Aos dezoito anos, Park Ji-min é diagnosticado com câncer, conseguiu detectar o câncer cedo e por isso conseguiu remover o tumor com exito, mas isso durou dois anos e ele ficou com sequelas, não físicas, mas sim psicológicas, por isso continuou moran...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
🍁
— Entendo seu ponto de vista, Jimin, vou ser sincero com você sobre oque penso em relação a isso, tudo bem por você? — concordo o incentivando a continuar.
— Quando você disse que não tem sonhos, isso não é bom, eu posso entender que você teve os três anos mais difíceis da sua vida, mas, e seus sonhos antes de tudo isso acontecer? Oque você almejava, qual era sua profissão dos sonhos. Você quer passar toda sua vida em um quarto de hospital pelo dia todo?. Sabe Jimin, a melhor cura para o medo é os enfrentar, a melhor cura para dor é o sorriso, a liberdade, os amigos, a família, então, amanhã eu irei voltar e te fazer essa mesma pergunta, está bem?.
E Foi ali que senti todo peso de cada palavra dita pelo meu psicologo, meus olhos já estavam inundados por lagrimas. Eu entendi que preciso lutar e usar todas as minhas armas, mas, é difícil se desprender disso quando já se acomodou por três longos anos.
— e-eu não sei oque dizer, senhor Jeon, é tão difícil, é tão doloroso, eu não sei se consigo — cada palavra dita por mim era a mais pura verdade. Vejo que o semblante de suaviza, ele cruza as mãos no colo e olha diretamente em meus olhos, minha visão embaçada pelas lagrimas, fazem com que aquele sentimento de familiaridade volte. Aqueles olhos eu já os vi, aquela pequena pintinha acima de seu lábio.
— Park, é normal que sinta isso, mas não quero que pense que a vida é isso, e eu estou aqui para te ajudar a superar isso OK.
Ele é cauteloso com as palavras que saem, ficamos conversando por mais uns 10 minutos e então Jeon vai embora deixando só seu perfume pelo ar. Saio de cima da cama, caminho até a janela e fico ali observando, vendo algumas crianças, adultos, jovens, idosos que também ficam no hospital. Alguma das crianças correm, outras estão brincando com os pais, os adultos conversam com os jovens e os idosos jogam dama. O mais impressionante são os sorrisos que cada um esboça, fico me perguntando como?como eles conseguem sorrir em meio a tudo que passam.
Saio do quarto levando uma tela em branco, um cavalete nem tão grande, nem tão pequeno e claro meus pinceis e tintas. Vou até onde estavam todas aquelas pessoas e me sento em um banco afastado, ponho a tela no cavalete e começo a pintar, me esforço ao passar cada sorriso que vejo para tela, de repente lembro-me das palavras ditas por Jeon. Será que vale a pena tentar sorrir novamente? Eu consigo me tornar alguém feliz novamente?.
— Por que está tão triste meu jovem? — Me assusto ao ver a senhora sentada ao meu lado, ela olhava para a tela que estava sendo pintada por mim.
— Eu não estou triste, não se preocupe senhora...
— Haeun, Min Haeun, não minta para mim querido, essa velha aqui sabe quando alguém está triste, vamos pode falar — Apesar de parecer que ela estava me dando uma bronca, sua voz saia suave, oque me deixava calmo, sua atenção agora estava em mim e sua mão enrugada fazia um singelo carinho em minha mão.
— É complicado, senhora Min, nem eu mesmo consigo entender.
— Olha, minha criança, talvez eu possa te ajudar, sei que pode ser difícil o momento que tu está vivendo, mas não desista, tenha esperança, sonhe, crie metas, seja feliz, meu filho, você é tão jovem, tão belo.
— Por que a senhora está aqui? Digo, por que está internada aqui no Hospital?.
— Tenho câncer, estou com os dias contados, meu filho — Ela fala e dá uma gargalhada, fico olhando e me pergunto oque há de engraçado nisso, como ela consegue sorrir mesmo sabendo que está prestes a morrer.
— A senhora não tem medo? — indago olhando eu seus olhos que estão atentos cada movimento meu.
— E por que eu teria? Sabe, meu querido, eu já vivi muito, já me apaixonei, vi meu filho crescer, pude ver também meu neto nascer e crescer, quando descobri o câncer eu fiquei apavorada, mas com o passar do tempo, eu percebi que logo-logo eu estaria com meu amado homem novamente. — Escuto atentamente cada palavra dita pela senhora, vejo como seus olhos brilham ao falar do filho e do neto, mas de jeito algum esse brilho se compara com o de seu homem, como ela mesma falou. — Eu vivi, amei e me permiti ser amada, agora eu só quero descansar, aqui vai uma dica dessa velha senhora. Ame e se permita ser amado meu querido, sabe acho que você tem a idade do meu netinho, qualquer dia ele vem aqui, aí apresento vocês dois tudo bem?.
— Claro senhora Min, seria um prazer, muito obrigado pelas belas palavras, irei levar isso para meu coração. — Declaro, decidido, eu consigo, sei que sim, talvez eu demore uma semana, ou um mês, até mesmo um ano, só tenho que amar primeiramente a mim mesmo, oque de fato é muito difícil.
— Você ainda não me disse seu nome meu querido.
— Oh, me chamo Park Jimin.
— Um belo nome, bom agora eu já me vou, preciso ganhar mais uma partida de dama, qualquer dia se junte a nós, e lembre-se.Se você tiver coragem, você alcança a glória.
Eassim ela se vai, me deixando perpétuo em um banco, com os pincéis no colo, uma pintura inacabada e tinta pelas mãos, mas também me deixa com a certeza de que, algo precisa mudar, e logo.
🍁
E aii nenens oque acharam, talvez o capítulo não esteja tão bom por que não tive muito tempo, comecei a trabalhar, então agora vai ficar puxado, mas como o prometido aqui está o terceiro capítulo. Comentem muito para mim saber oque estão achando da história.
Oque acharam do primeiro contato dos jikook? Eu sei que foi muito pouco, mas estamos no início ainda OK. Mas em fim, é isso, um beijãooo pra vocês e um bom fim de semana.
