𝐓𝐨𝐦𝐦𝐲&𝐁𝐢𝐥𝐥𝐲.

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Pov's Bill;

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Pov's Bill;

nascidos em 01.09.1889 em Leipzig, Alemanha. Minha mãe havia dado à luz a gêmeos, então nomeou os bebês de Tom e Bill, cujo significado eram ton(o)- Elemento de composição com o significado de relação com tonicidade, tono, tensão, tom. Tom é o gêmeos mais velho, eu nasci 10 minutos depois tendo o significado de "protetor corajoso" ou "o que deseja proteger" e honestamente isso diz muito sobre nós.
Os anos se passaram e eu e meu irmão nunca nos desgrudávamos, fazíamos tudo juntos, até banho juntos nós tomávamos, bom isso foi até os nossos oito anos de idade. Tom sempre foi extremamente protetor comigo ele tinha ciúmes de todas as coisas que eram dele, principalmente eu. Lembro perfeitamente de quando mudamos para uma pequena casa na Alemanha, haviam três dormitórios, o que significava que agora eu e Tom não dividíamos mais o mesmo quarto, no início foi difícil pra mim, lembro que assistíamos filmes de terror e no meio da noite eu sempre acordava na cama do Tom por que tinha medo dos monstros puxarem meus pés e me pegarem, isso aconteceu frequentemente durante um mês.

Mas nem tudo é mil maravilhas, não para nós, uma vez lembro do papai ter chegado bêbado em casa, não sei quando meu pai havia se perdido no álcool, mas lembro que neste dia ele vinha em minha direção querendo me dar uma surra por eu ter deixado o copo de vidro cair no chão enquanto lavava a louça, minha mãe estava no trabalho mas Tom estava em casa, ele ouviu meus gritos desesperados e desceu rapidamente entrando em minha frente, levando em tão uma grande surra no meu lugar. Meu pai estava insano, ele não parava de beber e quando tinha oportunidade de nos dar uma surra ele não perdia tempo, todas as vezes eu chorava e perdia perdão para Tom por ele sempre me defender, e ele sempre falava a mesma coisa "minha única obrigação como irmão mais velho é te proteger de qualquer mal", porra tínhamos somente oito anos, isso não era justo.

Certo dia mamãe viu as costas machucadas do gêmeo mais velho marcada com a porra de uma fivela de cinto, ela perguntou preocupada, mas Tom sempre dizia que não era nada, ele era forte, muito forte. Minha mãe então vinha se sentando em um dos sofás de couro que tínhamos na sala de estar, e então me mandou dizer a verdade, ela disse que eu não precisava ter medo pois ela sempre estaria nos protegendo pois é isso que uma mãe faz.

Quando ela soube da história ela sentiu vontade de vomitar, ela tinha o diabo em seus olhos, como aquele homem com título de "PAI" que só tinha uma obrigação que era proteger seus bebês podia ser tão ruim e tão covarde com eles.

Os anos se passaram e Tom e eu já não tínhamos mais oito anos, na verdade estávamos na beira dos 15, mamãe até pediu divórcio do seu casamento com nosso pai mas sempre dava uma nova chance para aquele que sempre prometia mudanças. Uma vez, eu e Tom chegamos em casa, a casa que nunca ficava em silêncio estava silenciosa, por alguns segundos até pensamos que estávamos sozinhos, então subimos para os nossos quartos, quando escutamos gemidos vindo do quarto dos nossos pais, lembro de nos olharmos confusos um para o outro, Tom então entrou na minha frente como fazia sempre, ele gostava de ser o meu escudo. Eu estava logo atrás dele como ele pedia, continuamos seguindo aquele som desconfortável, tudo aconteceu rápido demais.

𝐴𝐷𝑅𝐸𝑁𝐴𝐿𝐼𝑁𝐸.Where stories live. Discover now