No outro dia quando eu acordei, levantei da minha cama, coloquei uma roupa decente e quando saí do quarto fui em direção à cozinha.
Encontrei em cima da mesa um prato com meu bolo preferido, estava com muita fome então decidi logo pegar um pedaço e comi rapidamente. Depois de comer fui até minha mãe que estava lá colhendo tomates com seu chapeuzinho rosa e a dei um abraço
— bom dia mamãe! — digo enquanto a seguro com força em um abraço fofo
— bom dia meu amor — ela me abraça de volta e beija minha cabeça - como você está? Se sente bem?
— sim mãe, por que?
— nada não filho... — ela coloca a mão na cabeça — F-filho... Vá lá ver se o Kookie está bem..
— você tá bem mãe? Eu posso te ajudar a colher os tomates! eu ia me agachar para a ajudar mas ela me segurou e disse
— vá ver o coelhinho... Não quero que ele morra
— ta bom mãe... — então eu entro casa confuso por ela tocar no assunto de morte e ao chegar no meu quarto, procuro Kookie por vários lugares até o achar no cantinho do guarda roupa
Eu sorrio e o pego no colo, logo o colocando em cima da cama e fazendo umas carícias em sua cabeça
— o que você estava fazendo ali? Não fique eu cantos, pode ter fungos! — ele meche o fucinho em resposta
Eu levo Kookie até o quartinho dele e coloco ele em frente ao seu potinho de comida, onde tinha algumas frutinhas frescas e um matinho, também havia uma vasilha com água
Então volto até minha mãe que terminava de colher os tomates e acena vá para mim com um sorriso. Vou até ele e de repente uma borboleta enorme e azulada vem em minha direção, eu saio correndo dela e gritando
— MÃE SOCORRO! — ela ri e começa a correr também
— calma filho! Ela não vai te comer! — minha mãe corre atrás de nós (eu e a borboleta) até que uma hora ela consegue capturar a borboleta com uma caixinha rosa
Eu me deito no chão tentando recuperar o fôlego depois de correr uma maratona apenas para fugir de uma borboleta. Minha mãe ri e abre a caixa, então pega a borboleta com um dedinho, ela sempre consegue pegar todas as borboletas, as borboletas amam ela
— Essa coisa tava me perseguindo! —
Eu falo apontando para a borboleta— é uma borboleta de Morpho... São lindas... — minha mamãe admira a borboleta antes de deixá-la em cima de uma flor
Eu me levanto do chão e pego a cestinha que havia os tomates que minha mãe tinha colhido, ajudando a leva-los para dentro de casa. Quando entramos, minha mãe me agradece, vai para o quarto dela e fecha a porta
Então eu aproveito para ir até Kookie e dar algumas cenouras e frutinhas para ele
Mais tarde, eu estava na cozinha com minha mãe, ela estava fazendo minha comida preferida, lasanha, e eu estava ajudando com o suco
— Não vai confundir o açúcar com o sal igual da outra vez — ela me disse com um sorrisinho
— não precisava me lembrar disso... — eu confiro se não confundi os potes e continuo fazendo o suco
Depois de uma hora, minha tira a lasanha e eu vejo suas mãos tremendo ao segurar a bandeja pesada, então rapidamente coloco uma luva e a ajudo a colocar a bandeja em cima da mesa e desligar o fogão. Antes que pudesse me agradecer, ele se encosta na parede e eu vejo que começa a suar
— mãe? O que você tem? — eu coloco uma mão na testa dela e vejo que ela está quente
— minha pressão caiu... Só isso — ela sorri fraco
— você tem certeza? — eu guio ela até o sofá e seguro sua mão até que...
Ela solta minha mão e fecha os olhos, caindo deitada no sofá. Meus olhos enchem de lágrimas enquanto tento sacudi-la e acorda-la
— Mãe? Mãe! Acorda mãe! Mãe não faz isso comigo! Por favor! — eu a abraço desesperado sem saber o que fazer, meus olhos vão até o telefone mas não sabia o número de ninguém, então apenas choro
Choro até ouvir um barulho de uma caminhonete lá fora, deve ser a caminhonete dos vizinhos que nunca estão, então eu corro para fora de casa até achar um garoto de cabelos pretos, baixinho, e que parecia ter minha idade. Eu corro até ele com os olhos cheios de lágrimas e falo
— por favor me ajuda! Minha mãe desmaiou! — os pais do garoto escutam a conversa e rapidamente pegam um celular para ligar pra ambulância, jimin não sabia que existia um celular daqueles mas não foi importante no momento
Enquanto o pai do garoto ligava pra ambulância, a mãe dele correu até minha mãe e tentou checar se ela estava respirando ou se estava vida. Enquanto o garoto me abraçou e tentou me acalmar
— Calma, ela está viva, ela vai ficar bem. Meu nome é Yoongi — ele me dizia mas o choro continuava vindo de mim, minhas mãos tremiam e eu não conseguia olhar para nada nem pra ninguém, principalmente para minha mãe ali desmaiada, apenas abraçava o garoto com força, tentando encontrar um pouco de conforto, mesmo que com alguém desconhecido
Após alguns minutos, ouvi uma sirene ensurdecedora e umas luzes, então alguns caras colocaram ela numa maça e eu soltei yoongi para ir até um deles e perguntei
— posso ir com ela? Por favor! — meus olhos continuam lacrimejando
— claro garoto, venha — ele me ajuda a subir na parte de trás da ambulância e eu pego a mão da minha mãe que continuava desmaiada na minha frente
— por favor não me deixe mãe... Eu só tenho você...
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:(
Rsrs
Foi o maior capítulo até agr
Sim, é triste
Não me matem
Kkk
Vou tentar fazer uma playlist tbm
Alguma música que vcs acham que combina?
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O Menino Do Campo - Jikook
FanfictionPark Jimin era um menino que desde criança nasceu e viveu numa casinha em um campo, bem afastado da cidade, sua mãe nunca deixou que ele conhecesse a cidade, nem muitas pesssoas, por conta de um trauma, ela até contratava professores particulares pa...