Capítulo 14

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Então

Fiel à palavra do governador, empregos são encontrados para eles no dia seguinte.

Beth vai ajudar no armazém e no armazém, organizando rações e cozinhando para aqueles que não podem fazer isso sozinhos. Daryl foi colocado de guarda na parede, livre para caçar quando não estiver escalado para serviço.

Beth não consegue evitar de ficar nervosa ao saber que passará o dia longe dele. Podem ter se passado apenas quatro meses que eles estão sozinhos, mas parece que já faz uma eternidade. A última vez que ela ficou sozinha... Mas ela não vai pensar nisso, aquele era um lugar diferente, pessoas diferentes das daqui.

No final não há nada a temer. Daryl a leva até o comissário, onde ela conhece seus novos colegas de trabalho, um grupo de mulheres que exclamam por ela quando descobrem que ela está na estrada há alguns meses. Eles estão curiosos a ponto de bisbilhotar, e Beth sente falta da presença simples e sólida de Daryl ao longo do dia. Eles nunca sentiram a necessidade de trocar palavras entre eles apenas por trocar, e ela percebe que agora se acostumou com isso, a só falar quando há realmente algo a dizer.

Woodbury, porém, parece pensar que ainda há necessidade de conversa fiada.

Ela sai assim que seu turno termina e encontra Daryl esperando, encostado em um poste próximo, sua besta sobre um ombro e uma carranca no rosto como se para impedir alguém de iniciar uma conversa.

Seu rosto relaxa assim que ele a vê, e Beth abre um sorriso, incapaz de evitar quando há esse sentimento borbulhando dentro dela, essa felicidade repentina e aguda. Ela não tenta esconder isso, e há uma peculiaridade em resposta nos lábios de Daryl, um olhar em seus olhos antes de ele abaixar a cabeça.

"Vamos, vamos sair daqui." Ele diz a ela, a mão subindo para tocar seu braço como se fosse guiá-la para frente.

"Onde? Preciso de alguma coisa?"

"Nah", seus lábios se curvam mais uma vez, "Não vamos longe e tenho tudo que precisamos."

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Eles vão além dos muros da comunidade, não indo muito longe, apenas entrando um pouco na floresta. Beth se pergunta se eles estão rastreando o jogo, mas em vez disso parece que Daryl está procurando um bom lugar, parando quando eles encontram um.

Ele não perguntou como foi seu dia, não aqui no silêncio da floresta. Beth imagina que ele acha que ela lhe contará mais tarde, durante o jantar de rações que compartilharão.

Daryl faz um sinal para ela esperar, então vai até uma árvore, esculpindo um X nela antes de retornar para o lado dela. Ele aperta os olhos por um momento, como se estivesse vendo a distância, então, abruptamente, ele está tirando a alça de sua besta, empurrando-a na direção dela sem cerimônia. "Aqui."

"Você vai me ensinar?" Ela não consegue evitar que a excitação suba em sua voz. Ela tem se perguntado como perguntar a ele nos últimos meses, à medida que ele gradualmente lhe ensina tudo o que sabe. Beth sabe que não tem nenhuma chance real de carregar o arco sozinha, mas isso não a impede de querer aprender a atirar mesmo assim.

Daryl encolhe os ombros, "Achei que era a hora. Se você for bom, então procuraremos algo que seja mais do seu tamanho. Melhor arma para caçar, boa também se você quiser ficar quieto."

O que nos tornamos ao longo do caminho (Bethyl) - | TRADUÇÃO |Where stories live. Discover now