Prólogo 🌷

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Olá queridos estou de volta com mais uma adaptação espero ter vocês comigo durante esso caminho até o fim.

Amo vocês.

Boa leitura.

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Meu pai sempre me disse para acreditar nos meus sonhos. Mesmo sendo um ômega um pouco tímido e bastante antissocial eu acredito no amor, acredito que um dia poderei encontrar algum alfa que me ame e me respeite pelo que sou.

Desde o meu primeiro heat eu não vou mais à escola, tive aulas particulares durante toda a minha vida por escolha própria.

Fiquei apavorado com o que aconteceu naquele dia. Um alfa imundo pulou em cima de mim quando eu estava indo em direção ao banheiro, estava sentindo várias dores (o que é normal em um heat ) e meu desejo sexual aumentava de uma forma estranha. O alfa tentou me estuprar, ele estava completamente descontrolado. Por sorte a diretora interviu e meus pais foram chamados.

Depois desse acontecimento constrangedor, não consigo sair de casa, ao menos não sozinho. Comecei a fazer terapia, isso durou alguns anos.

Quando me formei no colegial conheci um ômega muito legal que trabalhava para o meu pai, o nome dele é Hongjoong. Ele era um ômega completamente diferente de mim, era bem seguro de si, carregava uma marca profunda em seu pescoço e parecia muito feliz com seu alfa.

Hongjoong e eu nos tornamos muito próximos, comecei a sair de casa com ele, conhecer coisas novas e pessoas novas... nunca deixei de ser vergonhoso, mas adorava quando meu hyung me mostrava coisas novas.

De um tempo pra cá, meu pai ficou doente, minha mãe nunca me disse ao certo qual a doença que meu pai havia adquirido, mas pediu para que eu fosse um bom menino e a ajudasse a cuidar do nosso alfa favorito.

Minha mãe era simplesmente maravilhosa, uma ômega esplêndida que adorava desenhar modelos de roupas, ela é a estilista particular da empresa do meu pai a Glamour Company.

Mas esses dias foram de partir o coração, quando recebemos a notícia que meu pai não aguentaria mais uma noite com vida, a doença estava o matando por dentro e por fora.

Minha mãe foi mais cedo para o hospital, ela disse que precisaria conversar com meu pai antes que ambos pudessem falar comigo, era um assunto realmente sério.

Eu estava nervoso, triste e literalmente deprimido. Eu amo meu pai, está me doendo tanto ter que aceitar sua morte assim tão de repente.

— Wooggie — Joong bate na porta do meu quarto — Você está aí?

Eu me levanto e caminho até a porta abrindo lentamente.

— Oi, Joong... — Ele não me dá tempo de terminar e me puxa para um abraço apertado — Você vai mesmo me sufocar?

— Desculpa, Wooyoung — Responde me soltando — Eu fiquei sabendo sobre seu pai. Sinto muito.

— Está tudo bem.

— Sua mãe me pediu para levá-lo até o hospital — Diz me olhando fixamente — Seonghwa acabou de sair de lá com San.

— San? — Questiono.

— Oh! Eu esqueci de lhe falar sobre ele, na verdade já falei mas não especifiquei. todos os mais próximos a Seong são meus amigos então... — Ele se confunde um pouco com as palavras — Isso não importa, vamos logo.

Ainda meio confuso com as palavras de Hongjoong eu o segui até seu carro e fomos juntos para o hospital.

O caminho inteiro foi puro silêncio, Hongjoong não deu uma palavra, creio que estava respeitando a minha tensão extrema.

Chegando ao hospital, a enfermeira nos levou direto para o quarto que meu pai se encontrava.

Entrando no local, minha mãe pediu para que Hongjoong ficasse comigo, pois a notícia que ela tinha para dar não era tão boa.

Mas o que diabos seria pior que a morte do meu pai?

Nada, eu suponho!

Mas é realmente uma cena triste de se ver. Meu pai fraquinho, deitado em uma cama hospitalar. Minha mãe ao seu lado, com seu rostinho inchado, olhinhos brilhantes por conta do choro... é horrível, meu coração fica tão apertado que não penso em fazer nada além de chorar.

— Meu filho — Meu pai chama fazendo sinal para que eu me aproxime — Eu preciso lhe pedir uma coisa.

— O que você quiser, pai — Digo com lágrimas nos olhos e segurando uma de suas mãos.

— Você lembra do que falei da última vez que nos vimos? — Questiona e eu assinto — Então, Wooyoung, eu sei que é algo totalmente errado de se pedir, principalmente a você, meu amor... mas você sabe que sua mãe não irá conseguir administrar meus negócios e...

— Sim, pai. Ela é uma estilista, esse não é o sonho dela — Meu pai me olha ainda sem jeito, e minha mãe começa a falar.

— Meu príncipe, seu pai está tentando dizer que... — Ela suspira pesadamente — Eu não poderei assumir, e você também não tem experiência para isso, concorda?

— Sim, mãe — Confirmo ainda confuso.

O clima estava ficando tenso, todos se olhando de forma amedrontada.

— Choi San  irá assumir os negócios de seu pai, meu amor. Mas para ele poder assumir, precisa se casar com algum representante da família Jung e... — Ela estava com receio de falar — Você é nossa única opção, filho.

Eu congelo na hora.

Tentei buscar os olhares de todos mas estava completamente perdido em meus pensamentos e com o corpo totalmente travado.

Eu? Me casar? Com um alfa que não conheço?

— Meu amor, me perdoe — Meu pai quebra meus pensamentos — Eu sei o quanto isso é terrível pra você, mas essa é a nossa única opção. Você sabe que eu jamais faria algo assim com você propositalmente, por favor me perdoe por lhe pressionar dessa forma eu... — O aparelho cardíaco começa a apitar alto e meu pai começa a se mexer descontroladamente na maca.

— Enfermeira! — É a última coisa que escuto antes da minha visão escurecer completamente e meu corpo amolecer em um desmaio repentino.

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Traços do Destino_WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora