Capítulo 21

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Clara respirou fundo quando ele começou a se enfiar dentro dela. O membro avantajado abriu caminho no canal estreito.
— Me avise se doer.
— Unhum.
Ela sentiu uma pressão forte, mas não reclamou. Queria se dar toda para Cedar.
— Ah... - ele exalou. — Tão molhada e apertada...
Cedar empurrou mais e ela se sentiu sendo aberta. Ele era tão quente e grande... Soltou um gemido e ele parou.
— Está sentindo dor?
— Só um pouquinho.
— Vou parar.
— Não, Cedar... Eu quero.
Ele continuou e Clara inspirou fundo. Quando ela se sentiu toda tomada, Cedar parou, respirando profundamente.
Clara notou sua respiração pesada.
— Cedar?
— Preciso de um instante.
— Por quê?
— Preciso me controlar.
Ela sentiu as mãos trêmulas em seus quadris e, por um ínfimo momento, sentiu medo.
Devagar, ele voltou a se mexer. Puxou o pênis até quase sair dela e empurrou até ela sentir-se toda preenchida. Recuou novamente e dessa vez mais rápido.
Clara gemeu, impressionada com a sensação de tê-lo dentro dela. Mais cedo sentira apenas dor, mas agora apenas um leve incômodo.
— Ah, minha Clara, você é uma delícia.
Pouco a pouco Cedar acelerava o ritmo dos quadris. Clara gemia a cada penetração, começando a sentir prazer.
Ele apoiou uma mão ao lado da dela e inclinou-se até o peito cobrir suas costas, a outra mão foi para seu púbis. Acariciou os pelos ali e a abriu. Clara arquejou quando um dedo encontrou seu clitóris, enquanto ele arremetia com mais força.
— Ai...
— Te machuquei?
— Não. É que tudo está muito gostoso.
Cedar aumentou a velocidade dos movimentos, entrando e saindo dela com mais vigor. Clara sentia um ardor na vagina, mas não queria que ele parasse. Ela nunca se sentira tão mulher.
Sentira desejo por Cedar desde o primeiro momento em Homeland III. Sonhava com ele, se tocava murmurando seu nome e em diversos momentos desejara pular em seus braços. Agradecia por não haver encontrado um homem com quem quisesse transar, porque aquele homem tinha que ser o que a estava possuindo no momento.
Cedar acelerou os movimentos e ela abriu mais as pernas procurando dar mais espaço para ele. O dedo em seu clitóris a estava deixando louca e, como mais cedo, dividida entre o prazer e a dor. Mas o prazer estava ganhando.
Se Cedar tentava se controlar,  estava começando a perder. Ele gemia, grunhia, arfava enquanto estocava mais forte e profundo.
Clara sentiu o fogo começar em sua intimidade. Ondas e ondas de calor que vinham do membro de Cedar, da mão que a acariciava.
— Cedar...
— Doçura...
— Eu não aguento.
— Está sentindo dor?
— Não, amor, não.
Cedar bateu mais fundo e ela gritou, seu corpo se projetando para a frente. Ele parou de acariciá-la e passou o braço por sua cintura, segurando-a.
Clara sentiu a pele suada sobre a sua, a vagina sugando-o, a força dos quadris dele na sua bunda, as bolas batendo contra a sua vulva... O prazer forçou-a a empinar a bunda, buscando mais dele.Respirou pela boca, buscando ar.
Então, sem esperar, o gozo veio. Deu um grito agudo, desesperada com a explosão em sua vagina, com a sensação de ser rasgada por dentro.
Como se estivesse apenas esperando por aquilo, Cedar rosnou, arremeteu uma última vez, espremeu-se contra ela e uivou. Clara teve certeza que se não tivesse gozado o faria naquele momento. Sentiu uma pressão na sua abertura e ele pareceu inchar dentro dela, enquanto ejaculava em jatos quentes.
Cedar estremeceu contra sua bunda e a soltou. O peso dele a fez se deitar, ele respirando ruidosamente em sua orelha. Gemeu, exausto, se apoiando nos braços.
— Não se assuste, eu incho no final. - ele sussurrou. Clara não conseguia falar. Respirava com força, suas costas cobertas pelo suor dele. — Pequenina?
— Hum?
— Você está bem?
— Unhum...
— Fale comigo.
Clara virou o rosto e ele a olhava.
— Estou bem.
Cedar beijou seu rosto.
— Estou te machucando?
— Não. Adoro seu peso em mim. - ele deitou de lado e a levou junto.— Tudo em você é gostoso. -  ele riu, reverberando nas costas dela. Clara acariciou o braço que a aconchegava. — Quanto tempo... o inchaço...
— Uns três minutos. - ele beijou sua nuca. — Está te incomodando?
— Não, mas é diferente.
Ele esfregou o nariz em seu rosto.
— Diferente ruim?
— Diferente bom. - ela respondeu, gostando do carinho.

Cedar pensara em voltar a possuir Clara desde a tarde. No jantar com ela procurara se concentrar no que dizia e não na boca gostosa, nos seios durinhos.
Terminara o serviço  com pressa, correra para casa e tomara um banho quente, relaxando o corpo para tê-la.
Entrara no dormitório sob o olhar de algumas fêmeas; compartilhara sexo com algumas ali e sabia a fama que tinha entre elas. Sempre sério, contido.
Cedar não  se importava. Sabia o quanto lhe custava se manter sob controle; extravasava sua energia no ginásio e,  às vezes, compartilhando sexo. Nunca se abrira emocionalmente com nenhuma fêmea. Seu grande amor era a ONE.
Clara era... Não sabia o que ela era; queria apenas estar passar tempo ao seu lado. Queria em cada minuto do seu dia.
Compartilhar sexo mais cedo fora um ato de autocontrole; nunca se contivera tanto. Ela fora tão corajosa... Sabia que sentira dor também da segunda vez, porém ela mostrara que queria ser possuída por ele.
Era tão pequena, tão macia...
Saiu de dentro dela com cuidado; não queria que seu sexo ainda duro a machucasse. Clara se virou e ficou de frente para ele. Acariciou seu rosto e sorriu.
— Estou me sentindo tão bem...
— Não está sentindo dor?
Ela se aconchegou.
— Estou um pouquinho dolorida... Mas valeu a pena.
— Valeu?
— Tudo com você vale à pena.
Cedar olhou o rostinho. A desconfiança por humanos não existia com Clara. Ele ansiava em estar com ela.
— Não fui muito duro?
— Você estava se controlando.
— Sim.
— Teve medo de me machucar?
— O sexo dos espécies é muito intenso. Nossas fêmeas estão acostumadas, mas você é delicada.
— Então não foi bom para você.
Cedar a encarou.
— Foi muito bom para mim. Só não queria te machucar. - ela beijou o peito dele, arrepiando-o— Quero que se acostume ao meu tamanho.
Clara deu beijinhos no seu peito, fazendo uma trilha até o pescoço.
— Então quero me acostumar rápido.
Cedar enfiou uma perna entre as dela.
— Teremos todo o tempo.
Ela lhe olhou com tanto carinho que ele sentiu um aperto no coração. Não gostava de humanos, não confiava neles, porém como não sentir apenas afeto por aquela pequena humana em seus braços?
Ficaram conversando até ela não aguentar ficar mais de olhos abertos. Clara fechou os olhos, usando seu braço como travesseiro.
Cedar ficou as últimas horas daquela noite apenas a observando, passeando a mão por seu corpo. Sentiu a posse se firmando em sua mente. Clara era sua para cuidar e proteger.
Minha.

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