evangeline que uma briga está muito perto de acontecer.

Ela coloca a mão no peito do Alfa, mas se distrair por alguns instantes com os músculos em sua mão.

__ Ok, você é forte. - diz. - mas não é sobre o seu corpo musculoso a conversa. E você não se preocupe, eu me acostumei com as ameaças desse grosso. As pessoas tem maneiras estranhas  de dizer que gostam de uma pessoa. Vocês são um exemplo disso. - diz.

__ As minhas atitudes te desagradam companheira? - o moreno pergunta intrigado, mas há uma ponta de preocupação sua voz.

__ Não faça isso, eu não posso te odiar com você sendo todo fofo. - fala em um tom manhoso.

__ Você não me odeia.- afirma com um sorriso confiante.

Ela rola os olhos.

__ De onde eu venho, as pessoas se conhecem e namoram primeiro antes do casamento. Aqui vocês não ligam para o que eu penso a respeito de me amarrar a duas pessoas a minha vida inteira. - ralha. - eu tenho sonhos, muitos na verdade. Inicialmente eu juntaria um bom dinheiro e abriria o meu negócio, porque com um salário melhor, eu poderia ter um estilo de vida menos miserável. Eu podia viajar para algum lugar com neve, eu serei quis fazer aquelas guerras de bolinhas que a gente ver na televisão. Se bem que... aqui tem neve, eu posso realizar isso a qualquer momento. - ela sorriu grande ao perceber.

__ Você  está indo longe querida, volte ao ponto principal. Qual é o seu desejo?  - Dragomir é educado, embora impaciente.

__ Haa sim, acho que eu falei demais. - ela rir. - Bom, eu quero um relacionamento saudável, em que eu não seja ameaçada ou fique com medo que me matem. - a negra coça o queixo. - pensando melhor, foi inteligente ter Drake como o meu guarda costas. Eu falo muitas besteiras, e o que no falta nesse castelo é gente querendo me matar.

DOCE DESEJOWhere stories live. Discover now