XXIII

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Eu não iria tirar aquela cena da minha cabeça por um bom tempo

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Eu não iria tirar aquela cena da minha cabeça por um bom tempo. Carolina iluminada pelas luzes do estúdio totalmente nua em cima de mim, com os olhos fechados e a boca emitindo o gemido mais alto e erótico que eu poderia ter ouvido até agora.

Achei que depois de ontem, da primeira vez que transamos seria o ponto alto daquilo tudo, mas quem eu queria enganar? Quando eu chupei ela pela primeira vez naquele banheiro da festa fiquei mais embriagado que o álcool que ingeri naquela noite. Melhorava toda vez que sentia ela de alguma maneira.

Tinha até certo receio de não sentir mais aquela sensação. O prazer que sentia quando estava dentro dela era descomunal, era assustador o quanto eu queria ter ela pra mim. Porra, o que tá acontecendo? Eu não transava fazia só alguns meses.

- Ainda quero ouvir você tocando flauta - Sussurro fazendo carinho em sua bochecha rosada.

Ela ri baixinho se aproximando mais de mim no sofá. Estávamos deitados agora, eu vestindo minha boxer e ela com sua calcinha de renda vermelha, sem sutiã. O que era sexy pra caralho, e se eu ficasse olhando por muito tempo me deixaria pronto pra outro round.

- Você é muito insistente - Ela sorri - Eu não toco faz um tempo...

- Não me importo, quero ouvir.

Levanto sem esperar sua resposta e levo-a comigo para dentro da sala ampla cheia de instrumentos.

- Harry, me empresta sua blusa pelo menos - Ela ri escondendo os seios.

- Você está com vergonha de mim?

- Não, mas...

- Então sem mas - Me sento na banqueta olhando a mulher parada sem saber o que fazer - Pode começar quando quiser.

Carolina me observa por um momento até avançar e pegar a flauta com cuidado a apreciando.

- Minta pra mim se odiar... - Murmura - Ou vai acabar com meu sonho de um dia poder tocar com a nona sinfonia.

Sorrio com seu jeito humorada, ansioso para ver aquilo.

Depois de trocar a piteira da flauta ela respira fundo antes de fechar os olhos.

E a partir daquele momento, eu ficaria vidrado no som que a modelo emitia através do instrumento. Sorrio por reconhecer aquela música, se eu não me engano era uma animação de algum filme famoso.

Seus dedos se moviam com maestria e agora de olhos abertos ela balançava levemente a cabeça, se soltando aos poucos. E eu me vi envolvido, envolvido até demais com aquela mulher a minha frente. Tinha tantas outras coisas que eu queria conhecer. Ela deixaria ou teria um momento de surto e esfriaria as coisas? Era incerto.

Carolina | HSWhere stories live. Discover now