▪︎ DARK ROMANCE: violência, abusos, tortura, sex0, álcool, drogas. Tudo com narração gráfica levemente detalhada.
____________________
SINOPSE:
Uma perda.
Um acordo.
Uma teia de mentiras.
Três terríveis combinações que culminaram em um desastre: o...
Oi, amores, voltei!! Capítulo longo do jeitinho que vocês gostam. Tô mimando vocês, me mimem também. Deixem comentários, eu amo lê-los. Esse é um dos meus capítulos favoritos. Muitas emoções, se preparem. 👀 Boa leitura, feliz ano novo, meus leitores queridos. ❤
Perdão por qualquer erro de digitação, capítulo grande é muito difícil de revisar.
__________________
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
ERA MADRUGADA quando Bonnie decidiu ir biblioteca, aquele lugar tão estimado pelo marido, a fim de fuçar as gavetas a procura de algo, não sabia exatamente o quê buscava, mas acreditava que lá havia algum documento, alguma anotação, registro, ou qualquer coisa, que pudesse auxiliar na investigação que ela estava determinada a fazer sobre a vida de Lorenzo.
Na ponta dos pés, para evitar fazer barulho, Bonnie invadiu o amplo cômodo. Começou a varredura pelas gavetas da mesa principal, e como esperado, estavam todas trancadas, depois ela vasculhou por cima da mesa, contudo, nada de importante havia ali. Então ela decidiu procurar nas imensas prateleiras que cobriam todo o perímetro. Tinha que ter alguma coisa dentro daquela vastidão de livros. Não havia crime perfeito. Lorenzo, com certeza, deixou alguma pistas sobre suas atividades ilegais em algum lugar daquele cômodo. Ela só tinha que ter paciência e a sagacidade de saber onde procurar. Começou pelas prateleiras mais baixas, passando os olhos aguçados pela lombada de cada livro antes de seguir para as de cima. Na décima prateleira, Bonnie já estava se esticando sobre as pontas dos pés para conseguir enxergar os títulos. Se havia documentos dentro dos livros, com certeza não seria dentro de qualquer um. Seria dentro dos mais antigos, os que ficavam na parte mais alta.
A décima terceira prateleira já ficava além do seu alcance. Ela procurou ao redor uma escada de biblioteca ou uma banqueta, e sim, havia uma escada no outro extremo da sala, longe demais, ela julgou. Determinada, Bonnie puxou a cadeira da mesa principal em direção às prateleiras e subiu no móvel. Respirou aliviada. Muito melhor. Ela começou abrir livro por livro em busca de qualquer coisa, um papel velho, um recibo, um cheque, um bilhete, qualquer pista.
Alheia e obstinada, Bonnie não percebeu qual a ação exata a fizera perder o equilíbrio e tirar seus pés da superfície do banco da cadeira. Suas mãos instintivamente se agarraram a borda da prateleira. O coração acelerou. Por um instante, ela ficou pendurada, os pés balançando no ar.
Só havia uma opção - soltar-se e cair no chão, que ao menos, era coberto por um belíssimo carpete. Seu corpo sobreviveria à queda, mesmo que sua dignidade não. Ela estava apenas à alguns metros de altura. Sobreviveria.
Vá em frente, então. Ela disse a si mesma. Quanto mais tempo ficasse pendurada, mais ridícula se tornava. Contudo, no mesmo instante que soltou-se da estante, ela foi rapidamente alcançada por braços fortes, resguardando o seu pequeno corpo.
