17-Mentes confusas

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Johnny on.

Caminhamos até a praia e encontramos o carro, que estranho... ele está com gasolina?

-Como assim? Eu podia jurar que o tanque estava vazio.

*falo confuso*

-Johnny, eu não estou acreditando que você nos fez passar a noite na casa daquela senhora estranha e o carro estava com gasolina!

*fala cruzando os braços*

-Olha, eu não sei o que está acontecendo aqui, Dafne! Sinceramente, porque eu verifiquei direitinho e ele estava sem gasolina sim e eu não lembro de ter passado a noite na casa de nenhuma senhora, muito menos que leio mentes. Isso deve ser maluquice sua!

*falo tirando a chave do carro do bolso*

-Por acaso está me chamando de maluca?

*fala brava*

-Olha, não foi isso que eu quis dizer, é que...

-Não é o que parece! Você disse muito bem que eu ouvi.

"Isso deve ser maluquice sua."

-Desculpa, Dafne. É que toda essa história que você contou é coisa de louco mesmo.

*falo abrindo a porta do carro*

-Você acha que sou mentirosa? Que inventei toda essa história?

-Meu amor, você deve estar muito cansada. Foi só isso que eu quis dizer. Tenho certeza de que você nunca mentiria pra mim. Só acho que você deve ter imaginado tudo isso ou sonhado.

*falo tocando em seus ombros*

-Não me chama de "meu amor". Ainda nem formalizamos o namoro.

*fala tirando minhas mãos de seus ombros*

*entra no carro*

Dou um suspiro e em seguida entro no carro após fechar a porta.

Dirigi de volta à cidade e foi uma hora de viagem.

A caminho de casa...

- Mas que estranho... parecia que estávamos tão distantes de casa, e estávamos apenas a uma hora de distância.

*falo pensativo*

- Verdade, que loucura, né?

*fala com tom sarcástico*

- Ainda está brava com aquilo? Eu falei sem pensar, e já pedi desculpas.

- Mas é claro que estou brava. Além de me chamar de maluca, ainda disse que eu estava cansada e que era coisa da minha imaginação. Por acaso tenho cara de criança de 5 anos?

*fala com olhar fulminante*

- Ei? Não me olha assim! Me dá medo.

*falo com olhar tenso*

- Quer saber? Não estou nem aí se você acha que eu imaginei. Aquilo tudo aconteceu, e eu vou arrumar uma forma de provar, custe o que custar!

- Você quem sabe.

Chegamos em casa e então parei o carro.

- Preparada para enfrentar a ira da sua mãe?

*falo olhando fixamente para ela*

- Preparado para enfrentar a ira da sua futura sogra?

*fala olhando de volta*

- Bom... acho que estou.

- Então eu também estou.

*fala com expressão séria*

- Então vamos.

*falo pegando em sua mão*

Entramos juntos em casa, e todos estavam tomando café.

(Carrie) - Olha só! Os pombinhos chegaram.

*fala rindo*

(Tia Mad) - Posso saber onde estavam?

*fala com cara de brava*

(Dafne) - Mãe, eu posso explicar.

(Eu) - É tia, a gente pode explicar. É uma longa história.

(Tia Mad) - Pois estou prontíssima para ouvir toda essa história.

*fala cruzando os braços*

(Carrie) - Eu vou deixar vocês conversarem a sós. Boa sorte! Vão precisar.

*fala tocando em nossos ombros*

(Tia Mad) - Então... estou esperando me contarem a tal "longa história".

*fala ainda de braços cruzados*

(Eu) - Primeiro, sente-se tia.

*falo apontando para o sofá*

*ela senta*

(Eu) - Olha, eu sei que vai parecer meio estranho e difícil de acreditar isso que vamos te contar agora, mas você tem que confiar na gente.

(Tia Mad) - Contem logo de uma vez!

(Eu) - É que eu e a Dafne fomos olhar o pôr do sol na praia...

(Tia Mad) - Disso eu já estou sabendo.

(Eu) - Só que, na hora de ir embora, o carro acabou ficando sem gasolina. E como não tínhamos onde passar a noite, procuramos ajuda, mas não conseguimos. Depois disso, só me lembro de acordar no dia seguinte.

Que história mais sem sentido! Como não podiam voltar para casa? A praia fica a algumas horas daqui.

(Eu) - Você tem que acreditar, tia. Estava muito escuro e não estávamos conseguindo achar o caminho de casa, parecia estar tão distante.

(Dafne) - Olha, mãe, é que o Johnny não se lembra do que aconteceu, mas eu sim lembro e vou te contar.

(Tia Mad) - Pois então, conte. O que está esperando?

(Dafne) - Depois de andar por muito tempo, eu e o Johnny avistamos uma casa no meio do nada e uma senhora nos atendeu. Ela deixou a gente passar a noite lá e também nos contou várias histórias legais. Ela também podia prever o futuro, sabia tudo sobre a nossa família.

(Eu) - Olha, Dafne, eu já disse que isso não existe e que deve ter sido apenas um delírio seu.

(Dafne) - Eu não estou delirando, Johnny! Isso realmente aconteceu.

(Tia Mad) - O que estão querendo? Fazer graça com a minha cara? Por acaso tenho cara de palhaça?

(Eu) - Não é nada disso, tia. A Dafne só está confusa.

(Dafne) - Para de dizer que estou confusa! Não estou confusa coisa nenhuma.

*fala me encarando*

(Tia Mad) - Acham mesmo que vou acreditar nessas mentiras? Acho melhor alguém me contar a verdade de uma vez. Eu não estou brincando.

(Dafne) - Olha aqui, mãe, eu já disse a verdade e eu não quero mais falar desse assunto. Se quiserem podem me chamar de maluca, tô nem aí!

*fala aumentando o tom de voz*

Dafne sai da sala e sobe para o quarto que meus pais tinham feito para ela.

Continua...

Perguntas:

Por que todos estão tão confusos?

Madeleine irá acreditar na filha?

Eles ainda vão conseguir resolver essa confusão?

Descubram nos próximos capítulos😉

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⏰ Last updated: May 12 ⏰

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A Dama de VermelhoWhere stories live. Discover now