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Pov Abby Sink

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Pov Abby Sink

Andando de um lado para o outro na frente da porta da laranjinha, as coisas haviam ficado bem diferentes em casa depois que ela não quis dizer uma palavra com nenhum de nós, eu estou esperando que ela saia do quarto ao mesmo tempo que eu estou bem impaciente e preocupada com ela sozinha por bastante tempo lá dentro

- Laranjinha, abre a porta por favor - Digo dando alguns toques na porta do quarto dela

- Não adianta Abby, ela não vai abrir - quando Gustav disse isso a porta se abriu malmente, fazendo o garoto olhar pra mim seriamente

Abri a porta devagar com o quarto meio claro pela janela aberta, a garotinha estava deitada na cama com a boneca que ganhou do Georg, me sentei ao seu lado na cama devagar com uma cara triste e decepcionada comigo mesma

- Me desculpa, eu deveria ter contado - suspiro

- Eu te perdoo Abelhinha - A menor sorri e logo me dá um abraço

- Que bom - Abraço ela de volta - Eu te amo, sabia? fiquei preocupada esses dias todos que você ficou aqui sozinha - Digo enquanto acariciava o cabelo dela

- Eu só precisava pensar um pouquinho, uma amiga que eu fiz na escola me ajudou bastante enquanto eu estava longe de vocês - a menor corta o abraço e se ajeita na cama

- Eu fico feliz que tenha uma amiga tão legal assim - sorri para a menor e então a campainha toca

- Abby, está esperando alguém? - Gustav pergunta na porta do quarto

- Não que eu saiba, Tom não disse que viria aqui, nem o Georg - Olho pra ele confusa e então me levanto - Deixa que eu abro - digo indo em direção a porta e quando abri eu não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo - P-pai? - uma enorme onda de choque invadiu o meu ser

- Oi Abelhinha - O moreno sorriu gentilmente

- Papai!!! - A menor saiu correndo por trás de mim abraçando o homem alto

- Oiii minha pequena laranjinha - o homem diz com um sorriso largo no rosto enquanto carregava a pequena que o abraçava como se fosse a última vez

- Eu senti tanto a sua falta - A menor falava rouca por estar chorando

- Abby - ouvi a voz do Gustav me tirando do transe que eu havia ficado - Você tá bem?

- To, eu to bem - digo apressada

- Por que você sumiu? se não tinha outra família, então...por que você sumiu! - Gustav pergunta bravo mas ao mesmo tempo suas lágrimas caiam pelo seu rosto

- Ah, Gustav... eu errei, eu tentei fugir das minhas responsabilidades, queria curtir, me divertir - O homem suspira - Mas tudo isso era por que eu tinha uma mente imatura, meu jeito de muleque não tinha saído de mim quando vocês nasceram, eu sinto muito mesmo por ter sumido por esses anos - Ele diz abaixando a cabeça - Eu tentei encontrar vocês, mas eu não sabia onde estavam, sua mãe cortou qualquer contato comigo e eu não podia nem sequer mandar uma carta, me desculpa por não ver nenhum de vocês crescer da forma que eu deveria

𝘈 𝘣𝘢𝘣𝘢́ 𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘪𝘳𝘮𝘢̃𝘰 | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora