CAPÍTULO 10. O Ódio e a Obsessão

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⚠️ Aviso: Este capítulo contém cenas de violência física explícita. Leitores sensíveis são aconselhados a proceder com cautela.⚠️

"Estou avisando, não denuncie minha história"

  Eu estava na boate onde sou gerente e quase dono, e também estava aproveitando a noite, quando de repente meu celular toca

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Eu estava na boate onde sou gerente e quase dono, e também estava aproveitando a noite, quando de repente meu celular toca. Era uma ligação da Maria:

- Robson, o Lucas, estava no quarto da Cristina. Achei melhor avisar porque o Lucas é casado - disse Maria - E também eles foram almoçar juntos hoje.

Respirei fundo ao ouvir as palavras de Maria:
- Obrigado por me avisar, Maria. Lidarei com isso. Mantenha-me informado se souber de mais alguma coisa. Já estou indo embora.

Enquanto processava as informações, um sentimento de raiva e frustração tomou conta de mim. - Quem ela pensa que é? Ela acha que é livre, mas não é, murmurei para mim mesmo.

Horas depois...

Ao entrar no alojamento, deparei-me com o cenário familiar: beliches arrumados, um sofá convidativo, uma geladeira e um armário prático, criando um ambiente propício para o descanso dos seguranças. A chegada de Lucas proporcionou o momento para abordar o assunto delicado.

Com expressão séria, virei-me para ele e questionei: - Estava fazendo ronda no quarto da Cristina? - Mantendo os braços cruzados, acrescentei: - Você não se lembrou de que é casado?

Lucas, com desdém, respondeu: - A Maria já foi fazer fofoca? Você fala como se fosse dono dela, mas ela não é sua. Ela é livre.

Determinado, retruquei: - Vai repetir o que fez com Agatha? Lucas, você se aproveita porque não posso te demitir agora, mas assim que eu comprar a SSG Segurança, vou te dispensar com prazer.

Ao sair, Lucas provocou com um sorriso sarcástico: - Não, Agatha foi passado, mas a Cristina é diferente. Planejo pedir o divórcio para ficar com ela. Mas, se preferir, podemos tentar um relacionamento a três: eu, você e Cristina.

A provocação foi demais. Incapaz de suportar a ideia, desferi um soco em seu estômago, fazendo-o perder o ar na hora.

Com Lucas no chão, ofegante, questionei: - E agora, Lucas, continua interessado em um trisal? Cinco segundos para decidir: 1... 2... 3... 4... 5... Firmemente, empunhei uma barra de ferro, direcionando-a com intensidade para sua perna direita, enquanto seus gritos angustiantes ecoavam.

Lucas, com dor, gritou: - Ahn! Socorro! Minha perna... Você quebrou a minha perna, qual é o seu problema, Robson?

Diante da cena, mantive a firmeza na voz: - Meu problema, Lucas, é o desrespeito e a quebra de confiança. Afaste-se da Cristina e repense suas atitudes. Isso é um aviso.

Enquanto Lucas gemia de dor, acrescentei: - Se eu ouvir falar de você se aproximando dela novamente, não será só a perna que terá problemas. Espero ter sido claro.

Sem esperar por uma resposta, deixei o alojamento, deixando Lucas no chão. A noite, que começou agitada na boate, agora se transformará em um turbilhão de emoções e conflitos.

Caminhei até minha casa, entrei no meu quarto, troquei de roupa e decidi verificar se Cristina já havia adormecido. Ao me aproximar, notei sua serenidade enquanto dormia, despertando em mim uma mistura de emoções. Murmurei suavemente. - Amanhã cuidarei de você; terá a oportunidade de conhecer verdadeiramente quem sou, Cristina, acariciando delicadamente seu rosto.

Ao voltar para o meu quarto, deito na cama e me permito mergulhar nas lembranças do dia em que vi Cristina pela primeira vez, antes de aparecer em meu apartamento em busca de emprego.

"Era 01/07/2022, estava frio, eu estava na cafeteria que também é uma livraria para uma reunião com um cliente, mas assim que meus olhos encontraram Cristina, algo dentro de mim mudou.
A atmosfera de negócios desapareceu instantaneamente, substituída por uma sensação avassaladora de fascínio.
Era como se o tempo tivesse parado e minha atenção se fixasse exclusivamente nela. A cada palavra pronunciada durante a reunião, minha mente estava ocupada por pensamentos dela.
A paixão crescia a cada olhar que trocávamos, e eu sabia que precisava expressar meus sentimentos de alguma forma. Por isso, comecei a agir discretamente, pagando secretamente pelo seu cappuccino e pelos livros que escolhia.
Era minha maneira sutil de conquistar seu coração, enquanto mantinha a fachada profissional.
Até mesmo recorri a perguntar discretamente à atendente da livraria para obter mais informações sobre ela.
Após descobrir os dias em que Cristina costumava frequentar a livraria, eu comecei a planejar minha presença estrategicamente.
Segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras se tornaram os dias em que eu fazia questão de estar lá, esperando ansiosamente por sua chegada. Fiquei atento aos seus interesses e preferências, procurando maneiras de surpreendê-la e demonstrar meu carinho sutilmente.
Em dezembro, não a vi mais na cafeteria, me deixava louco, procurei-a por toda a cidade, fui até em uma igreja que fica na praça matriz, às vezes ela ia para lá quando se sentia triste. Eu olhava todos os dias suas redes sociais, até postar uma foto na praia com a irmã dela. Fui imediatamente para lá só para observá-la, era um jogo de paciência e cautela, pois eu não queria assustá-la ou parecer invasivo."

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