XIX

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- Como a sua mãe não vem te dar uns tapas por não aparecer em casa por mais de um ano? - Pergunto com as sobrancelhas arqueadas

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- Como a sua mãe não vem te dar uns tapas por não aparecer em casa por mais de um ano? - Pergunto com as sobrancelhas arqueadas.

- Eu só consigo aproveitar minha família nas férias, não posso me dar o capricho de largar tudo e ir pra casa. Principalmente agora - Ele bebe um pouco do seu whisky - E você não pode me julgar, não é?

- Touchê - Reviro os olhos para o moreno que sorri de lado- Mas para a sua informação eu nunca fiquei sem visitar a minha família por um ano inteiro - Arqueio a sobrancelha em provocação.

- Não acredito que estamos competindo para quem tem o titulo oficial de ovelha negra da família - Sua voz sai descrente me fazendo rir.

Estávamos conversando a sós na mesa, como se fossemos dois amigos que não se falavam a algum tempo e estivessem se atualizando sobre suas vidas. Engraçado que Harry parece mesmo o tipo de pessoa que você pode conversar sobre tudo, o que é um tanto assustador comparado ao tempo que nos conhecemos.

- Então, posso saber o que vai fazer depois dessa festa super animada? - Harry pergunta como quem não quer nada, se inclinando em minha direção, encarando o liquido quase vazio do seu copo.

- Bom, como eu não comi muito hoje, e sei que esses tira gostos não serão o suficiente para satisfazer o monstro que habita em mim - Inclino meu corpo imitando seu gesto - Vou direto pra casa tomar um banho relaxante e cozinhar o melhor Bucatini all'amatriciana de todos os tempos- Falo com meu excelente sotaque. Três anos estudando a língua me faz quase uma cidadã italiana.

- Eu posso levar o vinho para te acompanhar, bella ragazza*? - Sua voz rouca em um esforçado italiano fica ainda mais charmosa - Quero experimentar seus dotes culinários...

O modo como fala deixa a frase um tanto pervertida, talvez seja um dom natural dele.

- Eu posso pensar no seu caso - Meus pensamentos começam a me trair, imaginando o que poderíamos fazer no meu apartamento, depois de algumas taças de vinho. Talvez Harry queira conhecer até mesmo a banheira que tenho...

(...)

+ 18

Suas mãos me apertam forte contra a parede fria do banheiro, tento não gemer quando ele aperta minha bunda aproximando ainda mais nossos corpos.

- Não podemos demorar, Harry - Falo com os olhos fechados, sua boca estava distribuindo beijos e mordidas pelo meu pescoço, indo cada vez mais pra baixo.

- Então me beija logo - Ele sussurra, me deixando levemente arrepiada.

- Se eu te beijar não vou conseguir parar - Confesso, sabendo que poderia fazer coisas muito sujas com ele naquele espaço pequeno.

Carolina | HSWhere stories live. Discover now