Δ11 - A morte e... a vida

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Olá a todos, eu sei que muita gente fica esperando atualização, mas como eu estou ocupada demais com mudança de cidade, trabalho e futura faculdade, tem sido dificil sentar e escrever. Então assim que eu me organizar as atualizações vão sair mais. 

Desde já agradeço a compreensação e todo amor que dão a essa fanfic. 

Boa leitura! e #Caso369tkk no twt. 

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Delegacia de Dallas

26/06/2018

9:30 AM

Existir muitas vezes é um peso que comprime os músculos, quase como se o próprio ligamento da mão estivesse se apertando dentro da carne, fazendo sentir um formigamento irritante, que depois impossibilita de fazer as coisas. Em muitos momentos a vida é quase como isso. Quanto mais se vive, mais se sabe, mais se comprime a pele e mais se entende que querer entender a vida é uma escolha errada.

E quando se sente o luto? Os vasos do coração podem ir contra o próprio corpo e simplesmente ficar "triste", dificultando a passagem de sangue e causando a síndrome do coração partido.

A vida é uma tentativa de sobrevivência sabendo da morte iminente. Acordando sem saber se vai sobreviver ou morrer no amanhã. Procurando um propósito para não sentir o vazio, que nunca é preenchido, só some por meses. Nunca satisfeitos, procurando por um pingo de sanidade e muitas vezes a perdendo no meio do caminho.

Correndo por uma luta invisível. Olhando telas. Querendo viver a vida impossível. Sonhando alta e acordando para a realidade, chorando como um bebê ao ver que não é bem assim. A existência humana se torna escura assim que se perde o amor, seja um ente querido ou algo... algo, quando falta algo! Não tem como fugir, agarra qualquer um pelo pescoço sem avisar, assim como a morte, ela chega e leva, sem dizer uma sequer palavra.

Por enquanto, essa é a vida, talvez mude, quando o carro da montanha russa estiver no topo por algum tempo.

Em frente ao espelho, Jungkook ajeitou seu blazer, respirou fundo e encarou seus olhos profundamente, tentando passar para seu interior a confiança de que estava fazendo o certo, que aquilo ajudaria. Pegou os papéis sobre a mesa e saiu de sua sala, indo diretamente ao cômodo que aconteceria a coletiva de imprensa. Ao entrar, várias câmeras se voltaram para sua direção, acompanhando seus passos vários olhares famintos por informações. Parou atrás da mesa, com os microfones em sua frente e olhou para todos, aquela sensação de sufocamento com os olhares apenas aumentou.

Puxou o ar com força, o silêncio na sala reinou e ele limpou a garganta, olhou para os papéis com o roteiro, aquilo era mais difícil do que pensou.

— Bom dia a todos! Decidimos fazer essa coletiva para informar sobre o andamento do caso 369. — Ergueu a cabeça por uns segundos e depois voltou a olhar para o papel. — Na última semana temos trabalhado muito para o fechamento desse caso o mais rápido possível e para que a justiça seja feita.

Suspirou, apertando a madeira e encarou a todos.

— E com isso, depois de muito trabalho da equipe, sentimos a necessidade de mais alguns companheiros. Agora na equipe terá outro investigador e uma policial com muitos casos concluídos. — Limpou a garganta. — Todavia, tenho algo para anunciar.

Levantou mais a cabeça, encarando a sala de uma extremidade a outra e parou em uma câmera do centro. Um arrepio subiu por suas pernas, fazendo os pelos abaixo de sua roupa social subirem e seu olho tremer. Mau presságio.

— Kim Soobin, uma das declaradas vítimas do criminoso, na verdade não foi morto e, sim, sequestrado. — A sala toda se agitou e Jungkook voltou a olhar para as folhas brancas. — Com isso, entraremos em um estado mais rigoroso da investigação, prenderemos todos aqueles que estão envolvidos no caso imediatamente.

Caso 369 ΔOnde histórias criam vida. Descubra agora