Capítulo 04

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Como assim Jungkook é o novo patrão do meu pai? E pior, o que ele tava fazendo na casa da Eunji? Eu preciso falar com ele, a mais eu preciso.

— Eu acho que ele é comprometido. — Jin falou enquanto Eunji conversava com alguém por mensagem.

— Por quê? — ela perguntou desviando a atenção do celular.

— Tem uma aliança enorme no dedo dele. — Taehyung falou.

— Mas isso é um mero detalhe, quem sabe ele não larga a esposa dele para ficar comigo? — falou com um sorriso no rosto.

— Acho que você está sonhando demais. — Jin falou.

— Bom, semana que vem vamos nos encontrar de novo, vai ter outro jantar na minha casa. — ela falou, eu já não queria mais ficar aqui escutando tudo isso.

— Eu vou ao banheiro. — me levantei, não estou mentindo realmente quero ir ao banheiro.

Fui para a parte de cima e usei o banheiro, quando terminei peguei meu celular e liguei para Jungkook, que demorou um pouco para me atender.

Alô? Quem é?

Não sabe meu número Jeon Jungkook?

Desculpa amor, não vi quem tinha me ligado, foi mal.

Tá, tudo bem. O que eu quero saber é o que diabos você estava fazendo na casa da Eunji? — falei controlando minha voz.

Quem é Eunji amor?

— Não se faça de bobo, ela me mostrou uma foto sua, você tava na casa dos pais dela.

Você é amiga daquela menina? Amor eu fui resolver as coisas com os pais dela.

Acho bom mesmo viu Jeon Jungkook. — falei com um biquinho nos lábios. — Você está me traindo Jungkook?

Quê? Não amor, claro que não.

Tem certeza absoluta disso Jeon Jungkook?

Tenho minha paixão.

É bom ter mesmo.

Minha ciumentinha, quer vir dormir comigo hoje?

Eu não sou ciumenta, e eu vou ver se posso, qualquer coisa eu te ligo, beijos, amo-te.

Eu também te amo gatinha!

Ele falou e eu desliguei, respirei  bem mais aliviada depois dessa, um hora Jungkook me mata.

Quando desci as meninas já estavam na sala conversando, por estar me sentindo melhor eu me enfiei na conversa também.

Até o meu celular tocar com minha mãe me ligando, eram uma quatro da tarde, eu tinha avisado que iria de noite, atendi pensando que algo tinha acontecido e realmente aconteceu.

Minha mãe me ligou desesperada, doida querendo que eu vá embora, não entendi o motivo, porém só peguei um uber, me despedi das meninas e fui para casa.

Quando cheguei a casa tava silenciosa, a sala também estava escura.

— Mamãe? Papai? — falei andando pela a sala, quando vi a luz da cozinha acesa fui para lá.

Eu não estava com um bom pressentimento, minhas mãos suavam e tremiam e meu coração estava acelerado, quadro chego na cozinha vejo meu pai e minha mãe sentados.

Minha mãe chorava, senti meus olhos lacrimejar também, olhei para meu pai que olhava para um ponto fixo com raiva e tinha malas ao seu lado. Essas malas são minhas, são as que eu ganhei para poder viajar, ao ver aquilo eu já despenquei em chorar, já até sei o motivo da briga.

Oh Não, Um Ômega Gravido! Where stories live. Discover now