𝐱𝐯𝐢𝐢. ❝ 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒑𝒆𝒊𝒙𝒆 𝒎𝒆 𝒊𝒓𝒓𝒊𝒕𝒂

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O lugar era enorme, mas notei algo esquisito, não tinha nenhum segurança na entrada, isso me fez recuar um pouco

Tinham mais crianças lá dentro, não era um cassino?

— Achamos Hermes, pedimos uma carona e um plano para entrar no Mundo Inferior, saímos daqui segundos depois. – Annabeth repassou o que faríamos

— Espere aí... – Grover murmurou. — Já escutaram a história de Odisseia?

— Uma vez antes de dormir, por quê? – questionei o sátiro

— Odisseia vai parar em uma praia onde têm esses caras que se esqueceram do que iam fazer e tudo de importante na vida deles. Isso porque eles comeram... – a memória surgiu

— As flores de Lótus. – murmurei a resposta, observando a grande escultura da flor do meio do Cassino

— E se entrarmos aí e esquecermos tudo da nossa vida? – Grover argumentou

— Hermes está aí, que escolha temos? – Percy contradisse

— Entramos ou não, Annie? – questionei Annabeth, quem eu acreditava ser mais sensata

— É só não comermos nenhuma flor. – ela alertou, todos instintivamente olhamos para Underwood

— Isso foi uma indireta? – ele questionou, ao notar, segurei uma pequena risada

— Isso vale pra você também, Peixinho Dourado. – avisei Percy, implicando com o garoto mais uma vez

— Podia confiar em mim um pouquinho mais, não é, Estressadinha? – ele disse de volta

— Seria idiota da minha parte. – murmurei, seguindo Annabeth, quem estava bem mais a frente que nós

Existiam jogos e pessoas para todos lados, crianças, adultos, velhos, quase certeza de que tinha visto um bebê com um pirulito na boca.

— Vamos nos separar, quem encontrar ele vem direto pra cá e falamos com ele juntos, sem comer flores. – Annabeth explicou mais uma vez, colocando seu boné e ficando invisível em segundos, todos seguindo seus caminhos

Dei cerca de cinco passos até parar.

Mas como Hermes era?

Tentei refazer o caminho, não fazia sentido ir sozinha sem saber o rosto do cara, logo me dei de cara com outra pessoa.

— Lembrou da mesma coisa que eu, não foi? – ao me virar, enxerguei Percy, quem parecia ter tido o mesmo pensamento que eu. — Não fazemos ideia de como ele parece, melhor procurar Annabeth. – disse, ele vindo em minha direção

— Mas onde procuramos? – ele questionou, me seguindo enquanto eu andava sem rumo algum

— Acho que ela tinha ido pra esquerda, mas... – andei um pouco até notar a falta do garoto e olhei para trás, vendo o loiro de costas, conversando com alguém

Dei passos raivosos até ele, se estivesse comendo uma flor de Lótus iria arrancar da sua boca junto com a língua.

— Perseu Jackson! – gritei, cutucando seu ombro

— Isso é Donkey Kong? Tá brincando! Quinhentos mil pontos? Você joga bem... – meu corpo se encheu de raiva e agarrei seu braço com força

— Tá surdo, Ariel? – minhas unhas furaram sua pele, fazendo com que ele se virasse pra mim em segundos

— Ei! Eu tava falando com a... – ele deu um passo pro lado, uma loira surgindo sentada em frente a um jogo

— Claire. – a menina sorriu

𝗛𝗘𝗔𝗩𝗘𝗡 𝗔𝗡𝗗 𝗦𝗘𝗔, percy jacksonWhere stories live. Discover now