Capítulo 02: No Celestial

908 151 242
                                    

"Eu não sou a porra de um anjoEu não sou a porra de uma deusaEu sou apenas eu"No Celestial - LE SSERAFIM

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

"Eu não sou a porra de um anjo
Eu não sou a porra de uma deusa
Eu sou apenas eu"
No Celestial - LE SSERAFIM

- Está olhando o quê? Nunca viu um violino na vida?

- Na verdade, estou refletindo: não é todo dia que se descobre que irá dormir com uma...

- Você já perdeu as palavras, Marsh. Cale a boca. - Com aquele olhar frio, voz monótona e cabelos ruivos ridículos, aquela vaca falou e rapidamente, colocou seu dedo indicador próximo aos seus lábios, fazendo aquele típico sinal de silêncio. - Isso, quietinha... poupe meus ouvidos de ouvir sua voz.

- Vai se foder!

- Sou menor de idade, não posso. - Logo, um sorrisinho debochado escapou de seus lábios cobertos por um batom de cor um pouco escura; aqueles lábios estavam com suas extremamente curvadas para cima, e uma pequena abertura de formou, mostrando um pouco daqueles dentes brancos idiotas dela. - Que boquinha suja! Devo te afogar enquanto dorme?

Meu coração está simplesmente pulsando de ódio; meus olhos estão ardendo e meu punho está de fechando cada vez mais; sinto que meu rosto está ficando vermelho de tanta raiva, e pior! Só passei alguns minutos com a presença dela e já estou com vontade de cometer um homicídio, só de imaginar que preciso passar pelo menos 3 horas aqui, com Kang Haerin... ah! Isso é tortura! Vou acabar sendo presa hoje mesmo! Vou ser proibida de entrar em 38 países diferentes, porque a vontade que estou de fazer com Kang Haerin é tão... monstruosa até 'pra mim!

Sinto tanta vontade de agarrar aquela coisa laranja que ela chama de cabelo, girar e jogar pela janela, depois passar com um caminhão em cima daquele maldito corpo amaldiçoado desde quando era um espermatozóide... eu juro! Hoje eu cometo um homicídio.

- Porra... você não começa! - Gritei, já totalmente prestes a surtar. - É melhor você calar esse caralho de boca!

- Já 'tá bravinha, Marsh? - Com aquele sorriso diabólico, ela largou o violino delicadamente e veio até mim, com aquele deboche incansável. - Precisamos conviver pelo menos 3 meses juntas, sabe o que isso significa?

- Que eu vou te matar?

- Você, Danielle vadia Marsh, vai fazer exatamente o que eu mandar, quando eu quiser e se eu quiser. - Sua voz não era em um tom tão alto, mas sim em um tom baixo, quase como um sussurro; seu olhar não era mais intimidador, mas carregava outro peso; peso que era desconhecido por mim; seus lábios carregavam palavras, mas não cobertas de deboche, cobertas por outro exótico por mim.

Kang Haerin... por que você é tão estranha?

- Eu não vou te obedecer; te odeio, quero que você morra! Por qual motivos você acha que eu iria te obedecer?! EU NÃO SOU SUA CADELA, CARALHO!

- Sabe... - Logo, sua voz voltou com aquele veneno do caralho, e seu semblante voltou a ser monótono como um robô idiota; seus lábios voltaram com aquele jeito debochando, e seu olhar retornou com aquelas chamas de ódio que escondiam várias coisas por trás do fogo. - Não sou uma deusa, não quero que me adore durante esses três meses; mas já aviso: não vou tolerar você, então por favor, não me faça perder a paciência.

[...]

- HANNI, ELA É IRRITANTE DE MAIS! NÃO DÁ PARA CONVIVER COM UM DEMÔNIO DAQUELE!

No momento, estou no meio do almoço gritando horrores para a minha linda australiana sobre o ódio intenso por três horas seguidas que sofri e que tive; sério, isso foi tão intensa, mas tão... intenso!

Nós começamos a discutir tanto que caímos na porrada... 'pra falar a verdade, eu que acabei batendo nela. Kang Haerin é tão estúpida, tão idiota, tão cuzona que não se atreveu a tocar um dedo em mim; sério... dei um soco tão forte naquele maldito olho, mas tão forte que até senti minha mão doer depois; se ela tiver ficado cega, eu taco o 'foda-se'! Ela que provocou, ninguém mandou ela nascer em uma forma monstruosa, ela que arque com as consequências. Se me deixasse em paz, isso não teria acontecido.

- Amiga, 'cês só ficaram três horas juntas... - Hanni murmurou, um tanto chocada com meu grito. - O que rolou?

- Ela foi uma cavala, tentei calar ela, ela tentou me calar, eu tentei calar ela de novo, daí ele veio com um papo estranho, gritei com ela, ela me disse umas coisinhas estranhas, gritei mais, Haerin surtou, pulei em cima dela, Haerin estava gritando, eu dei um baita socão no dela e...

- VOCÊ FEZ O QUÊ?! - Hanni rapidamente cuspiu o suco de laranja que estava bebendo e olhou para mim com olhos arregalados. - VOCÊ BATEU NA MENINA?!

- ELA ESTAVA ME TRATANDO IGUAL UMA CADELA!

- E VOCÊ BATEU NELA?!

- BATI! NÃO ME AGUENTEI, 'TÁ?!

- PORRA! VOCÊ AGREDIU A MENINA?!

- ELA PEDIU!

- COMO ASSIM ELA PEDIU?!

- NÃO ME QUESTIONE!

- PUTA MERDA, DANI! - Hanni não aguentou e começou a rir.

No fim, todo aquele ódio virou grandes gargalhadas entre mim e a minha garota; sabe, talvez eu deva fazer mais atitudes assim com aquela criatura demoníaca se isso significa deixar a minha Phampham feliz.

RoomMATEs • DaerinWhere stories live. Discover now