8-Memórias que me destroçam: parte que me conforta.

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⚠️ATENÇÃO ⚠️
Neste capítulo, compartilho reflexões e ensinamentos que são fundamentais em minha fé e crenças religiosas. Convido todos os leitores a explorar essas ideias com mente aberta, independente de suas próprias convicções

Johnny on.

Depois que a tia Mad desmaiou, a levei para casa, pois vi que não estava nada bem. O doutor nos contou sobre o estado de Dafne, que não era nada bom. Então, eu e Carrie achamos que era melhor deixar a tia Mad descansar.

Eu estava sentado ao lado de sua cama pensando em tudo aquilo e pensando em como iria contar para ela que o doutor disse que a Dafne podia não acordar desse coma e que estava à beira da morte.

(Tia Mad)-Johnny?

Fala, levantando-se da cama um pouco cansada, mas logo em seguida cai em si e pergunta desesperada:

-Minha filha! Eu quero ver a minha filha!

(Eu) - Calma, tia... eu sei que é difícil para você, mas vai ficar tudo bem com ela, não podemos perder as esperanças.

(Tia Mad)-Me deixa ver a minha filha!

(Eu) - Ela está no hospital agora, tia, e não está podendo receber visitas.
O médico disse que vai avisar quando ela tiver melhoras e puder receber visitas. Tia Mad começa a chorar e se desespera.

(Eu) - Calma, tia... ela vai se recuperar rápido, eu tenho certeza, a Dafne é forte, não vai se dar por vencida tão fácil assim.

Eu estava dando forças à tia Mad, mas, no fundo, eu estava despedaçado por dentro e pensando que a Dafne poderia não acordar mais! E eu escondendo os meus sentimentos todo esse tempo, eu devia ter contado antes, sou um idiota mesmo.

(Tia Mad)-É, você tem razão, meu filho... Deus está cuidando da minha menina.

(Eu) - Eu não entendo! De verdade, não consigo entender como ainda acreditam nesse Deus, mesmo de ver todas as desgraças que ele permite acontecer no mundo. Se esse Deus fosse tão bom assim, a Dafne ainda estaria viva e não a beira da morte!

*Falo com um tom de voz mais alto.*

Naquela época, eu era um tolo mesmo... só pensava em mim mesmo e achava que todas as desgraças do mundo eram culpa de Deus.

(Tia Mad)-Não, meu filho, não fala isso... Deus sabe de todas as coisas! Se ele permite acontecer, tem um motivo: ele sabe o que faz e não cabe a nós julgarmos as atitudes dele, pois ele sabe o que é melhor para todos nós.

(Eu) - Ah, por favor, então você está dizendo que Deus achou que o melhor para a Dafne era ela levar uma facada no coração e ficar à beira da morte?
Tudo isso só porque ele tem um motivo? De verdade, eu não consigo entender.

Tia Mad Dá uma pausa em suas palavras por alguns segundos...

Mas tenta ser forte e diz: Meu filho, Deus não queria que a Dafne sofresse dessa maneira... é que a maldade dos seres humanos não é culpa de Deus, ele nos criou sem nenhum pecado, mas a partir do momento que um de nós se corrompeu, foi quando o pecado entrou na humanidade e começaram a acontecer tantas coisas ruins.

Eu fico calado e continuo escutando...

Mas depois pergunto novamente: por que Deus colocou uma coisa ruim em um local que era para ser bom? É... falo da árvore, aquela de que vocês falam, árvore-da-vida? Lembro que a minha avó falava muito disso para mim e para Carrie quando éramos crianças. Por que ele colocou essa tal árvore se ela não era uma árvore boa?

(Tia Mad.)-É porque Deus quer que a gente o escolha, ele não quer nos obrigar a amá-lo, pois assim não seria amor, você não acha?

(Eu) - Sim... até que faz sentido.

(Tia Mad.)-Pois é... ele quer que a gente o ame por vontade própria. Ele colocou a árvore ruim no meio das boas, pois queria que Adão e Eva escolhessem o bem por vontade própria, pois seria impossível ter o direito de escolha se só houvesse o bem, você não acha?

(Eu) - Acho sim... Só não entendo o porquê dele ter que tirar minha avó de mim, por que as pessoas boas morrem enquanto as pessoas más continuam vivendo sua vida normalmente?

(Tia Mad.)-Meu filho, algumas coisas são inexplicáveis para nós humanos... mas Deus sabe de todas as coisas e tenho certeza que sua avó está em um bom lugar, em um ótimo lugar ao lado do Senhor lá no céu!

(Eu) - Sério mesmo? *Falo sorrindo de emoção.*

(Tia Mad.)-Sim, você não sabia?

(Eu) - Bom... a vovó já tinha me falado sobre isso, mas sempre achei que fosse bobagem e que ela só falava isso para que nós não ficássemos tristes quando ela morresse.

(Tia Mad.)-Pois saiba que o que a sua avó disse é verdade, meu filho... por favor, volte a acreditar em Deus como antes, eu lembro de quando você ia todo feliz para a igreja com a Dona Carmen, era tão lindo.

(Eu) - É que depois que minha avó se foi... eu fiquei com raiva de Deus e culpava ele por levar a única pessoa que realmente se importava comigo.

(Tia Mad.)-Ei! Desse jeito, você me magoa, está dizendo que eu não me importo com você?

(Eu) - Não, tia, claro que não, eu quis dizer que ela era a única pessoa da família que se importava comigo, tirando a Carrie, é claro.

(Tia Mad.)-Hum, entendi. Mas olha Johnny... não é bom ficar guardando mágoa dos pais. Eu sei que seus pais não são muito presentes em sua vida, mas mesmo assim deve amá-los. Garanto para você que verá mudança no jeito em que te tratam, se começará a tratá-los melhor.

(Eu) - Não sei se consigo, tia... mas prometo que vou tentar.

(Tia Mad.)-Se dar bem com seus pais, ou voltar à igreja?

(Eu) - As duas coisas.

E sim, se vocês estão se perguntando se eu voltei a frequentar a igreja, eu voltei sim. Naquele dia, Deus tocou de uma maneira surpreendente em meu coração quando fui dormir e me fez lembrar das palavras que ouvi da Tia Mad. E desde então tenho me dado muito bem com os meus pais e Carrie também está frequentando a igreja junto comigo, esperamos logo, logo poder levar Dafne junto conosco quando ela acordar, pois sei que ela vai acordar.

Continua...

Dessa vez não tem perguntas, galerinha, aqui em baixo deixarei uma pequena mensagem dedicada aos leitores deste livro, espero que gostem.❤️🫶🏻

Caro leitor...

Entendo que nem todos os leitores compartilham da mesma fé, e respeito profundamente a diversidade de visões e crenças. Este livro é um espaço para expressar minha jornada espiritual, e estou ciente de que cada leitor traz consigo suas próprias experiências e convicções.

Se você segue uma fé diferente ou não se identifica com a abordagem religiosa deste livro, saiba que sua perspectiva é valorizada. A diversidade de pensamento enriquece o mundo da literatura, e é importante para mim que todos os leitores se sintam respeitados e acolhidos ao percorrer estes capítulos.

Espero que, independentemente das diferenças, encontre inspiração e reflexão neste livro.

Com gratidão,
[Autora]

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A Dama de VermelhoWhere stories live. Discover now