12-Desejos indesejados

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Johnny on

Como a tia Mad estava querendo ter um tempo sozinha com a Dafne, eu decidi tomar um café em uma lanchonete que ficava bem ao lado do hospital. Fiquei pensando em como estou completamente apaixonado pela Dafne, amo tanto ela, não consigo mais me ver sem ela na minha vida. Confesso que estou um pouco envergonhado, pois estávamos prestes a nos beijar quando a tia Mad chegou. O que ela vai pensar de mim agora?

Termino meu café e chamo a garçonete para pagar a conta.

- Bom dia, moço bonito.
*diz sorrindo*

Ela é uma moça muito bonita, não posso negar, cheia de curvas, cabelos longos e ruivos e olhos da cor da aurora boreal, o que me fez me perder neles.

- Moça, seus olhos são dessa cor mesmo?

- São sim rs, eles são raros de se ver, eu sei. Mas são reais.

- Entendi. Bom, eu só queria pagar a conta. Aqui está o dinheiro.

- Você não quer o meu número? *diz a moça me encarando.*

- Seu número? Para quê?

- Para nos conhecermos melhor, é que eu achei você um cara muito gato.

- Desculpa moça, mas eu já gosto de uma pessoa e ela também gosta muito de mim. Só Deus sabe o quanto eu demorei para demonstrar esse amor, e eu não quero estragar tudo agora.

*falo levantando da mesa e entregando o dinheiro a ela*

- Pra que tanta pressa? Não vai querer o troco?

- Não, não pode ficar.

Falo saindo rapidamente da lanchonete. Confesso que aquela moça me deixou um tanto atraído. Não sei como, mas de alguma forma eu sentia atração e desejo por ela. Mas é claro que não vou deixar meus desejos me vencerem. Afinal, amo a Dafne e nenhuma mulher chega aos pés dela. Por isso saí correndo de lá; quanto mais longe eu me manter daquela mulher, mais seguro vou ficar dos meus desejos.

Chego no hospital e vou até o quarto de Dafne, que estava dormindo. Resolvo perguntar ao doutor o motivo disso, pois era muito estranho já que ela tinha acabado de acordar de um coma.

- Dr Hans, Por que a Dafne está dormindo? Aconteceu alguma coisa?

- Sim Johnny, aconteceu.
*Diz com uma expressão nada boa em seu rosto.*
- Não me diga que ela voltou pro-

- Não, não foi isso.
Foi algo diferente.
*fala me interrompendo.*

- É que ela está tendo crises de pânico, acredito que foram causadas pelo trauma do ataque que sofreu.

- Então o senhor acha que as lembranças do dia em que o acidente aconteceu estão vindo à tona na mente dela e causando as crises de pânico?

- Sim, é isso mesmo.
Você é um menino tão inteligente Johnny; seria um ótimo médico! Não entendo por que continua fazendo trabalho voluntário quando poderia estar ganhando dinheiro com seu trabalho.

- É que fiz uma promessa sabe? Prometi a Deus que se a Dafne melhorasse eu iria fazer trabalho voluntário por 1 ano.

- Por que leva isso tão a sério? Que bobagem!

- Não é bobagem Dr., mas não vou discutir com o senhor sobre isso; cada um com suas crenças e percepções.

-Certo.
*Diz dando de ombros.*

-O senhor sabe que horas a Dafne vai acordar? É que preciso falar com ela.

-Daqui... á 1 hora ela acorda
*diz olhando o relógio.*
-Certo; então vou para casa. Daqui a pouco já vai dar hora do almoço (sim, tomo café tarde). Se a Dafne acordar e perguntar por mim, diz a ela que fui almoçar e já volto!

-Certo.

Saio do hospital e procuro tia Mad, mas ela não estava em nenhum lugar. Acho que ela já deve ter ido embora.

Pego o meu carro e vou para casa.

Não tinham se passado nem 5 minutos quando acabou a gasolina do carro, então resolvo descer.

- Que porcaria! Eu fui hoje de manhã no posto. *falo dando um chute no carro*

- Quer ajuda?

Uma voz suave diz no meu ouvido.

- Você? Ah não, de novo não!

Era aquela garçonete do restaurante que estava interessada em mim.

- Não gostou de me ver?

- Para ser sincero?

- Sim

- Nem um pouco!

- Credo, eu vim te oferecer ajuda e você está aí dizendo que não gostou de me ver.

- Só disse a verdade.

- Mas e aí? Vai querer ajuda ou não?

- Me diz, como você vai me ajudar? Por acaso tem gasolina sobrando no seu carro?

- Tem sim.

- O quê?

- Isso mesmo que você ouviu, eu tenho gasolina aqui no porta-malas do carro.

- Vem aqui comigo...

*Fala sorrindo*

- Sigo ela até o carro, não sei por que, mas ela ainda me deixava cativado com sua beleza.

Chegamos até o carro e ela para em minha frente.

- E então? *Pergunto confuso*

- Tens certeza que queres só a gasolina?

- Ué, claro! O que mais eu iria querer?

- Eu! *Diz se aproximando do meu rosto*

- Olha... eu já disse para você que eu sou comprometido!

*Digo me afastando*

- Mas você não disse que tinha namorada, apenas disse que gostava de alguém, então não seria traição.

- Seria sim! Seria traição com os meus sentimentos e com os dela. Agora me dá licença que eu preciso ir.

- Você não vai querer a gasolina?

*Fala segurando uma garrafa na mão*

Resolvo aceitar, pois não queria ir a pé para casa, pois era rápido de carro. Se eu fosse a pé, iria demorar uns 45 minutos ou mais para chegar em casa!

Pego a garrafa da sua mão e vou até meu carro.

Perguntas: Quem era aquela mulher e por que estava tão interessada por Johnny?

Por que ele se sentia tão atraído por ela?

Johnny irá se deixar vencer pelos seus desejos?

Descubram nos próximos capítulos 😉

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A Dama de VermelhoWhere stories live. Discover now