HUNTER | SEULRENE

CHEERLEADER

Assim que entrei, toda a equipe estava reunida.

Dessa vez, a pista era muito boa e estava lá!

Quando o pai de Joohyun mencionou os policiais que o rondavam, pedi que Hwasa e Whee-In ficassem na região observando essa movimentação. Pensei que fosse algo com Amber, mas não, os primeiros anjos caídos, estavam dando as caras...

Não era Amber monitorando os passos de Joohyun.

Achei isso por serem os cães de guarda dela e os mesmos que me humilharam na blitz.

Na verdade, descobrimos que, um dos laboratórios ilegais, era perto do restaurante e esses policiais rondavam a área para que ninguém atrapalhasse o comercio ilegal. As duas policiais acompanharam de perto, o dia a dia do esquema. Viam quando caixas de bebidas caras saiam da casa e seguiam para uma boate em outro ponto:

O Club Heavy, famosa boate em Buk-Gu, o paraíso dos estudantes em Daegu. Nesse bairro, fica a Sede da Universidade Nacional de Kyungpook. Nesse outro local, depois da descrição que Hwasa e Whee-In informaram, o Cabo Mook e Dahyun, monitoravam a chegada das caixas que a princípio, pensávamos que eram bebidas falsificadas, mas depois de notarmos vestígios suspeitos, coletamos um pedaço da embalagem no lixo para a análise e então, aplicamos o reagente de cobalto e bingo!

As caixas transportavam cocaína dentro das garrafas disfarçadas de bebidas importadas.

Aguardamos o direcionamento e a ordem dos agentes Mina e Hoseok para que abordássemos o individuo e o resultado foi melhor do que o esperado!

Estouramos um ponto de fabricação clandestino e distribuição ao mesmo tempo!

No clube, o mesmo homem, tirava o conteúdo das garrafas e colocava nos papelotes que eram vendidos na balada e em outros bares.

A droga chegava em pasta e o rapaz transformava no produto final no porão de casa enquanto a mãe achava que ele estava estudando...

Mas eu ainda precisava descobrir porque os policiais cingiam o Sr. Bae e como as drogas chegavam.

Eram tantas perguntas, mas eu estava mais do que pronta! Só precisava me concentrar mesmo que a mãe do homem não parasse de gritar!

- Eu não criei filho para isso! Nos mudamos para a Coreia do Sul para melhorar de vida, mas fui enganada pelo seu pai que nos deixou quando chegamos aqui! Mesmo que estivéssemos passando necessidades, essa não seria a maneira correta de ajustar as coisas. – falou a mãe do rapaz.

- Eles me obrigaram a fazer isso omma! Eles vão me matar se eu contar algo!

- Ninguém obriga ninguém a nada! Você se iludiu! Essa coisa do dinheiro fácil, das festas, das baladas subiu a sua cabeça! Mas eu te disse, o caminho disso é a morte ou a prisão! Como combinamos policiais, colham o depoimento dele porque depois que sairmos daqui vocês nunca mais vão nos ver. Vou parar toda a minha vida, mas vou embora para o Japão. Meu país de origem! – exclamou a mãe vendo a equipe observar.

- Me acompanhe por favor Noona. Ele será interrogado agora e eu vou colher o seu depoimento em outra. – falou Dahyun acompanhando a mulher para fora da sala.

- Olá Jaewon. Sou Kang Seulgi. – falou a policial com outra roupa mais formal e com papéis na mão – Eu preciso da sua ajuda e você precisa da minha. Quem te obrigou e quem quer te matar? – perguntou diretamente vendo o rapaz em silencio.

- Tenho o direito a um advogado, eu não vou falar nada enquanto ele não chegar! – gritou o rapaz.

- Sim, você tem e acho que sua mãe já acionou o defensor público.