2009
PRESENTEA felicidade de ver que estávamos chegando na casa de Catarina era tão grande que eu nem poderia descrever. Eu por um momento poderia tocá-la, sentir seu perfume doce e beijar seus lábios macios. Sorri com a ideia. O motorista estacionou o carro e logo atrás vinha o carro de Peter e Helena que infelizmente nós acompanhavam. Desci do carro e vi que Victor estava na porta nós aguardando.
-Bernard, amigo! -Abraçou meu pai.
-Como vai, Victor? - Perguntou meu pai.
-Ótimo.
-William, tudo bem?-Me olhou.
-Tudo ótimo senhor Graham, e você?-Respondi sorrindo.
-Muito bem. -Sorriu também.
-Olá Victor querido. -Minha mãe cumprimentou-o.
-Boa noite, Isabel. -Sorriu simpático.
-Boa noite, Peter e Helena.
-Boa noite senhor Graham. -Disse Helena estendendo a mão para Victor e em um gesto de cavalheirismo a beijou.
-Boa noite, senhor Graham. -Cumprimentou Peter com um aceno.
-Bom, vamos entrar? -Disse abrindo as portas.
Eu imaginei que Caratina já estivesse me esperando dentro de casa, mas a procurei com os olhos e não a vi. Provavelmente deve estar se arrumando.
-Sua casa é linda Victor. -Helena elogiou.
-Obrigado Helena. -Victor agradeceu.
-Bom... onde está Catarina? -Minha mãe perguntou.
O senhor Graham parecia meio nervoso com essa pergunta e isso me preocupou.
-Ela infelizmente não pôde estar no jantar hoje. -Ele explicou.
-Porque? -Perguntei rapidamente.
-William! -Minha mãe me repreendeu por tal intromissão, mas não importava. Afinal tudo sobre Catarina era importante pra mim.
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O Homem Da Floresta
Horror... Como eu poderia ser amado sendo assim? horrível, um monstro, uma besta... eu me odeio por essa deformidade, na verdade a repulsa das pessoas por mim se tornou minha auto aversão, tudo isso antes dela... antes de conhecer ela... minha, pra sempre...