Capítulo 30

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       • 1991, reno nevada

Com a tv ligada ekaterina assistia com as pernas na mesa de centro, enquanto acariciava a enorme barriga. Já estava com seu oito mês, o filho nascerá no próximo ano, no início de janeiro e estava praticamente pulando de alegria. Mas algumas coisas estavam mudadas, o marido não ficava tanto tempo em casa mais, sempre com desculpas esfarrapadas sobre a empresa e os negócios ilegais. Uma semana antes tinha comunicado a esposa que passará seus próximos dias em milão. Isso entristeceu a mulher, queria ter momentos familiar e com a chegada do filho só fazia-a ficar mais sensível.

Quando estava quase pegando no sono,ouviu um barulho leve na porta e permitiu a pessoa entrar.- ah você.- disse observando a melhor amiga com uma caixa na mão. Fez uma careta e franziu o cenho.- o que você está aprontando desirée?

A morena olhou para ekaterina sorrindo com um ar de surpresa e mistério. Chegou perto do sofá e sentou do lado da amiga, descansando a caixa de madeira no chão.

- estou aqui para a gente... Finalmente selar nossas máfias. - disse tirando com lerdeza a chave do pescoço magro e destravando o cadeado que ficava agarrado com a caixa. - nossas alianças será eterna, até nossos bisnetos saberá desse dia.
Abriu a caixa mostrando o interior dela para ekaterina, a mulher olhou com curiosidade e viu uma câmera e papéis, muitos papéis.

- mas não seria melhor esperar nikolai chegar ? - inclinou o corpo para frente e encostou os dedos na mesinha de centro pegando o controle e desligando a tv.

- não... Você é a única filha do chefe russo. Nikolai é só seu sucessor... Se é que devo chamar ele assim, afinal a linhagem dele é dégoûtant. As vezes tenho até dó disso, porque você é brilhante.

- não precisa falar assim, ele está tentando - ekaterina passou as mãos nos cabelos negros e respirou profundamente.- ser agricultor e responsável por uma organização que nem lhe pertence é cruel e cansativo. Não posso julga-lo, afinal isso não é responsabilidade dele. Nunca foi.

- tá, tudo bem sra. Compreensiva. - pegou o papel e colocou nas mãos da amiga.- leia isso com atenção, quando você assinar jamais poderá voltar atrás.

A Sra.jones folheou o papel com sabedoria e discernimento, viu nas letras miúdas,cláusulas e ideias interessantes. Quando estava chegando no último papel notou algo que lhe intrigou completamente.

- como assim meu filho terá que se casar com sua suposta futura filha ?

- ah, você já chegou nessa parte... Precisamos profundar nossos negócios, mas apenas falas e papéis não se manterá vivo por muito tempo. É necessário ter algo sólido e real. Entende ?

- sim. Mas se der errado ? Não sabemos se futuramente eles se atrairá um pelo outro. Sem contar que nem sabemos se você terá uma filha, afinal você nem está grávida.

Desirée sorriu com perversão passando os dedos na barriga enorme da ekaterina:- isso tem solução, Pierre e eu estamos já tentando e pelo que sei não temos problemas para fecundar uma criança. E minha amiga, se vir um menino eu jogo no lixo até conceber a bendita garota.

- você não presta mesmo - ekaterina sorriu para amiga alegre.- mas ainda acho que essa sua idéia maluca dará errado. E já avisando, não vou obrigar meu filho a nada. Se ele não gostar da sua filha, não irei me intrometer nisso.

Amor cruel Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin