𝒜𝓂ℴ𝓇 𝒮ℯ𝒸𝓊𝓁𝒶𝓇 [COMPLETA]

ℒ𝓊𝒶 ℳ𝒾𝓃ℊ𝓊𝒶𝓃𝓉ℯ

Olá! É bom te ver por aqui!
･｡🍒｡･

No início do dia, mais especificamente às 11 da manhã, acordei abraçando Ying por trás, que por sua vez abraçava o pequeno Shizui a sua frente. Em algum momento ele chegou até nós, na verdade, aquele espaço era dele.

Fiquei quieto, absorvendo pela primeira vez um despertar tranquilo, os dois dormiam a minha frente e admirei o sono inabalável deles. Ying mantinha uma mão sob a minha e outra na barriga de Shizui, que agarrava uma mecha de seu cabelo perto do nariz.

Me aconcheguei a Ying, senti o cheiro de flor de cerejeira de seu cabelo e o apertei mais contra mim, só então percebendo estar duro e pressionando sua bunda. Instantaneamente senti meu rosto ferver, gradualmente fui me afastando silenciosamente, mas tive a mão pressionada para permanecer no lugar.

— Nem pense em sair de fininho, Lan Zhan... — Ying ciciou preguiçosamente e empurrou o quadril para trás.

Enfiei minha cabeça em sua nuca e gemi baixinho.

— Você é pura maldade, Lan Zhan! Se nosso filho não estivesse aqui, você poderia estar se movendo agora dentro de minhas roupas.

— Wei Ying! — Reclamei baixo.

— Bom dia, lindo olhos de sol. — Virou seu rosto para encontrar o meu e abriu os lindos olhos inchados, seus olhos pareciam dois rubis, havia um brilho escuro neles.

— Bom dia, Wei Ying. — Nossas testas ficaram juntas e lentamente nos aproximamos para um beijinho terno.

Um rosnadinho nos fez separar, Shizui estava se espreguiçando e parecia um cachorrinho preguiçoso se esticando sobre nós. Seus olhos azuis piscaram lentamente quando estava entre nós, o cabelo parecia um ninho de águia, ele olhou de um para o outro e sorriu.

— Bom dia, papais!

Ying o encheu de beijinhos e aproveitei para fazer cócegas em sua barriga.

Ainda estávamos de pijama quando fomos para o lado externo da casa tomar café, o sol estava forte, mas o pergolado deixava pouco dos raios passarem. Shizui estava animado porque faríamos a festa de aniversário dele hoje, seu pijama azul-claro estava salpicado de manchas vermelhas da calda da panqueca.

O pequeno provou das guloseimas que Rômulo me trouxe e dividiu sua comida comigo, roubando muito do prato de Wei Ying, que parecia um pouco sem fome. Os olhos dele estavam em uma tonalidade de vermelho diferente, mais escura e intensa, sua pele a luz do dia tinha uma aparência ainda mais clara — quase podia ver as veias serpenteando do seu pescoço para o rosto —, sendo acentuado pelo preto dos cabelos e sobrancelhas grossas. A boca estava em um indescritível vermelho, como se usasse da tinta usada para colorir a maçã do éden.

— Você vai né, papa? — Shizui perguntou e saí da minha distração.

— Hn?

— Lan Zhan... — Ying deu aquele sorriso de presinhas e correu a língua de um canino para outro.