Cologne

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Tenham uma ótima leitura!!!✨✨✨

Anjinhos, só pra dizer que eu não sou boa em definir o estilo de roupa dos personagens, então sintam-se a vontade para imaginar o look de cada um na imaginação de vocês.

❤️❤️❤️



Porchay

Kimhan é realmente maluco, porém pude ver pessoalmente como seu pai pode ser mais maluco ainda. Ou talvez, eu que seja maluco por aceitar ser usado como escape, mas eu estava ganhando muito bem por isso.

No momento, estou me arrumando para atuar novamente. Kim iria me buscar daqui a pouco e eu não gostaria de cometer o mesmo erro de acabar me atrasando igual da última vez.


Kim
Está pronto, Chay? Estou indo te buscar.


Visualizo, deslizando a tela para as diversas mensagens que trocamos durante a semana. Mesmo que eu odiasse admitir, era legal conversar com ele.

Kim tinha interesse em saber sobre como eu estava me saindo na faculdade, ele tinha medo que esse teatro pudesse prejudicar meus estudos de alguma forma. De vez em quando, ele se oferecia para ir me buscar, mas não era tão longe da minha casa o local de onde estudo.

Ouço o barulho da buzina do lado de fora.

Entro no carro, sentindo de imediato o cheiro do seu perfume. Kim não ia em baladas para ficar somente sentado e bebendo com os amigos, então obviamente todo esse cheiro e roupas bonitas era para ter outras intenções também.

- Belíssimo... – Ele me elogia.

- Precisa melhorar seu roteiro, Kimhan. Esses elogios me deixam constrangido.

- Pare de ser chato, pelo menos um pouco. Sou muito sincero com minhas opiniões, sabe disso.

- Então esse elogio não está no roteiro? – O provoco, deixando ele sem resposta.

Ficamos em um silêncio confortável durante o trajeto, eu conhecia um pouco os amigos de Kim. Eles eram os típicos amigos que influência você fazer coisas em festas, beber, usar drogas e coisas a mais.

Estranho imaginar que um pai poderia apoiar que o filho tenha amizades desse tipo, agora ele não querer assumir a responsabilidade de ter um filho era errado?

Gostaria que fosse um delírio meu.

••••••••••

Entramos na balada, logo com as luzes coloridas na nossa cara. Era uma balada grande, de fato. Seus amigos, estão no balcão de bebidas.

- Venha comigo, Chay. Relaxa.

Ele me puxa até estarmos perto dos outros, um de seus amigos me encara de cima a baixo.

- Kim, nós já não conhecemos esse garoto? – Um deles questiona.

- Sim, ele trabalhou como bartender na balada do meu pai.

- Isso mesmo, me lembrei... Enfim, temos uma belezura bem disposta pra ficar contigo hoje amigo.

Eles começam o assunto sobre mulheres, o amigo que estava me encarando, se aproxima aos poucos de mim.

- Como é seu nome? Eu via você trabalhando, mas nunca soube nada de você.

- Porchay.

- Porchay... Você é muito bonito. Eu sou Ping.

- Obrigado e prazer.

- É o seguinte, preciso contar algo para vocês. – Kim chama atenção. – Eu e o Porchay estamos fingindo namorar, mas calma... Eu só preciso que vocês me dêem cobertura.

O grupo de seis amigos de kim, ficam boquiabertos.

- Seu pai vai ficar uma fera... Me lembro dele ter dito que queria que eu arrumasse uma moça bonita pra você, ele veio com uma história de filho. – Outro deles diz.

- Sim, e eu assumi meu relacionamento com Porchay pra ele. Mas se caso ele perguntar alguma coisa a vocês, eu quero que vocês mantenham essa mentira. Entenderam?

- Sim. – Respondem uníssono.

- Quero que Porchay se sinta a vontade com vocês, por isso o trouxe. Agora ele estará perto de mim na maior parte do tempo, então quero que ele se acostume. Por favor, tratem ele muito bem.

Kim termina de falar, levando uma mulher loira consigo para algum canto. Isso foi bem rápido, devo admitir.

- Então... Porchay... Tirando esse namoro falso com Kim, você namora verdadeiramente alguém? – Ping pergunta, tomando sua bebida.

- Não.

- Puxa, que pena. Estar solteiro e fingir namorar Kim não é uma boa combinação.

- Por que?

- Digamos que não seria difícil você se apaixonar por ele, Kim é bonito e tem uma ótima lábia. Ele sabe como entrar na cabeça de alguém. Então a dica que eu dou, é não se apegar de forma alguma a ele, arrume uma namorada ou um namorado antes que seja tarde.

- Você tem um bom ponto de vista, mas eu aceitei ajudar Kim porque eu tenho meus próprios interesses nisso. Meu único apego, é nesses interesses.

- Uau! Você é o primeiro pensar dessa forma... Parece que no fim, é você quem irá entrar na cabeça de Kim.

- Porchay, desculpa atrapalhar sua conversa, mas você precisa achar Kimhan agora. – Um deles me avisa.

- O que está acontecendo? – Pergunto.

- O pai dele está vindo pra cá.

Porra. Mas que perseguição é essa?

- Tá, eu vou atrás dele. Obrigado por avisar.

Corro entre os fundos do local, desesperado atrás de Kim. Observo algumas pessoas se pegando no corredor dos banheiros e nada de Kimhan, sem sucesso, decido procurar do lado de fora.

Becos.

Há muitos becos no redor...

Bingo.

Encontro Kim em um deles, quase despido. Ele estava usando somente a calça, beijando intensamente a loira, enquanto levantava seu vestido

- Kim, pare. – Me intrometo. Ele separa da outra, com dificuldade.

- QUAL SEU PROBLEMA, PORCHAY? – Ele questiona, irritado.

- SEU PAI É O PROBLEMA KIMHAN.

- O que? Do que está falando?

- Ele está vindo pra cá.

- Não é possível... Caralho! Olha, me desculpa, mas hoje não vamos poder ficar. – Ele diz a mulher. Ela arruma a roupa, saindo do local correndo.

Me aproximo de si, ficando frente a frente.

- Tem como arrumar sua roupa também? – Peço, incomodado com a circunstância.

Ele se veste, ainda irritado.

- O que vamos fazer? Voltar ou ficar? – Ele toma a palavra.

- Vamos ficar, você não vai querer que ele te leve pra casa.

- Sim, está certo. Valeu por ter avisado antes.

Não digo nada, lá no fundo, ele quase ter tratado meu aviso como um problema, havia me incomodado. Posso sentir seu olhar em mim, contudo ainda me mantenho de cabeça baixa.

- Kimhan. – Seu pai o chama, sem vê-lo.

Rapidamente, Kim me puxa para esconder atrás do lixão. Ele me abaixa, me fazendo encostar no muro. Consigo sentir fortemente o cheiro de lixo da grande caixa ao lado que estava nos escondendo.

Logo o cheiro é abafado pelo perfume de Kim, que está literalmente perto de mim. Ele se encontra sentando a minha frente, quase encima do meu corpo.

Forço meus olhos a não encarar os seus, mas eu sentia como um ímã. Sua respiração pesada em contato com meu rosto, me traz sensações não permitidas no momento.

- Kimhan. Não adianta se esconder, eu já vi seu carro. – Ouço a voz do mais velho, novamente.

- Ki... – Tento falar, porém ele me cala com o dedo.

- Fica quietinho, fica. – Ele sussurra, piorando minha situação.

Fecho meus olhos, me impedindo de continuar o encarando.

Por favor, senhor Korn. Volte para casa logo, eu preciso sair desse problema.

Após alguns minutos, sem escutar mais nada. Kim se afasta lentamente.

Meu rosto está extremamente quente, e meu corpo mais quente ainda.

- Me desculpe por isso. Vamos voltar, beber um pouco e... eu posso dormir na sua casa? Só essa noite.

Recupero os sentidos, me levantando daquele chão.

- Pode dormir lá sim, Kim. Contanto que me pague a mais depois...

- Espertinho. Eu vou pagar, pode deixar.

Retornamos juntos a balada.

Eu estava afim de aproveitar a noite.

Just One Proposal (KimChay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora