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Shinichiro se recostou no batente da porta do banheiro de seu quarto olhando enquanto Takemichi lavava o cabelo que estava em sua cor original, a tintura tirada com o shampoo necessário

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Shinichiro se recostou no batente da porta do banheiro de seu quarto olhando enquanto Takemichi lavava o cabelo que estava em sua cor original, a tintura tirada com o shampoo necessário.

— Você fica muito melhor assim.

— Moreno ou nu? — O Hanagaki ligou o chuveiro e se enxaguou. Shinichiro não respondeu imediatamente.

— Os dois — Takemichi se arrepiou ao escutar a voz tão próxima, sentiu as mãos em sua cintura, assim como o resto do corpo colando ao seu.

— O tio Mansaku ta na sala Bruxo — O Hanagaki lembrou quando sentiu as mãos descerem até sua bunda.

— O vô não me importa agora — Shinichiro simulou uma estocada e o mais baixo sentiu algo viscoco no pau do mais velho — Tenho um assunto bem mais importante.

— E qual é? — Takemichi rebolou. O Sano se posicionou.

— Eu não podia opinar sobre Mikey quando lhe deixei livre para tentar algo, mas isso não quer dizer que eu gostei — O mais alto mordeu o lóbulo de Takemichi, inclinado sobre ele. Forçou o quadril para frente, colocando apenas a cabeça de seu membro antes de tirar. O mais baixo soltou um resmungo de insatisfação.

— Não era para você gostar. Mas se vale alguma coisa, eu também não gostei — Shinichiro quase ronronou por isso, satisfeito com o que soube. Provocou Takemichi novamente introduzindo pouco e tirando — Tudo.

— Hm, tudo o que? — O mais velho questionou com falsa inocência, novamente repetindo o ato — Eu não entendi.

— Se quer me foder faça isso direito — Takemichi rosnou empurrando a pélvis antes que Shinichiro se retirasse novamente. Os dois soltaram um gemido com isso.

— Apressado monstrinho? — O Sano sorriu de lado vendo que Takemichi se movimentava por si só, agarrou sua mandíbula e deu um passo a frente para pressionar o corpo menor contra a parede — Tudo bem, eu adoro como meu nome soa na sua voz.

— Então faça-o sair de meus lábios.

[...]

Mansaku suspirou baixinho antes de levar o garfo a boca novamente, vendo o quão desconfortável Emma e Mikey estavam. Infelizmente a casa deles, tradicionalmente japonesa, tinha as paredes muito finas e dificilmente os sons se confinavam a um cômodo. Era o caso nesse momento. Mesmo que distante os sons dos corpos, dos tapas, dos gemidos chegando a eles na sala de jantar.

— Acho que perdi a fome — Emma murmurou largando os talheres.

— Shini nunca trouxe ninguém para casa — Mikey franziu o cenho — Ele sabe que não tem muita privacidade aqui.

— Sim, ele sabe — Mansaku concordou.

Sabia que algo assim ia acontecer no momento que Shinichiro veio até a cozinha e sorriu ao ver Mikey. O neto mais velho já o havia contado por cima a situação, assim como o compromisso que firmou durante a tarde, dessa vez não apenas aos conselheiros.

Eu que mando aquiOnde histórias criam vida. Descubra agora