Ave atque vale

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*Tradução do título : Saudações e adeus, referência ao livro " os instrumentos mortais: Cidade de vidro" By Cassandra Clare.

Hello murangos
Vim rapidinho dessa vez pq esse capítulo estava quase todo escrito.
Eu chorei um pouco com ele n vou mentir, mas aqui vocês conhecer um pouco do Taehyung tbm e ver que ele tbm tem o lado alfa bem aflorado, aquele q n leva desaforo pra casa e que age como um alfa quando necessário.
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#jujubas e amendoins
Boa Leitura

Daegu- Coréia do Sul
20 Anos antes

"Era uma noite fria e escura de Inverno, a primeira neve ainda não tinha caído, mas uma chuva, na verdade uma tempestade violenta, fazia gotas grossas e pesadas baterem contra os vidros das janelas e os cascalhos do asfalto.

Ômegas atados se protegiam em seus parceiros, filhotes se escondiam no meio dos pais, a cada trovão que iluminava os céus, eram ouvidos choros de filhotes amedrontados e clamores de ômegas para que a chuva passasse logo.

Na fazenda Kim não era diferente, Kim Yoon Hee estava abraçada ao marido, que beijava-lhes o cabelo sussurrando que tudo estava bem. Uma batida na porta foi ouvida e o cheiro de café de Taehyung foi sentido.

Geralmente o cheiro do alfinha era doce e forte com um toque de avelã, mas ele estava com medo e isso fazia o cheiro dele ficar amargo.

— Entre, filhote. — O alfa que estava deitado autorizou a entrada no quarto. Assim que a porta abriu, o menino fitou o pai, com os grandes olhos amendoados e cabelos extremamente rebeldes, chupava o dedinho indicador esquerdo e com a outra mão segurava um ursinho.

— Appa… — O tom choroso e medroso do alfinha deixou o coração do casal pesado, Taehyung geralmente era uma criança destemida e raramente tinha medo das coisas, vê-lo daquela maneira era difícil para os pais.

— Vem meu pequenino, appa vai te proteger. — O mais velho abriu os braços e o filhote foi até eles. Usava uma pantufa de coelho nos pés e um pijama de frio branco com pequenas alpacas fofinhas com um lenço vermelho no pescoço.

— O céu, omma, appa, o céu ‘tá peguindo fogo. — Uma palavra saiu abafada e a ômega franziu o cenho,tirou o dedo da boca do filho.

— O céu está o que? — O menino a olhou, passando a pequena mão no nariz da mãe.

— Pegando fogo, omma. — Arregalou os olhos. — Fazendo assim “ boom”.— Gesticulou uma explosão, o que fez a única ômega no quarto sorrir.

Como para mostrar o que o menino dizia um trovão e logo em seguida um raio cortou os céus. Mas os pais do menino o abraçou e beijaram-lhe os cabelos, dando a ele aconchego e proteção.

Seoul- Coreia do Sul
Dias atuais

Tae acordou dentro de um carro no colo de Seokjin, viu o homem sorrir para si e desabou em lágrimas, aquela lembrança lhe trouxe a confirmação de que a vida adulta era horrível, e que seu pai não iria mais o proteger de trovões.

— Tae… — O mais novo abraçou Jin pelo pescoço enquanto tentava não chorar.

— Não fala. — Pediu. — Por favor Jin, não fala.

Kim's Epiphany/ Taejin (ABO) Onde histórias criam vida. Descubra agora