Capítulo 20

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Evangeline




Evangeline foi colocada na cama de barriga para baixo, mas não mudava muito; suas costas doíam como o inferno

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Evangeline foi colocada na cama de barriga para baixo, mas não mudava muito; suas costas doíam como o inferno.

Respirar doía.

Se mexer doía.

Estar viva doía.

Ela não levantou a cabeça quando sua mão foi levantada ou uma dor assoladora atravessaria seu corpo.

__ O que está fazendo? Quase me matar não foi o suficiente? Vai sugar meu sangue também? - murmura quase sem voz ao notar as presas pontiagudas do vampiro expostas na intenção de morder o seu pulso.

O rosto do outro contrai é ele para o que ia fazer a olhando.

__ Se eu fosse provar o seu sangue, seria prazeroso para nós dois. - diz. Ela sabia que aquilo tinha um cunho sexual, mas apenas grulhe. Talvez a convivência com Håkon tenha feito pegar alguns dos seus hábitos. - Eu sei que esta me odiando, e é compreensível a sua raiva. Porém você tem que entender que não está mais em seu mundo e essa rebeldia  está somente a prejudicando.

__ O que eu devo fazer? Aceitar ser um objeto sexual e dizer sim para tudo? - ironiza, mas geme.

O tempo gélido e com as costas descobertas, parece que há gelo em suas feridas.

__Você tem personalidade, eu admiro isso. - escuta um suspiro. - enquanto não parar de mentir, não teremos nenhum avanço Evangeline. Me dói ver você nesse estado...

A mulher rir, logo se encolhendo com a pontada em suas costas.

__ Sério? Você não demonstrou isso enquanto me chicoteava. As suas palavras estão claras na minha mente ao dizer que eu merecia uma punição. Você não fez nada. - diz com ressentimento.

__ Você não é inocente Evangeline, está manipulando a todos desde que chegou. - ele se inclina para beijar sua cabeça. - Eu terei que lidar com a probabilidade de não ter o seu perdão, mas não me perdoaria se você tivesse ido embora sem ter feito nada. - ela o olha por alguns instantes mas não abre a boca, ele parece convivente, mas já entendeu que as pessoas ali mentem perfeitamente bem. - eu não estou entre os meus, ir contra Camdam dentro do seu reino seria iniciar uma guerra e eu não traria novamente esse tormento para o meu povo. - diz firme. - e ao contrario do que pensa, eu intervi por você. Era pra ser dez chicotadas.

Sente o ritmo cardíaco aumentar.

Ela seria capaz de suportar tanto?

Há surpresa em seu olhar direcionado a ele, querendo ou não, ela devia sua vida a Dragomir.

__ Eu não direi obrigado. - fala friamente apesar do susto inicial.

A dor está insuportável para a fazer fechar os olhos e umedecer seus olhos.

__ Eu sei que não terei. - o moreno responde. - isso vai te ajudar com a dor.  - ele é cuidadoso ao levar seu perto dos lábios e a negra não tem força para o impedir.

DOCE DESEJOWhere stories live. Discover now