Capítulo 36

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Deitada no sofá, Clara se submetia a mais uma sessão de Cedar tentando sentir o cheiro do bebê. Ela ria da frustração dele.
— Este bebê está se escondendo de mim.
— Ele está quietinho. É o seu faro que não está funcionando.
— Meu faro é muito bom.
— É mesmo?
— É, sim. - ele desceu pelo ventre dela. — Por exemplo, seu cheiro mostra que você tem um tremendo tesão por mim.
— Hum... Seu faro é muito bom mesmo.
— É, sim.
Cedar puxou o short e a calcinha para baixo e soprou os cabelinhos do púbis. Ajoelhou-se à sua frente.
— É um cheiro delicioso.- beijou-a ali. — Erga os quadris. Clara não se fez de rogada. Levantou a bunda e ele tirou seu short e calcinha. — Hum... Além de cheirosa, é bonita.
Ele enfiou a língua entre os grandes lábios e Clara abriu as pernas, sabendo que sentiria muito prazer. Seu companheiro degustava a carne úmida como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo.
Ela fechou os olhos e usufruiu do que lhe era oferecido. Cedar chegara em casa antes das 9 da noite e passaram um tempo só curtindo a ideia de ter um bebê. E agora... Que delícia!
Naquela semana precisara convencer seu companheiro que sexo não faria mal ao seu filho, porém ele insistira em ir mais devagar. Ela não sabia se era da gravidez, mas a sua libido estava nas alturas.
Fechou os olhos quando ele segurou os seus seios. Cedar era sempre tão atencioso e generoso!
— Ai, amor, que bom... Que delícia...
Ele lambia, chupava e sugava o clitóris fazendo-a gemer alto e rebolar em sua boca.
Cedar massageou os seus seios e ela cobriu as mãos dele com as suas.
— Isso, Cedar... Isso!
Clara ergueu as pernas e colocou sobre os ombros dele e abriu os olhos quando sentiu o orgasmo se aproximar. Já não mais gemia, gritava, enquanto ele chupava seu clitóris com mais força.
Ergueu os quadris quando o clímax chegou fortemente, seu grito ficando mais agudo.
Cedar deixou seus seios e segurou sua bunda, enquanto ela estremecia com o gozo. Puxou-a para a beira do sofá e abriu as calças.
Ele encaixou o pênis na entrada da sua vagina.
— Vem, amor, vem!
— Você me quer?
— Sempre! Sempre!
Ela arfou quando sentiu o pênis penetrá-la. Cedar segurou sua bunda e meteu nela. Clara segurou-o pelos ombros e beijou sua boca. Ela amava aquele homem demais!
A cada arremetida, ela o beijava com mais força. Percebeu que ele estava se controlando e deixou sua boca.
— Mais...
— O bebê.
— Ele está bem... Mete gostoso, por favor!
Cedar a olhou claramente preocupado e Clara passou as pernas ao redor dele.
— Fêmea, você está me provocando.
— Então se solte, meu macho!
Puxando-a mais contra ele, Cedar estocou com mais vigor. Rosnou para ela e Clara sabia que ele estava prestes a gozar.
Ele a olhou com os olhos muito escuros. Gemia e rosnava, segurando-a firme.
Clara não conseguia afastar seus olhos dos dele. Sentia um imenso prazer, era verdade, mas transbordava de amor pelo pai de seu filho.
— Minha. - Cedar grunhiu.
— Sou sua, amor!
— Toda minha.
— Eu sou! Eu sou!
Com o polegar Cedar começou a esfregar o clitóris quando seu pênis começou a inchar. Ela não aguentou mais. Sua vagina se apertou e ela gritou, arrebatada pelo orgasmo.
Ele rosnou alto e gozou também , seus jatos fortes inundando-a.

Cedar se preocupava com a gravidez da sua mulher; tentava se controlar o máximo possível quando compartilhavam sexo. O que o atrapalhava era que sua fadinha o provocava sempre a se soltar.
Ele pesquisara e realmente os médicos garantiam que o sexo era seguro, porém ele gostava dos movimentos mais fortes. Daí tentar se controlar.
Naquela hora, ele perdera mais uma vez a batalha contra ela. Clara o abraçou, descansando a cabeça em seu peito. Arfava, puxando o ar com força.
Cedar a segurou com cuidado e se ergueu, sentando no sofá. Clara descansou o corpo sobre ele.
Ele gostava da excitação antes do sexo, gostava da transa e gostava do gozo. Aquele momento com Clara, no entanto, aquecia seu peito. Ficava emocionado com a entrega dela e seu carinho depois do clímax.
Uma fêmea espécie apenas toleraria o tempo que estivesse presa a ele, contudo Clara fazia daquele momento algo muito especial. Dava beijinhos em seu pescoço, esfregava o rosto no dele e, às vezes, murmurava canções de amor.
Depois de alguns minutos, seu pênis desinchou, porém continuaram abraçadinhos, curtindo juntos aquele momento.
— Hum... Você está tão quietinho... - comentou, beijando o seu rosto.
— Estou pensando que você é uma provocadora.
— Eu? Só peço para você se soltar.
— E quando parará com isso?
Clara bateu na testa com um dedo.
— Um dia antes.
— Do quê?
— Do bebê nascer.
Cedar gargalhou, feliz com a sapequice dela. Clara afastou o rosto e o encarou com uma expressão engraçada.
— Eu descobri!
— O quê?
— O nome do bebê!
— Descobriu como?
— Sua risada. - Clara sorriu. — É linda.
— O nome do bebê será risada?
— Não, bobinho. Mas será diferente.
— Como assim?
— Risada ou riso em hebraico é Isaac. É um nome bíblico e tem um grande significado.
— Risada?
— Existiu uma mulher chamada Sara que ouviu um anjo dizer que ela engravidaria. Ela era muito idosa.
— O seu macho era espécie?
— Engraçadinho. - beijou o nariz dele. — Ela riu quando ouviu e depois colocou o nome do bebê de Isaac. Nossa vida é tão feliz, tão perfeita que eu sinto vontade de rir de tanta felicidade.
— Você quer este nome?
— Se você aceitar...
— O nome do bebê será significativo.
— Sim.
Cedar parou para refletir. Isaac era um nome humano e alguns do seu povo poderiam estranhar, mas Clara parecia tão feliz.
— Será diferente de todos os nomes.
— Já existem o Paz, o Bravo, o Presente, o Floresta,,o  Salvação...  Você acha o nome do nosso filho tão diferente assim?
Cedar riu. Sua fadinha era muito espirituosa.
— Isaac é um bom nome.
Clara passou os braços por seu pescoço.
— Ai, amor... Todo mundo vai ouvir o nome dele e pensar o quanto somos felizes!
Ele a beijou, vendo como era fácil fazê-la feliz.
Ergueu-se e caminhou para o quarto.
— Quer tomar um banho?
— Só se você me der.
— Dengosa.
— Sou mesmo.
Passaram os próximos minutos debaixo do chuveiro e Cedar a lavou pedacinho por pedacinho.
— Você escolheu bem o nome do nosso filho.
— Obrigada.
— Slade colocou o nome do filho do lugar onde foi concebido, Forest. - sorriu para ela enquanto enxaguava o seu corpo. — Imagine se você quisesse que o menino se chamasse Ducha.
Clara jogou a cabeça para trás e riu muito. Cedar teve a certeza absoluto que Isaac era a escolha perfeita de nome para o seu filho.
Teriam anos e anos para rirem

CEDAR: Uma história Novas Espécies 5Where stories live. Discover now