𝓝𝓸 𝓻𝓾𝓵𝓮𝓼 𝓲𝓷 𝓫𝓻𝓮𝓪𝓴𝓫𝓵𝓮 𝓱𝓮𝓪𝓿𝓮𝓷... Se perguntassem para Victoria Lucas Ferreira qual sua época favorita do ano, ela com certeza responderia verão.
Não era novidade pra ninguém que os meses de junho a setembro eram os favoritos de...
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O cheiro era o mesmo, o mar continuava com um azul vivo, o sol estava quente, dava para torrar um ovo, a areia era viva e crianças corriam por ela.
Tentava olhar tudo possível pela janela, vendo as casas do condomínio que ela tanto conhecia, estava animada, verão passado foi chatíssimo, seus pais não haviam deixado ela ir por ter ficado de recuperação.
Mas esse ano Vivi sentia que seria diferente, apesar de sentir essa mesma sensação todos os anos.
— Lembra exatamente o que conversamos? — Geiza perguntou, concentrada no caminho a sua frente. — Se for...
— Se for sair não voltar muito tarde, não deixar tudo bagunçado e não entrar molhada em casa, eu sei mãe, você me diz isso desde nova. — Victoria disse, focada na janela do carro.
— Vou estar no condomínio ao lado com sua avó e seus tios. — Geiza disse. — Ainda acho sua tia Marta doida por deixar quatro adolescentes sozinhos em casa.
Vivi riu fraco, estava animada para rever Jolie, Vittoria e Vinicius.
— Mãe, como isso sempre continua igual, mas o verão consegue ser a melhor época do ano.?
— Eu amo tanto o verão quanto você ama, Vivi, sabe como eu conheci seu pai né?
— Você já me contou essa história um milhão de vezes, dona Geiza. — Victoria revirou os olhos. — Foi nas suas férias de verão quando tinha 16 anos.
— Exato, foi perfeito. Acha que conhece alguém esse verão?
— Mãe, meu foco é pegar um bronze, tomar banho de mar, jogar vôlei com o Vini e fofocar com as meninas, não arrumar garotos pra beijar.
— Você é muito careta, Victoria. — Geiza disse, estacionando em frente a casa. — Entregue, lembre que qualquer coisa me ligue.
— Valeu, mãe. — Vivi depositou um beijo na bochecha da mais velha. — Te amo.
— Também amo você, mande um beijo para Jolie, Vi e Vini. — Geiza disse, quando Vivi pegou a mochila e colocou nas costas.
A morena sentiu o calor e a brisa do mar invadir seu rosto, indo até o bagageiro do carro e abrindo, pegando sua grande mala azul.
Deu um último aceno para sua mãe, vendo-a sair, antes de entrar pelo portão que bem conhecia. Levou as malas até a porta da casa e tocou a campainha.
Rapidamente começou a ouvir gritos e passos rápidos se aproximando, como se fosse uma competição, até a porta ser aberta com grande euforia por Jolie.
