"ᴛᴏᴅᴏs ᴏs ɢᴀʀᴏᴛᴏs ʙᴏɴs ᴠᴀ̃ᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴏ ɪɴғᴇʀɴᴏ"

Decisões importantes

Parte deste capítulo foi copiado do capítulo "Segredo" para dar continuidade no passado, a diferença é que as decisões de Jisung serão diferentes.

Boa leitura!

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No dia seguinte, Jisung acordou com o seu celular tocando e quando atendeu  viu que se tratava de mais um caso na delegacia e que pertence ao seu esquadrão, então o Han apenas se vestiu apropriadamente e saiu da casa entrando no carro e dando a partida.

Já tinha em mente que se tratava de Jimin.

Chegando no local que alguém havia dito pelo rádio comunicador desceu levando a mochila junto, parou bem ao lado de Bang Chan que está ao lado de Kim Seungmin, todos olhando para o corpo flácido e tão pálido como se não existisse sangue naquele corpo, a princípio não tinha nada que denunciasse uma agressão ou algum crime além do assassinato.

  — Ela não tem um pingo de sangue presente no corpo.- Seungmin disse primeiro, Jisung assentiu e encarou Bang Chan.

  — Essa é a consequência quando se manda largar um caso.- Jisung disse apenas para Chan ouvir e o mesmo se enfureceu.

  — Não foi ela que fez.

  — Também não foi o Know, por dois motivos meio óbvios.- Jisung Rebateu fazendo Bang Chan perder as palavras.– Ela precisa morrer.

  — Você não vai fazer nada com a Jimin.- Chan segurou no braço do Investigador literalmente o ameaçando. Jisung apenas sorriu.

  — Não vai ser eu, espero que esteja ciente disso. Muitos odeiam ela, querem aquele coração numa bandeja, principalmente a Alcatéia, então sugiro que me deixe solucionar o caso.

 Bang Chan não disse nada, apenas deu as costas e voltou para sua viatura, Seungmin levantou a sobrancelha numa clara pergunta que obviamente Jisung não respondeu.

O Han caminhou até o corpo, colocou uma das luvas descartáveis na mão e procurou pela mordida, quando achou fez questão de fazer um registro tirando uma foto, após isso procurou junto de Seungmin mais alguma coisa que incriminasse a Jimin.

  — Digitais.- Seungmin olhou para o Han que rapidamente ficou ao lado dele, o Kim usa uma caneta com luz florescente azul e apontou diretamente para onde tem as digitais.– Isso é uma pista muito importante.

  — Tem razão.- Jisung concordou analisando o tamanho das digitais.– Pelo tamanho, diria que é feminina.

  — Então não estamos mais lidando com Minho.- Seungmin continuou iluminando o local com a caneta até o Han pegar algo para passar a digital, após isso ele guardou num saquinho e colocou dentro da mala para depois guardar na mochila.

  — Não, até porque faz tempo que ele não aparece.- Jisung teve de encarar Seungmin para parecer estar dizendo a verdade, o Kim assentiu e fez sinal para seus internos buscar o corpo.

  — Eu não aguento mais ver essas mordidas.- Seungmin diz por fim.– Toda dia alguém diferente.

  — Tem perfil específico?- Jisung encarou o Kim.

  — Homens altos, sempre de cabelos pretos. Porém as mulheres estão sendo muito recorrente, principalmente como essa.- Seungmin apontou para o corpo que está sendo embalado para colocar dentro do furgão.– É tipo um fetiche.

  — Hmm…- Jisung desviou o olhar para o Céu, depois voltou a olhar para o Kim.– Obrigado Seungmin.

  — Por nada.- o Kim se virou e se juntou com a sua equipe.

Han foi em direção ao seu carro entrando no mesmo, os planos de descansar no final de semana indo para o ralo igual água.

Não sabia mais o que fazer, o que aconteceu ontem a noite foi demais para a sua cabeça.

Onde estaria Know agora?

Jisung balançou sua cabeça encostando no volante e deu um breve suspiro, não aguentava mais essas coisas sobrenaturais acontecendo, só queria casos mais tranquilos, onde não envolvesse vampiros matando pessoas.

– Creio que logo isso vai acabar.- Jisung levou um susto ao ouvir uma voz grave dentro do seu carro.

Se virou para trás levando um susto, dentro do seu carro esta um anjo porém suas asas estavam perdendo as penas aos poucos, dava para notar que a ponta das mesmas pareciam estar "apodrecendo".

– Quem é você? Como entrou aqui?- Jisung pergunta assustado.

– Calma, não vou fazer nada com você. Por enquanto.- O anjo sorriu de uma forma sarcástica se encostando no banco.– Me chamo Rafael, estou prestes a ser chutado do céu e vim para dizer que seu destino vai mudar.

– Como assim? - Jisung ficou em dúvida, até lembrar das suas cartas.– o que está acontecendo?

– Sua carta foi virada e saiu um Arcano. Bem, esse arcano sou eu.- Rafael deu de ombros dando mais um sorriso sarcástico. – Mas fique tranquilo, você não vai morrer.

– JunHui virou minhas cartas!?- Jisung diz inacreditado, como Jun teve a coragem de fazer isso sem avisa-lo?

– Foi para seu próprio bem. Bom, eu só vim avisar para tomar cuidado com as suas decisões, elas podem mudar seu destino de novo.- Rafael sorriu.– Conheci uma outra versão sua que não teve um final feliz, peço que tome cuidado com as suas palavras e ações, para essa versão não se repetir de novo.

– o que você está dizendo?

– Que o Know voltou no tempo para consertar as coisas. Anjos são atemporais, eu estive com vocês por um bom tempo. O filho de Chan deu mais uma oportunidade para o Know fazer as decisões certas, mas isso se aplica a você também, tudo que você fizer terá um impacto nas decisões dele.- Rafael explica fazendo o Han ficar estático e sem falas.– Agora tenho que ir, espero que quando eu cair vocês tenham tomado as decisões certas. Bom ver você novamente, Jisung!

E assim o Anjo desapareceu, deixando Jisung sem reação.

Então diversas imagens passaram na sua cabeça.

Dele morrendo durante uma operação na casa do delegado, ele acordando após meses sendo um vampiro, relembrando as atrocidades que MinHo passou após o mesmo mostrar o quarto dos pais.

Jisung sentiu uma forte dor de cabeça, fazendo ter tonturas.

Será que foi Rafael que fez essas imagens voltar a sua cabeça?

Se de fato o filho de Chan fez isso, quem de fato é o delegado? A criança também é uma criatura sobrenatural?

São tantas perguntas e poucas respostas.

Não conseguia lembrar de outros detalhes, somente as imagens que foram colocadas na sua cabeça.

Jisung precisa encontrar Know logo, para resolver esse imenso quebra-cabeça.