𝖽𝖾𝖼𝖾𝗆𝖻𝖾𝗋 𝟣𝟧𝗍𝗁

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Bridget se aproximou do balcão onde os bartenders preparavam bebidas à velocidade da luz

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Bridget se aproximou do balcão onde os bartenders preparavam bebidas à velocidade da luz. Pôde notar que haviam vários bancos livres, e não deixou de aproveitar a oportunidade de se sentar em um banco de frente para um garçom que, na sua opinião, era o mais bonito de todos.

— Oi? — Ela colocou o seu melhor sorriso simpático, antes de lançar um discreto olhar sedutor ao garoto que virou a cabeça na direção dela e quase babou ao reparar na presença feminina em sua frente.

Uma fantasia de Papai Noel à estilo Regina George cobria os traços do corpo dela com elegância. A morena tido boleia de seus amigos para aquela boate que havia preparado uma festa de Natal. No entanto, todos os que acompanhavam Bridget estavam agora fora de vista e ela sabia que precisava de um entretenimento para o resto da noite.

— Oi... Poderei ter a honra de servir a senhorita? — Perguntou de forma gentil, mas com uma certa malícia em sua voz.

— Talvez, o que você me recomenda? — O seu sorriso se fechou, aumentando ao perceber que o loiro claramente mostrava interesse por ela.

— A senhorita bebe álcool? — Perguntou, obtendo um aceno de cabeça de volta. — Então lhe presentiarei com minha bebida preferida.

Se o sorriso no rosto dela já estava grande, progrediu ainda mais ao reparar que o garoto sorria na direção dela de forma apaixonante. E se ele fosse o tal? E se o destino o tivesse levado ao caminho dela para que ele fosse o seu beijo de Ano Novo?

— Aqui está, docinho. — Ela levantou os olhos ao se aperceber de que ele a encarava, interrompendo seu mar de pensamentos ao pousar um copo com uma bebida desconhecida por ela no balcão.

— Obrigada... — Bridget sussurrou, levando a palhinha aos lábios enquanto suspirava alto e fazia expressões de prazer que fizeram o loiro sentir sua respiração falhando. — Hum... É realmente muito bom. Quanto é a bebida?

— É por conta da casa. — O loiro sequer desviou os olhos do rosto dela desde que lhe entregou a bebida. Ela murmurou um "é sério?" baixinho para ele, que respondeu sem exitar. — S-sim... Então, talvez isso me permita descubrir qual o seu nome?

— Me chamo Bridget, mas meus amigos me chamam Bridge.

— E acha que seria possível a senhorita me considerar um amigo um dia, Bridget?

— Talvez... Mas é isso que você quer que nós sejamos? — Ela fez a sua mais discreta cara de cachorrinha ao olhar para ele diretamente nos olhos.

— Talvez... Seria isso o que você quer que nós sejamos? — Retrucou ele, dando destaque à palavra "você" ao falar.

— Eu acho que você deveria me dar um novo apelido, Will, porque... Nós definitivamente vamos ser mais do que amigos depois dessa noite... — Após se impressionar mentalmente com as próprias palavras, Bridget sentiu o próprio corpo se aproximar do dele lentamente, apesar do balcão que os separava.

𝗇𝖾𝗐 𝗒𝖾𝖺𝗋𝗌 𝖽𝖺𝗒. 𝘁𝗼𝗺 𝗵𝗼𝗹𝗹𝗮𝗻𝗱Where stories live. Discover now