Capítulo 4 ( solução)

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Pov/freen

Com o último bezerro passando pela a ponte dei graças a Deus por ter dado tudo certo e não ter caído nenhum, depois passou todo os peões. Andei até Nam que ainda estava na ponte

— Nam, pode ir andando, já já acompanho vocês - ela assente e passa a ponte.

Eu volto até onde a moça estar, sabia que ela estava com problema. Chegando perto ela ficou me observando.

— pronto moça, como eu prometi, nenhum chegou perto de você - falo com um sorriso satisfeito.

— obrigada - ela dar um sorriso

— está com algum problema? - pergunto apontando para a moto.

— hã... Na verdade sim, ela não sai mais do canto e agora não sei se vou conseguir ir até onde quero.

— você quer ir para onde? - pergunto já sabendo para onde, pois aquele caminho só levava para uma fazenda, era como se fosse o fim da linha.

— estou indo para uma fazenda  - ela respira fundo frustada.

Certamente ela não consiguiria ir assim, muito menos depois que passamos com o gado, mas também eu não a deixaria naquele fim de mundo sozinha, nunca me perduraria se algo acontecesse com ela.

— bom, moça. essa estrada é muito ruim, daqui pra frente só pra trás e ficar aí, só vai piorar, já já anoitece e é mais perigoso ainda - falo com sinceridade.

— ai meu Deus, eu tô ferrada! só aparece problema e nada de solução na minha vida - ela fala e eu não poderia deixar passar essa.

— prazer, solução - falo num Tom divertido pra ver se deixava ela mais relaxada, ela franziu a testa.

— você acha engraçado isso?!  Sério? Minha vida tá uma merda! Só aparece obstáculo para me derrubar, quando penso que algo vai dar certo vem o universo e mostra que eu sou uma trouxa - ela está muito irritada - só me deixa, segue tua viagem. - falou massageando os olhos.

— Eii, calma - pedi vendo que ela estava quase chorando de raiva — eu não vou te deixar sozinha aqui, no meio do nada.

— não precisa me ajudar, ok? Você está em viagem, e outra, como pensa que vai me ajudar? Me dando uma carona de cavalo? - ela rir sem humor.

— sim, nem que seja te jogando encima do meu cavalo e te tirando daqui. eu não vou te deixar aqui e pronto - falo firme.

— já falei que não precisa, eu me viro só - nessa hora até meu cavalo respirou fundo.

— moça, para de ser teimosa, você não tem escolha, aqui é o fim do mundo e só pelo o seu jeito, você não conhece nada, por favor, deixa eu te ajudar.

— por que você quer tanto ajudar uma desconhecida? - ela pergunta cruzando os braços a cima do peito.

— sei lá, por que eu tenho coração? De onde você vem as pessoas não costumam ajudar quem está precisando não? -  ela baixou a cabeça 
Quando voltou a me olhar, percebi trégua em seus olhos. ela respirou fundo fechando os olhos e me olhando denovo.

— tudo bem, me desculpa te tratar assim, você não tem culpa.

— sem problemas - falo dando um sorriso sem mostrar os dentes.

— mas então, qual é o seu plano? - ela me pergunta com um pouco de esperança.

— muito bem, já que estamos aqui, que fica muito longe  da fazenda, porém, voltando daqui fica perto do galpão onde ficamos quando voltamos de viagem, se você quiser  ir pra lá mais eu, amanhã eu mando um dos meninos vir buscar a sua moto, certo? - falei tudo como se fosse um plano elaborado a dias, sou muito inteligente e rápida quando o assunto é resolver problemas.

No Rastro do Amor - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora